domingo, 31 de julho de 2016

Hackers podem ver tudo o que você digita em teclados sem fio

Não adianta encobrir os dedos ou se fechar em um escritório. Se você estiver usando um teclado sem fio e um hacker estiver por perto, a 75 metros de distância, ele poderá ter acesso a tudo o que você digita - inclusive a senha e os dados da sua conta bancária.
Foi o que pesquisadores especializados em segurança digital fizeram ao testar oito marcas de teclados sem fio, entre elas HP e Toshiba. Com um transponder de rádio e uma antena para aumentar o alcance, eles conseguiram interceptar o sinal enviado do teclado para o computador.
E registraram todas as informações que outro colega digitou ao fazer uma reserva online em um hotel: número do cartão de crédito, nome do titular, e endereço de correspondência.
O problema está nos sistemas de transmissão. Em alguns equipamentos, o teclado vem com um dispositivo USB que capta as mensagens do teclado. Essa conversa acontece pelas ondas de rádio. Só que a segurança é muito frágil - e qualquer transponder dá conta de roubar esse sinal. E o pior: é impossível corrigir essa falha.
A única saída, segundo os pesquisadores, é trocar seu teclado. Marcas como Logitech, Dell e Lenovo, ou aparelhos com comunicação via Bluetooth, não apresentaram problemas. (Super Interessante)


Saúde

Esperando a campanha política, para, afinal, termos os problemas da saúde de nosso município resolvidos.  

Saúde II
Aguardando o novo hospital feirense ou alguma intervenção física no HGCA. O que vier primeiro. Antes do caos total. 

Temer
        Parece cada vez mais evidente, e as pesquisas mostram, que a população prefere a manutenção de Temer do que a volta de Dilma, que já não governava nada quando saiu.
A confiança na equipe econômica vai estabilizando o governo e tornando o impeachment praticamente uma certeza, apesar da desastrosa amizade do presidente com vários acusados da Justiça.
Longe de que estes elogios queiram negar que Temer representa um  grupo que se perpetua no poder, com  tolerância excessiva à corrupção, muito mais do que a sociedade tolera. 

Temer e a falsidade do discurso
       O caos da economia sinalizava claramente a necessidade de mudança de rumos. A ideia do ajuste fiscal mobilizou parte do eleitorado na aceitação – não apoio - a Temer.
Desde que assumiu, no entanto, fruto da interinidade e fruto da leviandade dos discursos, Temer tem aprovado vários reajustes salariais que arrebentam as contas.
Agora, aprova sem sequer um veto, o reajuste do Judiciário, com valores de até 41,5%, atendendo Lewandowski, que vai presidir a sessão de impeachment.
Espero que não reapareça com o discurso cínico de aumento de impostos e “sacrifício da classe média e trabalhadores”. Temer está cobrando um preço caro demais por nos afastar da aberração que era Dilma. 

Saúde
       Continuam dramáticas e com perspectiva de piorar as condições de Saúde na Bahia. Há um nítido sucateamento da rede, piores condições de atendimento, ausência de vagas, e, conseqüentemente, aumento dos riscos e do tempo de permanência em toda a rede hospitalar pública.
Além, evidente, da sub-dimensão. Praticar Medicina na rede pública causa cada vez mais estresse e desalento. Lamentável que seja assim...

Regulação
         Eu gostaria que fosse publicado pelo governo (de qualquer esfera) o tempo médio em que um pedido de transferência ou procedimento é atendido por estas Centrais de Regulação. E quantos partiram pra o além, enquanto esperavam neste corredor da morte. 


Inscrições para Feira do Livro poderão ser feitas até o dia 11


Estão abertas até o próximo dia 11 as inscrições das escolas municipais que desejem participar das atividades da 9ª edição da Feira do Livro – Festival Literário e Cultural de Feira de Santana. A Feira, que será realizada entre os dias 20 e 25 de setembro, acontece na Praça João Barbosa de Carvalho (Praça do Fórum). O Festival é promovido pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) com o apoio de várias instituições, dentre as quais, a Secretaria Municipal de Educação.
Serão distribuídos pela Secretaria Municipal de Educação 500 vales-livros destinados aos professores no valor de R$ 50,00 cada; e 3 mil vales para os alunos, no valor de R$ 25,00 cada. Para custear o benefício, o investimento da Seduc é de R$ 100 mil. 
Cada estudante e professor efetivo inscrito no evento terá direito a um vale-livro, de acordo com a disponibilidade dos tickets. Cada professor deverá apresentar no local do evento documento com foto e contracheque atualizado para receber o vale. 
As escolas podem participar de duas formas: visitação aos espaços da feira e apresentações artístico-culturais. As vagas referentes ao transporte dos alunos para o evento serão divididas entre as escolas da sede e dos distritos.
Para as escolas municipais localizadas na sede, serão destinadas 59 vagas, sendo que cada unidade poderá levar até 40 alunos. Para as dos distritos, serão 16 vagas, sendo destinadas duas vagas para cada distrito e o limite de 40 alunos por escola. As escolas que se encarregarem de fazer o transporte dos alunos por conta própria também deverão fazer a inscrição.
As inscrições devem ser feitas através do preenchimento de um formulário que está disponível dentro do edital publicado no site da Prefeitura de Feira de Santana, na aba Seduc, no endereço eletrônico: http://www.feiradesantana.ba.gov.br.


SMT informa mudanças no trânsito devido a nova etapa de obras do BRT

A partir da próxima quarta-feira, 3 de agosto, será iniciada uma nova etapa das obras de infraestrutura urbana para implantação do Sistema BRT em Feira de Santana, no trecho do cruzamento entre as avenidas Presidente Dutra e João Durval. Um túnel está sendo construído no local. Tendo em vista essa nova fase dos trabalhos, o trânsito sofrerá mudanças. 
A principal intervenção da SMT será a abertura de um novo cruzamento na Rua General João Costa, cortando a avenida João Durval Carneiro. 
“Por conta do retorno próximo aos Correios, vamos abrir um cruzamento na altura da Panificadora Coelho, fecharemos o cruzamento na altura da Brigadeiro Eduardo Gomes, mas a Avenida Presidente Dutra continuará aberta”, informou o superintendente de Transito, Francisco Junior, durante entrevista coletiva concedida na manhã desta sexta-feira, 29.   
O superintendente ressalta que é importante que os condutores de veiculos continuem utilizando rotas alternativas, evitando o máximo possível trafegar pela localidade. Para orientar os motoristas sobre as alternativas de tráfego e desvios durante as obras, a SMT realizará a entrega de panfletos, além da instalação de placas de sinalização e a presença de agentes de trânsito aptos a orientar.


