sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Descaso ou distração

         Sábado passado eu compartilhei com algumas pessoas um texto que recebi, de autoria de Guilherme Arantes, sobre redes sociais. Uma reflexão muito boa. Porém, não percebi que o texto não estava assinado, e mais que depressa tratei de sair avisando a um por um dos que enviei o texto, de que não era meu, mas do Arantes. Eu não sei o que acontece com algumas pessoas, que, talvez, por descaso ou distração, parece não entender a mensagem que recebe, pois muitos me confessaram ter pensado que o texto era meu. Mas, em um parágrafo, o autor diz: “Nesta pausa de precaução sanitária, consegui me tornar um mestre da orquestração, sem querer ser pretensioso. Como os americanos chamam esse tipo de adestramento, "skill", é a chave para novos e inacreditáveis caminhos para a minha arte da composição”. Ora, eu não sou cantor, músico e muito menos maestro. Como puderam pensar que o texto era meu! E o pior é que, quando essas coisas acontecem, nunca falta alguém para sair dizendo por aí que houve plágio ou apropriação indevida (roubo) do trabalho de outrem.

Vanusa

         Não faz muito tempo minha dica musical aqui na coluna foi com Vanusa. Ela era das minhas. Livre como o vento. Voz maravilhosa, personalidade e sinceridade. Não hesitou em colocar Antônio Marcos na parede e mandar ele decidir: “Sua família ou o álcool”. E o abestalhado escolheu a bebida. Ela seguiu em frente, casou-se de novo, teve um filho e só parou de cantar quando a idade finalmente a alcançou. Por conta de uma labirintite, foi cantar o Hino Nacional sob o efeito de remédios, errou a letra, e foi tirada do ar. A discografia dela é maravilhosa, mas as pessoas só se lembram dela pelo episódio do Hino. Como as pessoas são cruéis. Mas eu e outros como eu estamos aqui para deixar um adeus e um “Muito Obrigado, Vanusa”, por ter alegrado momentos felizes de nossas vidas. Ela morreu exatamente no dia em que seu grande amor faria 75 anos. Ouça Vanusa em um dos seus melhores momentos no vídeo a seguir:


Verás que um filho teu não foge à luta

“Tempos difíceis, produzem homens fortes. Homens fortes produzem tempos fáceis. Tempos fáceis produzem homens fracos. Homens fracos produzem tempos difíceis”. Grande parte do povo brasileiro é acostumada a dar duro para ter o que precisa e quer. Mas no litoral a vida sempre foi levada “na valsa”, como se dizia antigamente. Dizia-se até que o Rio de Janeiro era uma cidade de frente pro mar e de costas para o Brasil, e talvez por isso esteja pagando tão caro hoje em dia. Nós sempre fomos um povo alegre, festeiro, de bem com a vida e com os nossos semelhantes, mas nunca esmorecemos na hora de dar duro. Fomos até lutar numa guerra que não era nossa e vencemos. Nosso defeito sempre foi não ligar muito pra política, e deixar que os políticos decidam tudo por nós. E os preguiçosos e oportunistas, ficavam sempre perto deles esperando alguma migalha cair da mesa do banquete. Agora estamos sendo chamados à responsabilidade. É hora de defender o que conquistamos e que por direito é nosso. Mas vejam. Tem um monte de brasileiro traidor da Pátria, oportunista, mesquinho, ladrão mesmo, que anda doido pra entregar nosso país a alguma potência estrangeira. E há outros tantos que, por incompetência, imbecilidade ou covardia, se borra todo de medo e não toma nenhuma atitude, esperando que tudo caia do céu. Está certíssimo o presidente Bolsonaro quando diz que “temos que deixar de ser um país de maricas”. Choremos mortos da guerra depois de vencermos, se não morremos nela. Brasil! Ame-o, ou deixe-o!

