domingo, 12 de junho de 2016

CARESTIA



Nem vou falar sobre o aumento do preço do feijão (cerca de 100% nos últimos 15 dias). Na verdade, refiro-me ao custo de obras e instalações outras públicas, no País. Seja através de prefeituras, seja por governos de Estado e, claro, pelo federal, tudo custa milhões e bilhões. Uma hidrelétrica, vá lá. Mas, um simples sistema de computador, para, por exemplo, detectar risco de desabamentos nas chuvas, uma mera ponte no interior, de poucos metros, tudo é cotado em milhões ou dezenas de milhões. Será mesmo tão caro assim? Convém ao Ministério Público investigar. Ou não...
(Denis Diderot)
 
Bem, de certa forma, este é um AUTÊNTICO retrato da política brasileira, esse corporativismo mafioso, que não titubeia em agira mesmo quando o momento é total adverso, mesmo quando a opinião daqueles que os elegeram já está totalmente voltada contra eles etc., etc.
No entanto, aqueles que pretendem seguir com antolhos, ou fingindo que os têm, na direção impávida pela defesa de Cunha, deveriam pensar duas vezes.
Afinal, os custos eleitorais, já em futuro próximo, poderão (e deveriam) ser desastrosos. Não como se defender do fato de ter defendido um mafioso.
Porém, há sempre que se confiar, da parte dos corruptos, na proverbial memória “fraca” do brasileiro. Mas será que continuamos assim, tão “esquecidos”? Hum, sei não...
A vila faliu, quase dois mil empregados foram demitidos da obra, e a situação, claro, é dramática.
 
O fiasco da Fiol (II)
No entanto, a realidade cruel é que essa ferrovia, uma das maiores obras que estavam sendo tocados no setor de transportes (quase falido) do Brasil, pifou.
No Comércio, ontem, mais tiroteio.
Então, fica cada vez mais patente que não serão novas viaturas ou coisas que tais que abalarão o crime neste país. É preciso muito, muito mais, mas parece que falta coragem. Ou interesse...
Na verdade, nos fizeram de idiotas mais uma vez. Isso nos leva até a pensar se não há cúmplices do crime organizado em altas esferas. Eu, hein?


Cospe-se num bandido menor, mas não se pode recusar uma espécie de consideração a um grande criminoso. 
O “prestígio” impressionante de Eduardo Cunha e o suicídio eleitoral dos apoiadores

Não resisto, mais uma vez, ao tema. Enquanto a esposa de Eduardo Cunha vira ré diante da Operação Lava Jato e a filha do casal parece seguir o mesmo caminho, o principal ator desta trama, o próprio Cunha, segue fingindo-se incólume e, mais que isso, a cada dia o séquito de apoiadores do deputado radicaliza em sua defesa.

O fiasco da Fiol (I)
Na TV, denúncia sobre a transformação de uma pequena vila (distrito de Ubiraçaba, em Brumado), na região onde havia obras da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol), paralisadas desde outubro de 2015.
Bem que os oportunistas de plantão poderiam aproveitar a operação Lava Jato para culpar as investigações e processos pelo rompimento de contratos, suspeitíssimos, com o governo, já que a empreiteira é a Andrade Gutierrez.

É bala pra todo lado (I)
Em plena nova Estação da Lapa, tiroteio entre bandidos, no subsolo, diante de dezenas de usuários estarrecidos e em fuga.

É bala pra todo lado (II)
E mais uma vez eu questiono. Como podem bandidos, inclusive bandidinhos de meia tigela, ter tantas armas de fogo, enquanto os cidadãos honestos foram desarmados pelos governos FHC, Lula e Dilma?

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