A polêmica moda de cheirar chocolate, que ganha adeptos na Europa

Morder um chocolate é capaz de levantar o ânimo de muita gente. Uma nova moda na Europa, no entanto, subverte essa ideia: alguns estão optando por aspirar o alimento em vez de devorá-lo.
O pó de cacau se transformou em uma alternativa que muitos dizem ser "saudável" para quem deseja ir para a balada sem tomar drogas.O uso vem aumentando em eventos alternativos europeus, em meio a preocupações sobre possíveis efeitos tóxicos.

Origem
A moda nasceu de uma ideia de um dos principais chocolatiers do mundo, o belga Dominique Persoone. Em 2007, ele criou um dispositivo para cheirar chocolate em pó, da mesma forma que drogas como cocaína são aspiradas. A empresa de Persoone, a Chocolate Line, afirma já ter vendido 25 mil unidades do dispositivo.
Cada "máquina de cheirar chocolate" vem com uma mistura para o consumidor aspirar. Persoone afirma que só conseguiu chegar à mistura certa após várias tentativas.
O chocolatier começou provando o cacau puro, mas percebeu que não era suficientemente forte. Então misturou o pó de cacau com pimenta malagueta, mas a mistura era dolorosa demais para se aspirar.
Finalmente ele conseguiu chegar ao que considerou a "mistura ideal": pó de cacau com hortelã e gengibre, colocado em um dispositivo com uma espécie de "lançador" em formato de colher que, acionado, dispara o pó para a narina.
"O hortelã e o gengibre ativam seu nariz. Daí o sabor deles diminui e o chocolate fica no cérebro", costuma dizer Persoone.

Euforia e efeitos colaterais
O cacau provoca uma injeção de endorfinas no sistema circulatório, o que pode resultar em euforia. Também tem doses altas de magnésio, o que relaxa os músculos, e de flavonoides, que melhoram a circulação e a função cognitiva, segundo estudo publicado pela Revista Americana de Nutrição Clínica.

Outro estudo, de abril de 2016, sugere que o chocolate amargo melhora o rendimento durante o exercício por deixar as pessoas mais rápidas e eficazes na realização de uma tarefa física. No entanto, fica a dúvida: é perigoso aspirar o cacau? A pergunta ainda é difícil de ser respondida, já que não há registros de risco ou vício em pó de cacau.
Leia mais no BBCBrasil

sexta-feira, 29 de julho de 2016

O dilema da geração Y: Voltar a estudar ou aceitar 'qualquer coisa'?

Estar em casa no meio da tarde de uma quarta-feira pode parecer o paraíso para quem vive preso no escritório. Mas, para os milhares de jovens brasileiros que estão sem emprego, horas, semanas e meses livres não têm nada de descanso.
"Gastei dias pesquisando cursos de qualquer coisa", diz a editora Ana Luiza Candido, 28, desempregada desde junho. "Porque no fim é um tempo que a gente fica à toa. Boa parte dele você está esperando uma resposta e às vezes ela não vem."
Nas suas pesquisas, Ana descobriu um curso de contação de histórias, que vai começar em outubro. Também procurou trabalhos voluntários em ONGs de animais e aulas de culinária. Um grupo de artesanato é outra opção.
Os dados gerais são desanimadores: o IBGE divulgou nesta sexta-feira que a taxa de desemprego do país foi de 11,3% entre abril e junho - 3 pontos percentuais acima da taxa registrada no mesmo período do ano passado (8,3%).
Mas, em toda crise econômica, os jovens são os que mais sofrem com a falta de vagas, porque têm menos experiência. No Brasil não é diferente. Levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) de junho mostra que pessoas entre 18 e 24 anos são as mais afetadas pelo desemprego. O índice passou de 15,25%, no 4° trimestre de 2015, para 26,36% no 1° trimestre deste ano.
Segundo economistas ouvidos pela BBC Brasil, o fenômeno se estende a quem tem menos de 30 anos e começou a vida profissional um pouco mais tarde. Leia matéria completa no BBCBrasil


Cineasta Olney São Paulo será homenageado em seminário

       
 O escritor e cineasta baiano Olney Alberto São Paulo, que completaria 80 anos em 2016, será homenageado durante o 17° Seminário de Pesquisa em Literatura e Diversidade Cultural. O evento vai ocorrer entre os dias 29 e 31 de agosto na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). O seminário é promovido pelo Departamento de Letras e Artes através do Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários (Progel).
         O objetivo do encontro é socializar as pesquisas dos professores e dos estudantes do programa e a cada edição é organizado por um Grupo de Pesquisa. Este ano a coordenação está sob a responsabilidade do Núcleo de Estudos em Literatura e Cinema e vai trazer discussões sobre a política cultural em diálogos entre a produção literária e audiovisual, a partir das novas perspectivas de produção, autoria e consumo de bens simbólicos.
         A programação do evento inclui também o lançamento do caderno de Literatura e Diversidade Cultural n. 10 com o dossiê das publicações das comunicações apresentadas no seminário de 2015. O 17° Seminário de Pesquisa em Literatura e Diversidade Cultural é gratuito e aberto ao público.

