sexta-feira, 7 de maio de 2021

 Vereadores

         O presidente da Câmara Municipal, num momento de extrema sinceridade e franqueza, declarou que o prefeito deveria pegar os cargos que dispõe no governo e “enfiar naquele lugar que ele bem sabe qual é”. Dito isso ele deixou bem claro que toda a birra dos vereadores para com o prefeito é por cargos. Com a pandemia, a economia está combalida, e com a Prefeitura de Feira não é diferente. O prefeito, que já tem dificuldades para manter pagar os salários de quem  já está trabalhando, não pode se dar ao luxo de empregar mais gente. Mas, vereador não quer saber disso. É tudo na base do “quero o meu” e o resto que se dane.

Vereadores I

         Eu já disse e vou repetir, quantas vezes achar que devo, que vereadores e deputados estaduais são um imenso e inútil gasto para os cofres públicos, onde está guardado o dinheiro dos pagadores de impostos. Eles fazem pouco ou quase nada, e por menos que se gaste com eles ainda será muito. É preciso mudar o sistema de eleição de vereadores e deputados estaduais e reduzir os seus salários e benefícios.

Trabalhador brasileiro

         Quando eu fui trabalhar numa fábrica de motores, aquele era um mundo novo para mim. Acostumado a dar conta das minhas responsabilidades, eu estranhava o tempo que a maioria dos operários gastava pra tomar um simples cafezinho e a quantidade de idas ao banheiro. Depois descobri que eles ficavam lá fumando e conversando. Como eu não tinha nada com isso, fiquei na minha fazendo o meu trabalho. Eu bati recordes de produção, mas isso não aparecia no meu contracheque. Aí passei a não enrolar como eles, mas também não me esforçava. Eu não achava justo me esforçar e ganhar o mesmo que os enroladores. Foi essa falta de reconhecimento pelo esforço do bom funcionário que o trabalhador brasileiro virou essa coisa disforme, preguiçoso, irresponsável e desonesto. Vejam o depoimento desse “operário”:


A pergunta da semana

         A mídia militante esquerdista além de não noticiar o gigantismo da manifestação cívica nacional, onde o povo gritou em alto e bom som “eu autorizo”, conferido poder ao presidente Bolsonaro poder para tomar as medidas que julgar cabíveis, para colocar o STF no seu devido lugar, preparar as urnas de 2022 para votos auditáveis, entre outras coisas, para proteger a democracia, publicou a ridícula manchete: “Manifestações pro Bolsonaro interditam ruas”. Foi aí que o jornalista Alexandre Garcia fez a “pergunta da semana”: Alguém se lembra de ter visto manchetes dizendo: Manifestação de Sem Terras interditam as ruas”?

CPI da Covid

         Colocaram os bandidos para investigar os xerifes. A Polícia Federal prendeu esta semana a mulher do presidente da CPI da Covid, o ex-governador e senador pelo Amazonas, Osmar Aziz, e mais três irmãos dele, por desvio de verbas, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Por isso, não se espante se você encontrar por aí alguma galinha ciscando pra frente. Hoje, no Brasil isso é “normal”.

Vaidade e prepotência

         Imaginem a situação: O sujeito era corretor de anúncios para um jornal. Lhe deram espaço numa webTV. Conseguiu notoriedade e se elegeu vereador. Agora trata a todos, até os colegas parlamentares, com arrogância. E recentemente se achou no direito de pedir, da tribuna da Câmara, a demissão de um jornalista que assessora um parlamentar da Câmara, porque, no seu blog, o criticou. Já pensaram se ele age assim sendo um simples vereador, o que não faria se galgasse um cargo mais alto. Mas, é como dizem: O mal se corta pela raiz. Vem outra eleição por aí para que os eleitores possam corrigir o erro.

A maldição da Cloroquina

         Substância conhecida e utilizada desde o início do século passado no combate à malária e outras doenças tropicais, a Cloroquina passou a ser amaldiçoada no Brasil a partir do momento em que o presidente Bolsonaro sugeriu o seu uso como um “possível” medicamento para combater o vírus chinês. Muitas vidas foram salvas, inclusive a do Secretário de Saúde de São Paulo, que contraiu o vírus, prescreveu Hidroxicloroquina para si mesmo, ficou curado, e negou o medicamento ao povo paulista. Tudo isso porque o governador de São Paulo usou o medicamento para travar uma guerra político/ideológica com o presidente. E o povo que se dane. Até porque, por trás dessa guerra política, está uma guerra de interesses da indústria farmacêutica, que no mundo inteiro só fatura menos que a indústria bélica. Mas mentira tem pernas curtas, e quem hoje nega a cloroquina com medicamento eficaz no combate ao vírus chinês, no passado já a defendeu e até se utilizou dela. Confira no vídeo:


