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Lia Sérgia Marcondes |
Nesta mesma época, a TV aberta brasileira exibia, sem pudor, crianças imitando danças erotizadas de grupos como “É o Tchan” (e ninguém parecia achar estranho). Nas tardes de domingo, mulheres quase nuas, fantasiadas como se tivessem saído de um sex shop, ocupavam a tela. Tiazinha, Feiticeira, concursos de camisetas brancas molhadas, disputas pela “maior bunda”, e até versões “mirim” de grupos de pagode cantando letras de duplo sentido impróprias para menores.