Apresentação de trabalhos


         Os interessados em apresentar comunicações durante o seminário tem até a próxima segunda-feira (1) para enviar o trabalho para o e-mail [email protected] com cópia para [email protected]. O documento precisa ter título, resumo (5 a 10 linhas, em Times New Roman e com espaço simples) e palavras-chave (3 a 5). Outras informações através do site  http://literaturaediversidadeculturaluefs.blogspot.com.br/ e do telefone 75 3161-8863.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Máquina transforma seu xixi em água potável

Beber xixi pode até parecer nojento. Mas um grupo de cientistas da Universidade de Gante, na Bélgica, provou que não precisa ter asco: eles criaram uma máquina que usa apenas energia solar para transformar urina em água potável e em fertilizante para a agricultura. Os caras confiam tanto na própria invenção que beberam, eles mesmo, o xixi limpinho - e vão até usar a água que resultou do primeiro teste para fazer cerveja.
A técnica é simples: em um tanque, a urina é coletada e aquecida, usando energia solar. Depois, o que sobra é filtrado por uma membrana que consegue remover 95% da amônia, uma substância tóxica, do xixi (é, ainda sobram 5%, mas os cientistas garantem que essa porcentagem não faz mal para a gente). Nutrientes como potássio, nitrogênio e fósforo também são separados da água, e podem ser usados para fertilizar a terra. 

O primeiro grande teste da engenhoca foi feito pela equipe no festival Gentse Feesten, em Gante no norte da Bélgica - um evento de teatro e música que dura dez dias, e que costuma reunir cerca de um milhão de pessoas. Lá, os cientistas colocaram o xixi captado nos banheiros químicos na máquina, e conseguiram recuperar, em duas horas, mil litros de água limpa - que será usada para fabricar cerveja, uma das maiores especialidades da Bélgica. Leia mais em Super Interessante

Por que a ciência ainda não conseguiu desvendar o mistério do desejo feminino

O que as mulheres querem? Trata-se de uma questão que desafiou até Sigmund Freud e esteve no centro de inúmeros livros, artigos e blogs. Mas apesar de décadas de esforços para decifrar este enigma, cientistas ainda não conseguiram chegar a um acordo sobre uma definição unificada de desejo feminino. E estão longe de compreender de forma significativa como ele funciona.
Ainda assim, a ciência fez progressos em comparação com noções do passado, que podiam ir de um oposto a outro - mulheres podiam ser vistas como insaciáveis ou se achava que não tinham desejo.
Cientistas agora estão começando a perceber que o desejo feminino não pode ser resumido em termos de uma simples experiência: ele varia de acordo com os indivíduos e ocorre em manifestações amplamente diversas.
"Toda mulher quer algo diferente", diz Beverly Whipple, professora da Universidade Rutgers, nos EUA.
Estamos começando a entender também que o desejo feminino não difere tanto assim do masculino. Por muito tempo, a ciência aceitou percepções sociais de que homens "tinham mais desejo" que mulheres e diversos estudos mais elaborados comprovaram este "fato".
Evidência mais recente, porém, revela que as diferenças entre os sexos são bem mais tênues ou mesmo não-existentes, dependendo de como alguém define e tenta medir desejo. Alguns estudos até descobriram que homens em certos relacionamentos tendem tanto quanto mulheres a ser o membro do casal com o menor nível de desejo sexual. Leia mais no BBCBrasil.


quarta-feira, 27 de julho de 2016

Cientistas desvendam segredo das mudanças no cérebro durante a adolescência

Uma equipe da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, identificou as áreas do cérebro que mais se alteram durante a adolescência.
Tomografias cerebrais mostraram que são áreas associadas a processos de pensamento complexo.
Os pesquisadores também descobriram uma ligação entre o desenvolvimento do cérebro do adolescente e doenças como esquizofrenia.
A pesquisa foi publicada na revista especializada PNAS (Proceedings of the National Academy of Science, no original em inglês).
O time do departamento de psiquiatria de Cambridge escaneou os cérebros de 300 jovens entre 14 e 24 anos.
Enquanto as áreas associadas com o funcionamento básico do corpo, como visão, audição e movimento, estão totalmente desenvolvidas na adolescência, as partes ligadas ao pensamento complexo e tomada de decisões ainda estão mudando.
Tais áreas são centros nervosos com várias conexões a outras partes essenciais do cérebro.
Você pode imaginar o cérebro como uma malha aérea global, formada por pequenos aeroportos pouco utilizados e grandes centros de conexão como o aeroporto de Heathrow (Londres), onde há muito tráfego.
O cérebro usa um arranjo semelhante para coordenar nossos pensamentos e ações.
Durante a adolescência, essa rede de grandes centros é consolidada e fortalecida. É um pouco como os grandes aeroportos se tornaram gradativamente mais movimentados ao longo dos anos.
Os pesquisadores então analisaram os genes envolvidos no desenvolvimento desses "hubs" cerebrais e descobriram que são similares àqueles associados com muitas doenças mentais, incluindo esquizofrenia.
A descoberta corrobora o fato de que muitas enfermidades mentais se desenvolvem durante a adolescência, afirma a pesquisadora Kirstie Whitaker. 

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Cantora japonesa bomba na internet com música brasileira

Fenômeno da internet, a cantora japonesa Tsubasa Imamura conquista cada vez mais fãs com suas versões de músicas brasileiras.
Mas o repertório passa bem longe do samba e da bossa nova, ritmos bastante populares no Japão. O que a japonesa gosta mesmo é de rock e de música popular brasileira.
O cantor Zé Ramalho chegou a compartilhar várias vezes na sua conta do Facebook a versão de Tsubasa da música Chão de Giz e também Admirável Gado Novo.
"Recebi também mensagens da Sandy, da mãe do Cazuza, da filha do Raul (Seixas), do Humberto Gessinger, da Pitty, do Skank, do Chico César", enumera.
No Youtube, a versão mais assistida é Pais e Filhos, do Legião Urbana, que tem mais de 770 mil visualizações. Já no Facebook, o campeão de compartilhamentos e curtidas é Pra Ser Sincero, do Engenheiros do Hawaii, com mais de 3,2 milhões de visualizações.
As versões de músicas brasileiras, que incluem também trechos em japonês, começaram como uma forma de agradecer os fãs brasileiros. Mas foram justamente os covers que deram o impulso na carreira da cantora.
Desde 2009, Tsubasa vai ao Brasil, onde já fez mais de 50 apresentações. "É o melhor lugar para se fazer shows", diz a cantora, citando a animação do público e o carinho dos fãs como justificativas.


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Segurança

        Apesar de não sermos especialistas, soa favorável a qualquer um que compreenda o mundo atual que a ideia de um Centro de Operações e Inteligência  de Segurança integrado, facilita e melhora as ações da inteligência e intervenção policial. Não sei dizer se esta era a prioridade, quando vemos delegacias mambembes por todo estado onde o cidadão comum  sente até receio de ir prestar uma queixa, mas com certeza informação é um elemento vital em segurança. Foi uma boa ação de Rui Costa. 


