Comprovação científica
O citrato de Sildenafil, foi desenvolvido para tratar hipertensão
e angina. Mas a partir dos primeiros testes clínicos, os homens descobriram
rapidamente um efeito inesperado: a melhora de suas ereções. O que era um
medicamento para tratar hipertensão e angina se transformou da noite para o dia
em um remédio para curar impotência sexual masculina, e começou a ser usado
largamente sem nenhuma comprovação científica da sua eficácia. Mesmo
medicamentos largamente utilizados são constantemente avaliados pela ciência e
é assim que esses medicamentos vão evoluindo e melhorando as respostas à suas
utilizações no tratamento de doenças.
Com provação científica I
O
quinino, extraído da quina, é uma substância utilizada no tratamento de malária
e arritmias cardíacas. Mesmo descoberta a sua eficácia em tais tratamentos há
cerca de 100 anos, ainda continuam os estudos sobre a sua melhor aplicação e
sobre como reduzir a resistência da doença ao tratamento e como reduzir algumas
arritmias cardíacas que podem (ou não) acometer pacientes submetidos a ele. O quinino
é também utilizado como flavorizante da água tônica. Isso tudo quer dizer que
se uma pessoa esperar “comprovação científica” para combater a gripe causada
pelo corona vírus, vai morrer esperando. “Eu prefiro viver empiricamente, do que
morrer cientificamente” (Dr. Vladimir Zelenko, médico)
Certezas e dúvidas
A vida é
sempre cheia de certezas e dúvidas. Quando era jovem eu tinha muitas certezas,
e era de esperar que elas se confirmassem com o passar do tempo. Mas, vejam, eu
hoje sou cheio de dúvidas. Porque descobri que nada no mundo é constante. Tudo
está sempre mudando. Mas, por melhor que isso venha a ser, a maioria das
pessoas parece não querer que o tempo passe e que novas descobertas científicas
e filosóficas mudem ideias, comportamentos e atitudes diante da vida. Algumas
chegam ao absurdo de tentar modificar narrativas para que a história, os fatos,
se adequem às suas ideias e ideais. É o que vejo acontecer com professores,
historiadores e filósofos que vivem desesperadamente tentando reescrever as
narrativas nestes campos do conhecimento humano, simplesmente porque vivem fora
da realidade. Como não se adequam a ela, tentam modificá-la ou reconstruí-la à
sua imagem e semelhança, como se isso fosse possível. Podem até conseguir, por
algum tempo, mas, como disse Shakespeare, “a verdade será sempre a verdade
através dos tempos”.
Carnajão?
Estes
grandes eventos populares como Carnaval ou festejos juninos, têm origem em
pequenas comemorações comunitárias, e tinham na espontaneidade e criatividade o
seu ponto forte e agradável. Como sempre, o mercado viu ali uma oportunidade e
o que era espontâneo e criativo perdeu a graça e a originalidade, sendo
substituído por festas meramente mercantis com manifestações coletiva
padronizadas, movimentando uma máquina gigantesca de fazer dinheiro para pouco
e moer os sentimentos e reputações de muitos. É algo nocivo e viciante, a tal
ponto, que mesmo sabendo o mal que nos causa, não conseguimos nos livrar. Na
pandemia, os governantes mais sensatos e comprometidos com a saúde pública,
cancelaram os festejos carnavalescos e, depois, os festejos juninos. Aqueles
que não cancelaram tais eventos, viram seus lucros traduzidos em desemprego,
recessão da economia e morte de milhares de pessoas. Mal entramos no recuo da
pandemia, e nem sabemos como será a retomada da economia, e o prefeito de
Salvador, ACM Neto, já fala em fazer o Carnaval de Salvador em junho de 2021.
Seria o Carnajão? O pior é que tem gente que apoia a ideia. Alguns, porque
vislumbram lucros, outros por simples irresponsabilidade. E quem morrer é quem
vai perder a vida.
Mesma coisa uma ova
Se você
que leu a nota anterior está aí pensando em me sacanear porque acha que morrer
e perder a vida são a mesma coisa, sinto desapontá-lo, mas você está errado.
Conheço muita gente que já está perto de morrer, mas não viveu a vida. Perdeu.
