quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Prefeito de Feira acha Toque de Recolher necessário e vai publicar decreto municipal com regras sobre a medida

Colbert acredita que o Toque de Recolher ajuda a diminuir a transmissão do vírus

Um decreto que será publicado pela Prefeitura Municipal de Feira de Santana vai especificar como será no município a adesão do Toque de Recolher determinado pelo Governo do Estado. Ao Acorda Cidade o prefeito Colbert Martins Filho informou que concorda com o decreto e acha a medida necessária.

“Entendemos que a decisão do governador é necessária e importante porque as pessoas não estão entendendo esse momento tão grave que estamos passando. É grande a quantidade de festas e de pessoas que desobedecem, que estão aumentando o nível de transmissão. O que aconteceu no fim de semana foi que Salvador não conseguiu fazer transferência de ninguém porque não tinha vaga, tinha fila, e em hora de fila da morte é preciso que tenha uma ação que seja dura”, declarou.

Colbert disse que acredita que o Toque de Recolher ajuda a diminuir a transmissão do vírus, como ocorreu no toque de recolher do ano passado, e que existe a possibilidade do horário do Toque de Recolher mudar para as 18h. A partir da próxima sexta-feira (19) as pessoas devem evitar sair de suas casas no período entre 22h e 5h, por sete dias.

“O Toque de Recolher reduziu [o número de casos] na vez passada e neste momento em que o sistema está prestes a ter mais filas para escolher quem interna e quem não interna, essa é uma das alternativas. O que o governador assegurou ontem é que se for necessário voltar para as 18h, vai ser feito também. Acho que está na hora de termos a compreensão e a colaboração das pessoas para evitar que medidas drásticas como essa venham a acontecer ou sejam ampliadas”, disse.

Respondendo a uma publicação do presidente da Associação Comercial, Marcelo Alexandrino, nas redes sociais, na qual ele diz que “não viu estudos conclusivos de que a atividade de bares e restaurantes causam aumento da contaminação”, o prefeito declarou que é preciso uma compreensão de que, caso o número de infectados graves não reduza, a atividade econômica será afetada diretamente.

“As maiores transmissões acontecem nestes horários e com pessoas que estão sem máscaras, principalmente nos bares, restaurantes menos, mas principalmente nos bares. A presidência da associação comercial tem que entender que se não houver uma queda do número de pessoas graves vai repercutir diretamente e já está repercutindo na área econômica.”
(Andrea Trindade - Acorda Cidade)

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