Campanha
        Com a escolha de Colbert como vice, Ronaldo deu a largada na campanha eleitoral e começou o jogo de xadrez. Evidente que o prefeito já não conta com a unanimidade dos mandatos iniciais, fruto da longa permanência no poder com os mesmos processos e modelo administrativo, mas ainda é o dono da bola do jogo, do campo, em grande parte por uma oposição desordenada, desagregada e que nunca conquistou a confiança da maioria dos cidadãos feirenses.  

       Ronaldo, com o recall de um nome bem conhecido, absoluta maioria dos partidos, do tempo de TV, de um grande número de vereadores, deputados, sai, naturalmente,  com pinta de favorito.
Além disso, teremos uma eleição com arrecadação menor que as anteriores, com mais dificuldade de captação, o que torna a máquina da prefeitura um elemento ainda mais importante nesta campanha.
A missa de aniversário de Ronaldo, na Senhor dos Passos, onde foi às lágrimas ao contar a vida pessoal, deu mostra das lideranças que o acompanham. 

          A oposição aposta na divisão e um menor número de votos válidos,  aposta arriscada e que já sinaliza, na saída, que, individualmente, nenhum candidato tem a projeção para forçar um segundo turno, o que reviveria os memoráveis embates eleitorais que já tivemos nos tempos em que as famílias Carneiro, Martins e Falcão eram concorrentes equivalentes e não faziam parte do comboio do mesmo líder.

Campanha IV
       É claro que o péssimo momento que vive o PT - inclusive com o risco de prisão de Lula até a eleição, acentuado agora com o acordo de delação do marqueteiro João Santana -, escassez de recursos e desgaste do governo do estado com o funcionalismo, terceirizados e outros, deve cobrar algum preço a Zé Neto, apesar das boas obras (Noide,  Minha Casa Minha Vida, Lagoa Grande, Complexo Policial, Hospital da Criança - o capenga -, duplicação no Contorno, abastecimento de água e esgoto, Orquestra Neojibá) que ele tem para exibir, executadas pelo governo estadual ou federal.  
Não ter incorporado lideranças significativas ao longo de todo tempo de oposição, apostando no individualismo, foi um erro que continuará lhe sendo fatal.

        Figura de excelente trato e político de bom nome, Jairo Carneiro foi, de certo modo, atirado aos leões. Tardiamente, sem um trabalho contínuo de longo prazo, dependendo de um maciço apoio do estado e pinçado para ajudar Zé Neto sem atrapalhar suas pretensões eleitorais.  
Fernando e Jonhatas, indefinidos, a esta altura, devem ter as dificuldades de quem entra no segundo tempo para virar um placar adverso. Dificuldades que já fizeram o pretendente ex-prefeito José Raimundo dizer que desiste de entrar em campo.
Ângelo, que milita continuamente na política feirense e teve boas votações para deputado, conta com o voto da esquerda descontente com Neto, mas tem no geral as mesmas dificuldades dos outros pretendentes sem o suporte de uma poderosa estrutura governamental.  É claro que seria preciso muito trabalho, unidos, para chegar ao resultado que desejam.  Falta saber quem vai botar o chocalho no gato. 

       Certamente que há, na cabeça de parcela dos formadores de opinião e dos eleitores mais esclarecidos, a natural pergunta do que Ronaldo vai oferecer de novo como proposta eleitoral, já que sofre críticas pelas intervenções urbanísticas - que mereceram um longo embate jurídico -, transporte público, meio ambiente, manutenção do caótico centro da cidade que não conseguiu resolver apesar das promessas. 
Ronaldo, que tem o mérito de ter recuperado a liturgia do cargo, ter dado ordenação administrativa e jurídica, e transformado a prefeitura em boa pagadora, tem bons mandatos anteriores, deve acreditar que a população que compõe a maioria do seu eleitorado confia nele e quer manter a segurança e regularidade de seu governo. 

       Ao que parece não houve ranger de dentes, nem gente rasgando a parede a unha, após Ronaldo escolher seu vice.  A verdade é que, todos, de certo modo até opositores,  não estão pensando  em 2016. É jogo jogado, acreditam, salvo alguma reviravolta por fatos inesperados.  Todos, relativamente jovens, se preparam para o pós Ronaldo, considerando que ele irá vencer, e,  que, depois, saia antes do fim do mandato ou não, em 2020, aí sim, com acordo ou sem acordo, vai ter briga de foice no escuro porque ninguém vai querer achar que fulano ou sicrano tem lugar no banquinho preferencial.  

Campanha VIII
        Eleição se ganha com estrutura ou onda.
A onda é quando alguém conquista o imaginário popular e nada consegue segurar a eleição.  O frango já fez isto por FHC, a esperança por Lula, a saturação do carlismo por Waldir Pires. 
A estrutura é a combinação de tempo de TV, partidos,  vereadores, lideranças, cargos e  verbas. 
A onda pode aparecer em um ponto qualquer da campanha, por erros, denúncias, ou outras variáveis. Mas a priori, não parece ser um fenômeno que vá ocorrer nesta eleição. Logo... 


       Agora que Ronaldo botou o bloco na rua, temos de esperar os adversários mostrarem suas alianças para que se tenha uma ideia melhor da situação, da capacidade de enfrentamento, pois tudo pode acontecer, inclusive nada. 

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Os truques dos garçons para fazer clientes darem mais gorjeta

O que você leva em conta na hora de deixar uma gorjeta para um garçom em um bar ou restaurante? Provavelmente, a qualidade do serviço pesa bastante. Mas uma revisão de 14 estudos científicos revelou que esse raramente é o principal critério e que outros fatores quase inconscientes têm bem mais influência.
Nos anos 70, uma análise do comportamento de clientes em um restaurante mostrou que quanto maior o grupo em cada mesa, menor a gorjeta dada no final.
A pesquisa foi conduzida por Bibb Latané, o mesmo psicólogo que popularizou o chamado "efeito do espectador" - a ideia de que quanto mais pessoas testemunham outra sendo vítima de um acidente ou um ataque, menor a chance de alguém se dispor ajudá-la.
O mesmo efeito ocorre no caso de um grande grupo em um restaurante: cada indivíduo tende a pensar que não é de sua responsabilidade deixar uma boa gorjeta porque outra pessoa poderá fazê-lo.

