sexta-feira, 17 de julho de 2020

Comprovação científica
         O citrato de Sildenafil, foi desenvolvido para tratar hipertensão e angina. Mas a partir dos primeiros testes clínicos, os homens descobriram rapidamente um efeito inesperado: a melhora de suas ereções. O que era um medicamento para tratar hipertensão e angina se transformou da noite para o dia em um remédio para curar impotência sexual masculina, e começou a ser usado largamente sem nenhuma comprovação científica da sua eficácia. Mesmo medicamentos largamente utilizados são constantemente avaliados pela ciência e é assim que esses medicamentos vão evoluindo e melhorando as respostas à suas utilizações no tratamento de doenças.


Com provação científica I
O quinino, extraído da quina, é uma substância utilizada no tratamento de malária e arritmias cardíacas. Mesmo descoberta a sua eficácia em tais tratamentos há cerca de 100 anos, ainda continuam os estudos sobre a sua melhor aplicação e sobre como reduzir a resistência da doença ao tratamento e como reduzir algumas arritmias cardíacas que podem (ou não) acometer pacientes submetidos a ele. O quinino é também utilizado como flavorizante da água tônica. Isso tudo quer dizer que se uma pessoa esperar “comprovação científica” para combater a gripe causada pelo corona vírus, vai morrer esperando. “Eu prefiro viver empiricamente, do que morrer cientificamente” (Dr. Vladimir Zelenko, médico)

Certezas e dúvidas
         A vida é sempre cheia de certezas e dúvidas. Quando era jovem eu tinha muitas certezas, e era de esperar que elas se confirmassem com o passar do tempo. Mas, vejam, eu hoje sou cheio de dúvidas. Porque descobri que nada no mundo é constante. Tudo está sempre mudando. Mas, por melhor que isso venha a ser, a maioria das pessoas parece não querer que o tempo passe e que novas descobertas científicas e filosóficas mudem ideias, comportamentos e atitudes diante da vida. Algumas chegam ao absurdo de tentar modificar narrativas para que a história, os fatos, se adequem às suas ideias e ideais. É o que vejo acontecer com professores, historiadores e filósofos que vivem desesperadamente tentando reescrever as narrativas nestes campos do conhecimento humano, simplesmente porque vivem fora da realidade. Como não se adequam a ela, tentam modificá-la ou reconstruí-la à sua imagem e semelhança, como se isso fosse possível. Podem até conseguir, por algum tempo, mas, como disse Shakespeare, “a verdade será sempre a verdade através dos tempos”.

Carnajão?
         Estes grandes eventos populares como Carnaval ou festejos juninos, têm origem em pequenas comemorações comunitárias, e tinham na espontaneidade e criatividade o seu ponto forte e agradável. Como sempre, o mercado viu ali uma oportunidade e o que era espontâneo e criativo perdeu a graça e a originalidade, sendo substituído por festas meramente mercantis com manifestações coletiva padronizadas, movimentando uma máquina gigantesca de fazer dinheiro para pouco e moer os sentimentos e reputações de muitos. É algo nocivo e viciante, a tal ponto, que mesmo sabendo o mal que nos causa, não conseguimos nos livrar. Na pandemia, os governantes mais sensatos e comprometidos com a saúde pública, cancelaram os festejos carnavalescos e, depois, os festejos juninos. Aqueles que não cancelaram tais eventos, viram seus lucros traduzidos em desemprego, recessão da economia e morte de milhares de pessoas. Mal entramos no recuo da pandemia, e nem sabemos como será a retomada da economia, e o prefeito de Salvador, ACM Neto, já fala em fazer o Carnaval de Salvador em junho de 2021. Seria o Carnajão? O pior é que tem gente que apoia a ideia. Alguns, porque vislumbram lucros, outros por simples irresponsabilidade. E quem morrer é quem vai perder a vida.

