Mesmo depois de se separar do marido, ela não quis destruir os embriões, doá-los para pesquisa, nem oferecer de forma anônima para outra família. Ela conta que foi importante se envolver com o bebê, para que ele se relacionasse com sua filha adulta.

Archerd pagou milhares de dólares por ano pela armazenagem, até encontrar uma agência cristã de adoção de embriões — a Nightlight Christian Adoptions, que administra um programa chamado Snowflakes. Muitas dessas agências consideram que seus programas estão salvando vidas.

O programa empregado por Archerd permite que os doadores escolham um casal. Eles podem indicar preferências religiosas, raciais e de nacionalidade.

A preferência de Archerd era por um casal cristão casado caucasiano, que morasse nos Estados Unidos. Ela não queria "sair do país", segundo declarou à MIT Technology Review. Por fim, ela acabou escolhendo Lindsey e Tim Pierce.

O casal realizou o procedimento na clínica de fertilização in vitro Rejoice Fertility, no Estado americano do Tennessee.

Lindsey Pierce afirma que ela e o marido não pretendiam "quebrar recordes". Eles apenas "queriam ter um bebê".

Archerd contou à MIT Technology Review que ainda não conhece o bebê pessoalmente, mas já consegue ver uma semelhança com sua filha.

BBC News Brasil