Sorriso e nome
Evidentemente, garçons não podem controlar o tamanho do grupo que terão de atender, mas há outras coisas que eles podem fazer para tentar engordar o faturamento.
Uma experiência realizada em um bar de Seattle, nos Estados Unidos, concluiu que só o fato de sorrir já ajuda a mais que dobrar a gorjeta - desde que o sorriso aparente ser genuíno.

Outro estudo, realizado em um restaurante na Califórnia, mostrou que os garçons que se apresentavam pelo nome no início da refeição chegavam a receber o equivalente a 23% da conta, enquanto os que se mantinham anônimos acabavam levando cerca de 15%. Click aqui e leia mais no BBCBrasil.

terça-feira, 19 de julho de 2016

Você tem 60% de chance de compartilhar esta notícia - sem nem ler

Existem dois tipos de pessoa na internet: as que compartilham sem ler e as que comentam "você compartilhou sem ler!". De acordo com um novo estudo feito pela Universidade Columbia e pelo Instituto Nacional Francês, o primeiro grupo é maioria absoluta nas redes sociais. Ou pelo menos no Twitter.
O experimento avaliou quase 3 milhões de posts no Twitter, nos quais eram compartilhadas notícias de 5 grandes sites: BBC, CNN, Fox News, New York Times e Huffington Post. Todos eles usavam o encurtador de links Bit.ly. O serviço guarda o número de clicks que cada link encurtado recebe - informação que foi utilizada no estudo.
Os pesquisadores rastrearam o número de vezes que cada link foi compartilhado, tanto a partir da fonte original quanto de posts de outros usuários. Depois, compararam essa quantidade com o número de vezes que cada link foi aberto.
Resultado: 59% dos links postados no Twitter nunca foram clicados. Ou seja: de cada 10 pessoas que compartilharam um link, 6 não tinham clicado nele (e, portanto, não haviam sequer lido a notícia).
Se a situação já não fosse familiar o suficiente, o site The Science Post, um Sensacionalista que faz paródias de notícias científicas, fez um teste parecido no mesmo mês do experimento. Publicou um texto chamado "70% dos usuários do Facebook só lêem a manchete de notícias científicas antes de comentar". Ele trazia parágrafos inteiros de lorem ipsum, texto sem sentido usado para preencher páginas em teste. Mesmo assim, a matéria foi compartilhada por 46 mil pessoas - e o site acredita que grande parte delas não entendeu a ironia.

Piadas a parte, os autores do estudo com o Twitter acreditam que estamos mudando nossa forma de consumir informação - e isso significa estar mais disposto a compartilhar do que a ler. "As pessoas formam suas opiniões baseadas em um resumo, ou um resumo de resumos, sem fazer o esforço de ser aprofundar em um tema", acredita Arnaud Legout, do Instituto Nacional Francês. (Super Interessante)

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Escola sem partido

Quando meus filhos estudavam em um colégio particular -excelente, por sinal-, havia lá uma professora doutrinadora, passional, que dizia todos os dias que o PT e Lula eram espetaculares, o símbolo da ética, do avanço social, etc, etc, e que FHC era desprezível, elite, contra o Brasil, inclusive com textos. Fiquei indignado e ia ao colégio, mas a mãe não concordou porque podia prejudicar os meninos, etc, etc. Brigar na rua é fácil, brigar em casa é o terror. Deixei para lá
Anos depois vemos que o PT acabou na falência moral, ética, que vemos aí, com a situação inédita de 2 presidentes e 3 tesoureiros presos, tendo Lula como líder de todo o processo de corrupção ( a não ser que sua ingenuidade permita você achar que tudo isto poderia ser feito sem seu aval) e levado o país ao caos econômico que levou.
Até hoje, no entanto, eles ainda trazem incorporado uma parte do discurso da professora. Isto não é fornecer de forma equilibrada os fatos. OPINAR é livre e necessário, doutrinar, não. A pluralidade é salutar em ambiente de formação, mas não é torcida ou afinidade ideológica que deve conduzir o ensino, afinal, já sabemos demais como ele foi usado nos países que fizeram isto com a educação. É preciso rigor histórico, mas sem partidarismo!
Somos sim, obrigados a reconhecer que há doutrinação esquerdista em toda rede de ensino, de forma dominante, assim como nas ciências sociais nas Universidades. Em Feira, a UEFS, chegou a criar um Curso de Direito exclusivo para o MST, uma ação direcionada , que não se justifica.
Não sei se a melhor resposta é o Escola Sem Partido- que, aliás, quer só colar um cartaz com os deveres de equilíbrio do professor ao ensinar-, mas com certeza, como está não pode ficar

Câmara - Fim de era
Rodrigo Maia (DEM) é o novo presidente da Câmara de Deputados e o segundo na linha de sucessão. Chega ao fim a mediocridade abjeta de Maranhão na Presidência e o balcão de extorsão implantado por Eduardo Cunha. É o fim de uma era de gangsterismo explícito. É uma vitória, ainda que se deva a Eduardo Cunha a derrota do PT, pois só alguém de sua estirpe seria capaz de enfrentar a organização partidária. 

Temer e a eleição na Câmara
Lula e o PT apoiaram Marcelo Castro, adversário de Rodrigo Maia, que sequer foi para o segundo turno. É um sinal de que o PT não é mais uma perspectiva de poder.
A grande vitória foi de Michel Temer que se fortalece ainda mais, refaz a base parlamentar e torna a votação do impeachment uma certeza ainda maior.
O resultado, inevitavelmente, tende a aglutinar poder ao redor do interino, permitindo que aprove as medidas que lhe interessam. Há, sem dúvida, um deslocamento do poder em Brasília e o pêndulo, no momento, favorece ao presidente em exercício.

