Desde que Garrincha inaugurou a lenda no futebol brasileiro, em 1958,
na Suécia, e Pelé tornou imortal até os gols que perdeu na Copa de 70-
como o espetacular e incomparável drible de corpo no goleiro
Mazurkiewicz, do Uruguai- o futebol brasileiro se
manteve como o maior produtor de dribles, e vencedor mundial. Por isso,
toda vez que entra em campo, colocando o Brasil de chuteiras, esperamos
raça e glória; entrega e vitórias. O brasileiro é implacável com as
derrotas, até mesmo quando são empates.
Hoje, diante da Suíça- fenomenal especialista em queijos, chocolates e
contas bancárias secretas-, a mítica não entrou em campo e o espetacular
resumiu-se ao belo gol de Felipe Coutinho. Ao treinador faltou a
criatividade de mudar o estilo do jogo, já que as substituições
renovavam o fôlego, preservando o estilo; a Neymar faltou corresponder
ao que vale e a sua responsabilidade; ao time, regularidade no
desempenho; à defesa, melhor posicionamento e ao goleiro chegar junto em
bola na pequena área.
Não houve pênalti; Miranda não conseguiria saltar na bola do
gol, com ou sem empurrão. Não importa que os outros também foram mal na
estréia. O que interessa é que o Brasil de hoje foi uma fake-news.
Esperamos que sirva de lição para o próximo jogo: quando o Brasil entra
em campo, a lenda deve ir junto.
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