sábado, 18 de junho de 2016

Onze coisas que as mulheres não aguentam mais ouvir no Brasil (e por quê)

Casos recentes de estupro coletivo reacenderam o debate sobre violência sexual no Brasil.
Enquanto o país tenta entender por que registra 50 mil estupros por ano, discute-se o impacto negativo do machismo e de pequenos gestos cotidianos que alimentam essa cultura.
A jornalista Brenda Fucuta é uma observadora atenta das questões femininas contemporâneas. Dirigiu algumas das principais revistas femininas do país e edita o site Mulheres Incríveis, que traz conversas com executivas de grandes empresas e jovens ativistas do feminismo brasileiro.
De olho na nova agenda do empoderamento feminino, Brenda mostra como certos conceitos e expressões legitimam uma suposta superioridade natural dos homens. Nesse sentido, defende a necessidade de todos (e todas) reaprenderem a olhar e se relacionar com as mulheres.
Baseada em suas conversas com mulheres inspiradoras e na própria experiência no mundo corporativo, a jornalista selecionou e classificou frases, do assédio de rua ao machismo inconsciente, que mulheres não aceitam e não deveriam mais ouvir.

Cantadas de rua
Assobios, buzinadas, olhares, comentários: diariamente, mulheres se veem obrigadas a enfrentar o assédio sexual em espaços públicos. Interações de teor obsceno, sem consentimento, que se impõem como naturais, mas estão longe disso. Exemplos:
"Por que uma menina bonita como você está sem namorado?"
"Eu levaria você para casa."
Para Brenda, a abordagem pode às vezes nem ser agressiva, mas nem por isso é menos desrespeitosa.
"Há homens que não entendem que as meninas querem andar sem ser perturbadas, como os homens também querem. É um desrespeito a uma situação: estou andando, pensando, falando ao celular, não quero ser incomodada."

 Leia matéria completa no BBCBrasil 

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