Câmara Federal
Qualquer eleição na Câmara Federal vem com os votos do pior que há por lá e sendo assim são sempre um risco os compromissos que são assumidos, mas entre a bandidagem geral dos candidatos, Rodrigo Maia,  era a melhor opção, no momento,  para tentar dar alguma normalidade à Casa, pelos próximos sete meses até a nova eleição, mas será preciso ficar de olho e pressionar para que a cassação de Cunha seja julgada e ele não tente agradar a todos, o que sempre é um prenúncio de caos. 

Campanha vai começar
Agora que Ronaldo, líder, favorito, e dono da bola, liberou o baba, vai começar a campanha eleitoral verdadeira em Feira.

Morre, silenciosamente, sob a veloz construção do supermercado uma área da  Lagoa do Subaé sem que nenhuma providência tenha sido tomada por nenhum órgão fiscalizador para impedir as obras, ao menos, até um parecer definitivo e não o cínico faz de conta de um parecer pago pelo interessado. O empresário e político que vendeu o terreno já pode dormir sossegado que o negócio não será mais desfeito. A velocidade da construção é seu atestado. 

A interminável Lagoa Grande
Defendemos, incisivamente, a preservação das lagoas de Feira, pauta que nunca foi prioridade municipal ou estadual.  Nesta vertente continuamos esperando a delimitação da lagoa Salgada antes que se torne uma nova Subaé invadida por Atacadões sob o olhar permissivo dos órgãos competentes e pareceres pagos, surrealisticamente, pelo próprio interessado. 
Somos, por isso, entusiastas da magnífica obra de recuperação da Lagoa Grande, um marco urbano, que, no entanto, apesar dos valores que já consumiu, anda lentamente na sua parte final. 
É preciso manter a mobilização e cobrança permanente para que o Parque não morra, por assim dizer, na praia.  As estações elevatórias e o urbanismo final precisam de um calendário verdadeiro de cumprimento de prazos.
Do mesmo modo - não sei se já foi feito - é preciso discutir as regras da ocupação do seu entorno, que perfil de construção e comercial poderão ser alocados ali, para que se torne uma zona de lazer com um projeto urbanístico próprio e não ao acaso e sem lei, como ocorre geralmente. O potencial da área é muito significativo e não pode ser desperdiçado.


domingo, 17 de julho de 2016

O mundo seria mais pacífico se não houvesse religião?

Religião e guerra são dois temas que muitas vezes se cruzam.

Desde as Cruzadas em 1095 até hoje em dia, vimos inúmeros conflitos travados em nome da fé.
E enquanto muitos acreditam que as guerras explodiriam se não houvesse a religião e que a fé é, na realidade, uma grande promotora da paz, para outros a guerra e a religião não podem se separar.
Nesta reportagem, um historiador analisa o caso do grupo que se autodenomina Estado Islâmico; mostramos três conflitos que normalmente são associados à religião, mas também têm outras causas; e falamos de trechos de livros religiosos que se referem a conflitos.

Justin Marozzi, historiador e jornalista
Desde muito tempo, a guerra e a religião se encontram em uma relação complicada e, muitas vezes, tensa.
Mas será que a religião alguma vez é a causa principal de uma guerra? Ou simplesmente um veículo utilizado para incitar as tropas, dividir sociedades e saquear países?
A causa original de qualquer guerra ou conflito é complexa e cheia de nuances, e há muitos fatores em jogo, como poder, ideologia, dinheiro, território e identidade. Ocasionalmente, esse causa original até é esquecida, se perde ou é mal interpretada.
Na Irlanda do Norte, por exemplo, um conflito de 30 anos parecia dividir a sociedade em grupos religiosos: os unionistas protestantes contra os republicanos católicos.
De fato, o problema era mais territorial, com visões distintas sobre a identidade e sentimento de pertencimento nacional em sua essência. Os unionistas queriam permanecer no Reino Unido e os republicanos queriam voltar a ser parte da República da Irlanda. Click aqui e leia mais no BBCBrasil.

Proposta de criar planos de saúde populares causa polêmica no setor

A proposta de criar planos de saúde mais baratos e com menos serviços do que os já existentes, feita pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, tem gerado polêmica no setor. Por um lado, as operadoras apoiam uma revisão das regras setoriais, por outro, profissionais ligados à saúde coletiva dizem que as medidas trariam perdas para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Solange Beatriz Mendes, presidente da FenaSaúde, associação que representa algumas das maiores operadoras de planos de saúde do país, entende que o setor tem que pensar novos produtos já que os custos para operadoras estão “excessivamente altos”. “Hoje temos custos na saúde acima da capacidade de pagamento da sociedade, tanto de empregadores quanto de pessoas físicas, então temos que encontrar um modelo que atenda a expectativa da população dentro do tamanho do seu bolso”.
A ideia de Ricardo Barros é criar uma nova opção de planos de saúde com preços mais acessíveis e com mais gente usando a saúde privada, desafogando um pouco o SUS. O ministro tem defendido que o orçamento da pasta nunca conseguiu arcar com todas as despesas desde a criação do SUS e que quanto mais pessoas contratarem planos de saúde, melhor para a saúde do país como um todo.
Atualmente, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão responsável por regular o setor de planos de saúde, tem um rol de procedimentos obrigatórios que todas as empresas devem ofertar aos clientes. Click no link e leia mais na Agência Brasil


sábado, 16 de julho de 2016

O máximo de horas que você pode trabalhar, segundo a ciência

Num mundo fascinado pelo trabalho, ostentar uma carga horária exagerada pode até funcionar como símbolo de status para alguns executivos.
Porém, por mais que o excesso pareça inevitável para donos de negócios ou profissionais de certas áreas, o fato é que a duração do expediente não deveria ultrapassar certos limites razoáveis.
Em muitos casos,  o problema está na administração do tempo. Delegar tarefas, aprender a dizer "não" e nunca sair do escritório sem programar o dia seguinte, por exemplo, são algumas atitudes que ajudam a ter uma jornada mais enxuta e produtiva.
Parece uma preocupação para os fracos? O site da revista Inc. fez uma compilação de recentes descobertas da ciência sobre a relação entre número de horas trabalhadas e diversos problemas de saúde nos Estados Unidos.
A conclusão dos estudos é a de que, idealmente, o máximo de tempo que você deve trabalhar corresponde a 40 horas semanais. Exceder esse limite com frequência pode acarretar diversos problemas físicos e mentais para o profissional, além de minar a sua produtividade.
Veja alguns dos riscos destacados pela Inc. com base num estudo da escola de medicina da Universidade de Massachusetts, numa pesquisa da consultoria de recursos humanos Circadian e num relatório do U.S. Department of Health and Human Services:

1. Pessoas que trabalham mais do que 8 horas por dia, em média, têm mais propensão ao consumo de álcool e tabaco, segundo os estudos. A duração prolongada do expediente também está associada a uma maior incidência de obesidade em homens e de depressão em mulheres.

