quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Publicitário e compositor Antonio Miranda lança livro de estreia na Confraria do França



Realidades duras e ‘causos’ memoráveis, todos narrados com humor, é o que propõe o publicitário e compositor Antonio Miranda, 72 anos, em seu livro de estreia: ‘O que não me sai da lembrança – Muitas verdades e algumas mentiras em desordem cronológica’ (P55 | 95 páginas | R$ 30). Com orelha assinada pelo escritor e roteirista Victor Mascarenhas, prefácio do maestro Almir Medeiros e contracapa do poeta e publicitário Carlos Sarno, a obra será lançada no dia 9 de outubro, às 18h, na Confraria do França (antigo Extudo), com entrada gratuita.

Sem se preocupar com a cronologia dos fatos, Miranda compartilha com o leitor episódios vividos por ele que ambientam a própria história do Brasil. Estão lá vivências com personalidades como Caetano Veloso, Fernando Faro, Rogério Duprat, Adoniran Barbosa e Damiano Cozzella, além de participações em festivais de música e peças de teatro “em um período muito difícil, pós-AI5, quando a gente tinha que falar por linguagem cifrada”, destaca Miranda.
“É importante tornar público o que a gente viveu, inclusive a própria censura no período em que estava sendo instalado no Brasil o sistema Paulo Freire de alfabetização. A memória tem que ser registrada para que mais pessoas tomem conhecimento”, explica o autor, que foi provocado pelo maestro Almir Medeiros a colocar no papel as histórias que sempre compartilhava.
Definido pelo autor como um livro de “episódios vividos, com floreios e molduras verbais que enfatizam a verdade”, O Que Não Me Sai da Lembrança reúne 51 histórias que têm o bom humor como marca. “Até tratando de coisas sérias, eu procuro me divertir. Você não tem que eliminar o otimismo, nem puxar as coisas pra baixo, mas contar vivências e coisas duras mas de uma forma que você resista. Fica mais divertido, menos rancoroso. Resistir sempre”, finaliza.

DEPOIMENTOS DE QUEM JÁ LEU:
“O livro é muito saboroso de se ler. Recebi no meio de tarde e garrei nele. Li inteirinho. É delicioso, leve, bem-humorado e muito bem escrito. Belo volume de crônicas de vivências e convivências. Algumas, como ‘Virgem de novo’ e ‘Achou é seu’ são antológicas” – Escritor, jornalista e poeta Luis Pimentel
“Mirandinha nos leva para passear pelas suas lembranças e histórias, sem ligar para cronologia e sem censura. Sem culpa e sem se levar a sério. Sem lenço, sem documento e sem esconder o jogo. Como uma boa conversa fiada entre ele e seus tantos amigos, muitos deles presentes nas páginas deste livro” – Escritor e roteirista Victor Mascarenhas
“O Miranda é daqueles sujeitos de boa conversa, bom de garfo (assim como eu), um grande compositor, um grande publicitário e, ainda de quebra, toca saxofone nas horas vagas. (...) Eu sempre adorei ouvir suas histórias, falando de alguns personagens marcantes na sua vida, numa narrativa absolutamente cativante, como é próprio dos seus textos” – Maestro Almir Medeiros
Escreve que nem bordasse/Numa colcha de histórias/Saudades, ironias, abraços/Seus retalhos de memória/De quem sabe pelo dom/Que tem de melodiar/Que só o silêncio conta/O que o som não sabe contar” – Poeta e publicitário Carlos Sarno (em cordel)

BREVE BIOGRAFIA
Filho de Baixa Grande, Bahia, em Feira de Santana foi criado. Estudou na Escola de Teatro da UFBA. Subiu no palco como ator e, como diretor, outras pessoas subiram por ele. Compositor, gravou dois álbuns: Catálogo de Canções e Desclassificado. Em Cachoeira, filmou Etérito, em Super 8, que conquistou Menção Honrosa no Festival de Curta-Metragem de Guido Araújo, em 1974. Quando a TVE Bahia entrou no ar, foi seu primeiro gerente de produção. Na propaganda, foi diretor de criação, redator, profissional de marketing político e um dos fundadores da Artecapital Propaganda.

Serviço
O quê: Lançamento do livro ‘O que não me sai da lembrança – Muitas verdades e algumas mentiras em desordem cronológica’ (P55 | 95 páginas | R$ 30), de Antonio Miranda
Quando: Quarta-feira (9 de outubro), às 18h
Onde: Confraria do França (antigo Extudo). Endereço: Travesa Lydio de Mesquita, 43 – Rio Vermelho
Entrada gratuita

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