quinta-feira, 14 de março de 2013

A festa

 irresoluto,
refutei o lógico.
me despi do trágico,
mergulhei no mágico,
e entre dois pontos
duvivei.

e meu sorriso
feriu meu silêncio,
meu nojo, meu asco,
e vi que meu sangue
(sangue do teu sangue)
tem um gosto amargo.

e, saltibamco,
cavalguei roletas
-carrosséis de prótons -
de cavalos loucos
(carnaval de mágicos)
de valquírias ébrias
e em redemoinhos
comecei
de novo
a festa!

Outran Borges do livro A Verdade o tempo e outras mnentiras

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