Perdeu tudo que a vida poderia ter lhe dado porque cuidou mais da vida dos
outros do que da própria, gastou suas emoções com rancores, maus humores,
violências e tudo que a vida tem de ruim, e não construiu nada. Não amou, não
se alegrou, não teve olhos para ver quanta beleza havia à sua volta, desde o
cantar de um passarinho a um belo por do sol ou noite de luar na praia ou no
sertão. Não viu as cores das flores, a vibração da vida na natureza, as
delícias do vento acariciando seu rosto, o amor intenso, sincero e verdadeiro
de um ser amado. Não se emocionou com o afeto de filhos e netos, não se
deliciou com uma boa bebida, uma tragada de um bom charuto, uma comida bem
temperada e cheirosa. Não se arrepiaram ao som de uma bela melodia. Esses já
perderam a vida e agora só lhes resta morrer. E pelo pouco que realizaram e
pelo pouco ou nada que ainda podem realizar, poderiam muito bem nunca ter
existido. Ninguém sentirá falta deles.
Sinceramente
Alguém
aí ainda leva a ONU a sério? Acredita no que a China diz?
Acha que a França é culta? Compra relógio e canivete
suíço? Gosta de comida chinesa? Quer ir pra Disneylândia? Gosta de TV aberta? Tem
medo de Mula sem cabeça?
Independence Day
Quando
eu era bem jovem ouvia falar da sabedoria de Confúcio, dos seus valores éticos, espirituais e familiares.
Via a China como uma coisa distante, longe da nossa realidade ocidental, era,
para mim, algo distante, misterioso e fora do nosso contexto. Aí veio Mao Tse
Tung e fez a revolução chinesa instituindo o Marxismo como regime político que,
se a princípio foi bom, logo se viu que era um grande equívoco, embora até hoje
ainda exista quem ache que não. O fato é que o comunismo marxista só serviu
para que ditadores travestidos de democratas fizessem suas revoluções
particulares e escravizassem as populações. Vejo a China hoje com uma nuvem de
gafanhotos que destrói tudo por onde passa, exaurindo os recursos naturais e
deixando atrás de si um deserto. É que nem os alienígenas do filme Independence
Day, que invadem planetas, exterminam os habitantes, consomem tudo e depois vão
embora para invadir outros planetas, deixando um rastro de destruição. Eles não
cuidam nem de si mesmos nem do ambiente onde vivem. Procriam como gafanhotos e
pouco se importam se desse jeito irão destruir a si mesmos. Ainda bem que grandes
Nações já estão se levantando para formar uma frente de combate para impedir o
avanço desses gafanhoto destruidores. Será o Independence Day do Ocidente.
Inauguração
Depois
de seis anos de promessas, finalmente foi inaugurado no dia 15 passado o
Hospital Clériston 2. E, como não poderia deixar de ser, com muita festa, muito
discurso e muita promessa, afinal, teremos eleições municipais em novembro.
Próximo encontro
A
pandemia começa a recuar, e nós já temos um lugar marcado para o nosso
reencontro com amigos e familiares.
Dica musical
A minha dica musical de
hoje é What a wonderful World. Cantada e comentada por Louis Armstrong. Eu
sempre achei que ele cantava essa música com uma expressão de ironia no rosto.
Talvez porque ele não achava o mundo tão maravilhoso assim. Até que encontrei
essa gravação onde ele afirma que o mundo é maravilhoso sim. E nestes tempos
apocalípticos meus pensamentos me remeteram a duas opiniões. Uma de Raul
Seixas, onde ele diz que vê o planeta como um cachorro, que “quando não aguenta
mais as pulgas, se livra delas num sacolejo”. E outra de Luiz Carlos O’ Bravo
que diz que se houver uma guerra mundial atômica, será a primeira vez em que o
agente causador da doença (nós) promoverá a cura”. Sim. Porque a Terra é uma
joia do vasto universo. Um planeta lindo e com todas as condições de abrigar
vidas como nós as conhecemos. Mas nós temos nos esforçado bastante para
destruí-lo. Mas a Terra sobreviverá, como sobreviveu ao meteoro que extinguiu
os dinossauros. Mas nós, não.
Philosopher
“Tudo aquilo que o homem ignora,
não existe para ele. Por isso o universo de cada um se resume no tamanho do seu
saber”. (Albert Einstein
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Por hoje é só que agora eu vou ali porque
ainda estou comemorando o título do mengão e ainda tenho que me preparar para o
Nordestão. Bora Bahêa Minha Porra!
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