Vandalismo

         Na calada da noite vândalos quebraram canos que levam água a lojas na rua Intendente Rui, prejudicando o andamento das obras do Projeto Centro naquele local. Eu fico imaginando as motivações destes elementos para realizar tal ato de vandalismo. Podem ser vagabundos, desocupados, que sempre estão se ocupando em destruir o patrimônio Público; podem ser ambulantes insatisfeitos que não queriam sair dali e ir para o Shopping Popular; Podem ser também simpatizantes de políticos contrário ao prefeito Colbert Martins. Mas, o curioso é que em qualquer hipótese, eles não ganham nada com isso. Ou seja, são desocupados, vândalos, vagabundos que vivem às custas da cidade e cospem no prato que comem e fazem suas necessidades fisiológicas no lugar em que vivem e dormem, ou seja as ruas da cidade. Não podem ser chamadas de pessoas, pois que são animais irracionais e agem como tal.

Gato por lebre

         Quem no Flamengo contratou Torrent para ser técnico, levou produto paraguaio por europeu.

Cultura do cancelamento

         Destroçaram com a vida do Rodrigo Constantino apenas descontextualizando suas palavras. Mas ele precisa parar de choramingar procurando apoio. É que nem apelido, quanto mais ele dá importância ao que disseram e dizem, mais a turma da Cultura do Cancelamento o ataca e faz estragos. Faz como disse Raul Seixas, “aprende a ficar quieto e começa tudo de novo”. Sem dar bolas pra patuleia. Eu gosto dos comentários e do pensamento do Constantino, e não vou deixar de ouvi-lo em outros canais. Mas ele precisa parar de choramingar.

Por falar nisso...

         A turma da Cultura do Cancelamento bem que poderia fazer algo de bom pelo Brasil (só faz ruindade), e cancelar o Rodrigo Maia. O falastrão não ajuda em nada ao país que ele deveria servir, e ainda atrapalha.

Rumores dos bastidores

         Que ninguém se surpreenda se a contagem de votos revelar números diferentes dos apontados pelas pesquisas, mesmo aquelas feitas por empresas e instituições até então tidas como confiáveis.

Dica musical

         A minha dica musical desta semana é O Milionário, solo de guitarra clássica por Patrícia Vargas, em ritmo de Vanera, que é um estilo de dança típica do Rio Grande do Sul também muito presente na tradição do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Vanera é de origem alemã. Seu ritmo foi influenciado pela Habanera, originada em Cuba, da mesma forma que vários outros encontrados nos países hispano-americanos, como o Tango e o Maxixe. De acordo com o andamento da música, têm-se as variantes Venerinha, para ritmo lento, Vanera, para ritmo moderado, e Vanerão para ritmo mais rápido. É uma das danças mais populares da região Sul do Brasil. O Milionário, gravado no Brasil por “Os Incríveis”, é uma música que embalou as jovens tardes de domingo da “Jovem Guarda”. E essa dica musical fica por conta da sua gravação em um ritmo totalmente diverso daquele original, e que é muito bem executada pela Patrícia Vargas. (Com informações da Wikipédia)

Confira no vídeo:


Philosopher

“Você sabe que está no caminho certo quando perde o interesse de olhar para trás”

         Quem põe a mão no arado e olha para trás não é digno de mim. Lc 9,51-62. 51”. Está na Bíblia. Aquele que caminha com os olhos no horizonte, buscando mais conhecimento e novas oportunidades de realizações, agrada ao Senhor. Mas quem para a todo momento para olhar e se gabar do que já fez, perde seu tempo e deixa a impressão de que está desistindo da jornada da vida. O que está feito, está feito, mas há sempre muito mais a fazer. Mas é preciso ter gosto pelo que faz para fazer com interesse e prazer. Fazer sempre mais. Não devemos fazer as coisas que temos ou que queremos fazer, apenas para agradar aos nossos semelhantes. O que fazemos deve primeiro agradar a Deus, depois, a nós mesmos e, se possível, aos nossos semelhantes. Mas estes pouco contam, pois o que conta mesmo é o prazer que sentimos naquilo que fazemos. “Mantenha-se interessado em seu trabalho, porque ele é o que de real existe” (Poema apócrifo, Desiderata).

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Por hoje é só que agora eu vou ali ouvir umas músicas de Vanusa

 

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