2. Cumprir jornadas superiores a 10 horas resulta num salto de 60% na ocorrência de problemas cardiovasculares.

3. Cerca de 10% dos profissionais que trabalham de 50 a 60 horas semanais relatam ter problemas de relacionamento interpessoal. A taxa sobe para 30% quando o expediente ultrapassa 60 horas.

4. A probabilidade de se machucar é diretamente proporcional à duração das jornadas. Após a 8ª ou 9ª hora seguida de trabalho, registram-se picos no número de acidentes ocupacionais.

5. Apenas 23% das empresas com horários normais têm índice de faltas ao trabalho acima de 9%. Já entre aquelas com grande carga de horas extras, 54% registram absenteísmo de funcionários acima desse limite.

6. Acumular mais de 11 horas extras por semana está associado a um aumento na incidência de depressão.

7. Entre profissionais de nível executivo, a produtividade cai cerca de 25% quando o expediente semanal ultrapassa 60 horas. Em indústrias, um aumento de 10% no número de horas extras corresponde a uma queda de 2,4% na produtividade. 


Fonte: Super Interessaante

sexta-feira, 15 de julho de 2016

O que atos terroristas e violência doméstica têm em comum?

Desejo de controle, instabilidade psicológica e sede de violência: dá para descrever um terrorista com essas palavras. Mas, se a gente parar para pensar, essas são as mesmas características de um outro tipo de criminoso: o marido violento. Nos Estados Unidos, é comum os dois sejam a mesma pessoa. 
É o caso de  Mohamed Lahouaiej-Bouhlel, o principal suspeito de ter atropelado dezenas de pessoas durante as comemorações do Dia da Bastilha, em Nice, na França. Em 2012, a esposa o denunciou por agressão física, o que rendeu uma ordem restritiva que o proibia de chegar perto da mulher. Omar Mateen, o atirador que matou 49 pessoas em uma boate em Orlando, teve um passado parecido: logo depois do ataque, sua ex-esposa, Sitora Yusufiy, deu uma entrevista ao New York Times, revelando a violência doméstica que sofreu nos poucos meses de casamento. Segundo ela, Mateen a espancava constantemente - às vezes enquanto ela dormia -, confiscava seu salário e proibia que ela entrasse em contato com a própria família. "Ele ficava bravo e se tornava violento do nada", diz Sitora, no vídeo. 
Em inglês, a violência doméstica é considerada uma forma de terrorismo: ela é chamada também de "intimate partner terrorism" (IPV), ou "terrorismo de parceiros íntimos", em português. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o IPV pode ser definido como "qualquer comportamento de controle em uma relação íntima que envolva abuso físico, psicológico ou sexual para os envolvidos nessa relação". O tipo de terrorismo que Mateen cometeu, por sua vez, é descrito pela Constituição dos EUA como "atos violentos ou perigosos à vida humana", que "intimidem ou coajam a população ou o governo". 
Do mesmo jeito que o terrorista, "o parceiro abusador tem um padrão de tentar controle a vítima" (segundo a OMS), e tenta perpetuar esse controle usando a violência - seja ela física, sexual ou moral. O abuso doméstico, assim como os grandes assassinatos em massa, são uma forma de manter o status quo; um grito de quem está tentando tomar ou retomar o controle. Click aqui e leia mais em Super Interessante, 


Fachada

Como costuma ocorrer no Brasil, a Leia Maria da Penha, que está completando 20 anos, é pura fachada. Embora teoricamente eficaz, não conta com nenhuma boa vontade das ditas autoridades para que seja cumprida à risca. A quantidade de Delegacias da Mulher, por exemplo, é ridícula. Além disso, pasmem, não funcionam nos fins de semana e feriados. Em São Paulo, estado mais rico, as queixas são de que falta tudo, até papel e grampos. Uma baderna.

Tiros por toda a parte, gente morrendo como mosca. De que adiantaram as campanhas de desarmamento?
Quatro mortos aqui, cinco mortos acolá, um vizinho que mata o outro por causa de um som alto, outro que assassina a mulher ou ex-mulher por ciúmes e tantos e tantos mortos e assassinos por motivos absolutamente banais. É, SEM DÚVIDA alguma, o retrato do Brasil. O mesmo Brasil, jamais canso de repetir, onde, nos governos FHC, Lula e Dilma, foram realizadas cinco campanhas demagógicas de desarmamento, com o argumento de que isso reduziria a violência. Falácia.
Nunca se matou tanto à bala como hoje, e a TV não cansa de mostrar até adolescentes ou crianças portando armas de “uso exclusivo” (piada!) das Forças Armadas.
Mas ninguém, nem as ditas autoridades (sic) de “segurança” pública, abre a boca para argumentar em relação  a este resultado inverso das campanhas que tiraram as armas dos honestos e deixaram a bandidagem (inclusive em alguns setores da própria polícia), armadas para liquidar qualquer um, a qualquer hora, na base da bala.

E por falar em bala (I)
A propósito de mortes por bala, veja um dado no mínimo macabramente curioso: no Rio de Janeiro, em 2009, ano em que o famigerado Sérgio Cabral fez aquele acordo com a bandidagem e instituiu a “Polícia pacificadora”, nove pessoas morreram vítimas de bala perdida. Neste ano de 2016, sete anos após a farsa de Cabral, já morreram 30 pessoas por bala perdida, nas comunidades “pacificadas”. Sem maiores comentários.

E por falar em bala (II)
Mas enquanto tudo isso acontece, enquanto nos horrorizamos com algumas mortes a tiros nos Estados Unidos (país que tem 350 milhões de habitantes, uma cultura da violência e armas livres), fatos que motivam pronunciamentos até do presidente, neste lado de baixo do Equador, cheio de pecados, políticos e governantes, além de ONGs e coisas que tais, mantêm um silêncio cúmplice diante de uma carnificina muito maior.