Mesma coisa uma ova
         Se você que leu a nota anterior está aí pensando em me sacanear porque acha que morrer e perder a vida são a mesma coisa, sinto desapontá-lo, mas você está errado. Conheço muita gente que já está perto de morrer, mas não viveu a vida. Perdeu. Perdeu tudo que a vida poderia ter lhe dado porque cuidou mais da vida dos outros do que da própria, gastou suas emoções com rancores, maus humores, violências e tudo que a vida tem de ruim, e não construiu nada. Não amou, não se alegrou, não teve olhos para ver quanta beleza havia à sua volta, desde o cantar de um passarinho a um belo por do sol ou noite de luar na praia ou no sertão. Não viu as cores das flores, a vibração da vida na natureza, as delícias do vento acariciando seu rosto, o amor intenso, sincero e verdadeiro de um ser amado. Não se emocionou com o afeto de filhos e netos, não se deliciou com uma boa bebida, uma tragada de um bom charuto, uma comida bem temperada e cheirosa. Não se arrepiaram ao som de uma bela melodia. Esses já perderam a vida e agora só lhes resta morrer. E pelo pouco que realizaram e pelo pouco ou nada que ainda podem realizar, poderiam muito bem nunca ter existido. Ninguém sentirá falta deles.

Sinceramente
         Alguém aí ainda leva a ONU a sério? Acredita no que a China diz?
Acha que a França é culta? Compra relógio e canivete suíço? Gosta de comida chinesa? Quer ir pra Disneylândia? Gosta de TV aberta? Tem medo de Mula sem cabeça?

Independence Day
         Quando eu era bem jovem ouvia falar da sabedoria de Confúcio, dos  seus valores éticos, espirituais e familiares. Via a China como uma coisa distante, longe da nossa realidade ocidental, era, para mim, algo distante, misterioso e fora do nosso contexto. Aí veio Mao Tse Tung e fez a revolução chinesa instituindo o Marxismo como regime político que, se a princípio foi bom, logo se viu que era um grande equívoco, embora até hoje ainda exista quem ache que não. O fato é que o comunismo marxista só serviu para que ditadores travestidos de democratas fizessem suas revoluções particulares e escravizassem as populações. Vejo a China hoje com uma nuvem de gafanhotos que destrói tudo por onde passa, exaurindo os recursos naturais e deixando atrás de si um deserto. É que nem os alienígenas do filme Independence Day, que invadem planetas, exterminam os habitantes, consomem tudo e depois vão embora para invadir outros planetas, deixando um rastro de destruição. Eles não cuidam nem de si mesmos nem do ambiente onde vivem. Procriam como gafanhotos e pouco se importam se desse jeito irão destruir a si mesmos. Ainda bem que grandes Nações já estão se levantando para formar uma frente de combate para impedir o avanço desses gafanhoto destruidores. Será o Independence Day do Ocidente.

Inauguração
         Depois de seis anos de promessas, finalmente foi inaugurado no dia 15 passado o Hospital Clériston 2. E, como não poderia deixar de ser, com muita festa, muito discurso e muita promessa, afinal, teremos eleições municipais em novembro.
 
Próximo encontro
         A pandemia começa a recuar, e nós já temos um lugar marcado para o nosso reencontro com amigos e familiares.

Dica musical
A minha dica musical de hoje é What a wonderful World. Cantada e comentada por Louis Armstrong. Eu sempre achei que ele cantava essa música com uma expressão de ironia no rosto. Talvez porque ele não achava o mundo tão maravilhoso assim. Até que encontrei essa gravação onde ele afirma que o mundo é maravilhoso sim. E nestes tempos apocalípticos meus pensamentos me remeteram a duas opiniões. Uma de Raul Seixas, onde ele diz que vê o planeta como um cachorro, que “quando não aguenta mais as pulgas, se livra delas num sacolejo”. E outra de Luiz Carlos O’ Bravo que diz que se houver uma guerra mundial atômica, será a primeira vez em que o agente causador da doença (nós) promoverá a cura”. Sim. Porque a Terra é uma joia do vasto universo. Um planeta lindo e com todas as condições de abrigar vidas como nós as conhecemos. Mas nós temos nos esforçado bastante para destruí-lo. Mas a Terra sobreviverá, como sobreviveu ao meteoro que extinguiu os dinossauros. Mas nós, não.


Philosopher
“Tudo aquilo que o homem ignora, não existe para ele. Por isso o universo de cada um se resume no tamanho do seu saber”. (Albert Einstein

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Por hoje é só que agora eu vou ali porque ainda estou comemorando o título do mengão e ainda tenho que me preparar para o Nordestão. Bora Bahêa Minha Porra!

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