E a Vaca foi pro brejo

         Sou torcedor do Bahia, mas quem me conhece sabe que, não jogando contra o meu time do coração, eu torcia para o Fluminense de Feira. Fui inúmeras vezes aos estádios, mesmo em outras cidades, para ver e torcer polo Touro do Sertão. Lembro que em 63, meu irmão me levou para ver a chegada dos campeões baianos, e a cidade toda era uma grande festa. Vi o Fluminense ser campão em 69, vencendo o Vi(ce)tória dentro da Fonte Nova, com uma rodada de antecedência, enfim, eu vi aquele bravo e glorioso Touro do Sertão. E ninguém duvide que fico triste de vê-lo assim, abatido pelos canalhas que dele só fizeram se aproveitar. Vida que segue. Vou escrever mais sobre  ele, contar o que sei dos motivos que o levaram ao Brejo.

Minhas homenagens e respeito

         Eu admiro a inteligência e a coragem. Por isso, mesmo sem saber como tudo isso vai terminar, quero registrar aqui minhas homenagens e meu respeito profundo por todos aqueles que morreram defendendo corajosamente o pão de cada dia, lutando pela sua sobrevivência e pela sobrevivência da economia do Brasil. Alguém poderá dizer que só morrem os bons e os maus permanecem aí, infernizando nossas vidas.  Mas isso acontece porque eles têm que permanecer mais tempo aqui na terra para pagar pelo que fizeram. Aqueles que partiram já cumpriram suas missões e gozam do merecido descanso enquanto aguardam por novas missões. Repito: Todo o meu respeito aos inteligentes e corajosos, porque terão as graças do Senhor!

Dica Musical

A minha dica musical desta semana é Saudosa Maloca, com os Demônios da Garoa. A banda formada em São Paulo em 1943, alcançou o sucesso a partir de 1949, após a chegada de Adoniran Barbosa, compositor de sambas, que também cantava com o grupo. Esse sucesso dos Demônios da Garoa também se deve a Manuel de Nóbrega, que era diretor de gravadoras da qual eles eram contratados e que certo dia os viu numa sala, aguardando para entrar no estúdio, e cantavam de uma forma descontraída e divertida, falando errado, e imitando as falas e usando os termos usados pelas pessoas simples das camadas mais baixas da sociedade. Ele gostou do que ouviu e disse que queria que eles gravassem um disco com aquelas músicas e cantando daquele jeito. E deu no que deu. Eles cantam  Samba há quase 80 anos e se tornaram o grupo mais antigo da América Latina, entrando para o Guinness World Records Brazil. Filhos, parentes e artistas foram ocupando o lugar dos membros fundadores que faleceram. Nessa gravação mais recente quem conheceu a formação inicial ou parte dela, nota que o grupo não perdeu a essência do seu sucesso.

Philosopher

“Para criar inimigos não é necessário declarar guerra, basta dizer o que pensa”. (Anônimo)

         Os ditadores odeiam as pessoas que pensam, falam e agem por si mesmas. Eles preferem os que não pensam, porque assimilarão facilmente as suas ideias e ideais, repetirão exaustivamente as suas palavras e narrativas, e obedecerão docilmente às suas ordens mais absurdas. O ser humano que pensa, fala e age por si mesmo é logo taxado de subversivo exatamente por aqueles que subvertem a ordem natural das coisas, escravizando seus semelhantes. Aos olhos de Cézar, Jesus era um subversivo. Aos olhos dos ingleses, Ghandi era um subversivo. Aos olhos dos americanos, Luther King era um subversivo. Todos eles pensavam, falavam e agiam em defesa das suas próprias ideias e ideais, e os ditadores não suportam isso. Hoje vivemos tempos assim. Existe no mundo uma casta que se diz “progressista”, defende regimes totalitários e quer impor a todos os seus semelhantes um pensamento único, ou seja, o deles. Quem ousar pensar de outra forma, se torna um proscrito, um subversivo. De minha parte, aprendi desde cedo que as perguntas movem o mundo de quem procura respostas, ou seja, os subversivos. Pobre de mim. Desde que me entendo por gente, sou subversivo.   

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Por hoje é só que agora eu vou ali dar uma ‘subversivadinha’.

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