No Suan Loun, manda o motoboy (I)
Sempre pensei que os motoboys que fazem entrega em domicílio de comida fossem subordinados à gerências dos restaurantes. Ledo e Ivo engano: um leitor se queixa que, mesmo sendo cliente há oito anos do restaurante Suan Loun, na Barra, teve um pedido de entrega para residência no Bonocô, próximo à Fonte Nova, em pleno meio-dia, sob o argumento da telefonista de que “o motoboy se recusa, pois considera o local zona de perigo.”

No Suan Loun, manda o motoboy (II)
Bem, em primeiro lugar, zona de perigo é toda a Salvador. Do Itaigara ao Lobato, da Barra ao Bonocô, de Brotas a Nazaré, é tudo a mesmíssima coisa e só um idiota não vê isso. Em segundo lugar, o nosso leitor ficou chocado com a frieza da telefonista e a atitude burra do Suan Loun, inclusive porque vizinhos dele receberam entregas no período. Que capitalismo é esse, gente?

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Estamos fazendo as escolhas certas?


O começo de romance mais perfeito que conheço está em Anna Karenina, de Tolstoi. Ele diz: todas as famílias felizes são iguais; as infelizes, cada uma é ao seu modo.
As avaliações mostram que as doenças comportamentais crescem vertiginosamente. Os CAPS estão com fila, a geração tarja-preta é o simbolo desta pós-modernidade. E, de repente, vai tudo ficando frágil: os valores, as escolhas, a ética, as amizades, o profissionalismo. A família, por sua vez, tornou-se uma vítima sem trégua da militância dos costumes que pretende dizimar sua existência pela salutar força conservadora que exercem e por muitos que a partir da incapacidade de obtê-la tentam sonegá-la para todos.
Assim vamos construindo uma descartabilidade e indiferença que são destrutivas, pois nada mais somos que um atávico bando ancestral, com suas necessidades de referencias, confiança, agregação.
Ao fragilizarmos a interface com o outro tentamos construir em vícios, discursos desconstrutivos, posses temporárias, aditivos, uma porta de saída e de validação do processo. E este rompimento, esta desagregação continua, cotidiana, sistemática, está cobrando um preço caro e impondo uma permanente insatisfação.
Aliado a isto, estamos presos, cada vez mais, a uma certificação da existência por valores externos, universalmente socializados em rede, em uma busca insaciada, ilimitada, exibicionista, precária, em nome da qual pratica-se tudo para sua obtenção.
A verdade, é que a impermanência é violenta, a desconfiança permanente erosiva e a incerteza total um risco além dos suportável.
Não podemos permanecer nesta escalada de aniquilamento individual e de valores sob o risco de acabarmos em uma guerra real que resignifique o que deveriam ser nossas escolhas. Se sobrar alguém, é claro.

A tolerância e a tragédia da Sales Barbosa
A longevidade no poder, 16 anos no caso de Feira, do DEM, tem vantagens e desvantagens. Fica-se com o lucro dos acertos, mas não se tem culpados para terceirizar os erros. É assim na eterna discussão sobre a ocupação do centro da cidade, de forma desordenada, por barracas em que o governo municipal é o principal responsável pela situação a que chegamos.
Agora, um outro incêndio nas proximidades da Sales Barbosa trouxe novamente a discussão para o centro das atenções.  A tragédia, que poderia ter sido ainda maior, retrata o potencial destrutivo que a tolerância impôs àquela região. 
Eleição após eleição, mandato após mandato, o governo municipal promete uma solução definitiva para o caos comercial e lá se vão quatro mandatos. A última proposta era um Shopping Popular, pago, que atravessou os quatro anos sem sair do papel e, entre disputas jurídicas e adiamentos, segue sem sair do chão. Enquanto isto o comércio informal vai se expandindo e as soluções se defasando.
Em entrevista, o Secretário Borges Junior, disse a Glauco Wanderley, no seu programa na Jovem Pan, que a situação precisa de decisão e enfrentamento. O problema da longevidade é que qualquer comentário sobre algo que não aconteceu torna-se autocrítica, pois faltou ao governo foi exatamente decisão e enfrentamento.
Há a resistência dos camelôs embora lhes falte uma proposta atrativa, o populismo oportunista da Câmara, o “faz de conta que não viu”, do Ministério Público (diante do risco terrível de vida que representa um incêndio naquela rua e o desrespeito a vários Estatutos) e o “empurra com a barriga”, do governo municipal, que preferiu apostar na falta de cobrança incisiva. E para isso conta com certa passividade dos comerciantes e da própria sociedade.
O exemplo de ACM Neto, em Salvador, que melhorou substancialmente o caos que era a Avenida Sete de Setembro e o Largo de São Pedro, é um exemplo de que é possível encontrar soluções com decisão e negociação.
Esperemos que mais este sinal de alerta acelere as ações municipais na busca de resolver a ocupação desordenada, sem esvaziar o centro comercial - embora o período de eleições sugira que nada será feito. E que o pudor impeça nova onda de promessas no programa eleitoral.

Casarão dos Olhos D’água
Esta Tribuna sempre foi permanente defensora do patrimônio cultural e meio ambiente de Feira e a preservação do Casarão foi pauta permanente no suplemento cultural - Tribuna Cultural - que publicávamos.
Apesar das dúvidas históricas a seu respeito, é, sem dúvida, a marca de um estilo e esteve ligado aos fundadores da cidade. Assim, a notícia de que a prefeitura vai montar ali um Museu do Vaqueiro, após acordo com a família Pedra, é extremamente positiva, pelo seu potencial educativo e de manutenção de uma origem e história que não deve ser renegada. Ponto para José Ronaldo.

Projeto de lei para a Saúde
Por um projeto de lei que obrigue toda Unidade de Emergência ou Hospital Público, municipal ou estadual, a ser equipado com suporte mínimo de atendimento que inclua: ambu, laringoscópio, aspirador, desfibrilador e respirador básico. Sim, acreditem, não há. Às vezes, nem laringoscópio.

Justiça em maus lençóis
O dilaceramento judicial é evidente.  Sentenças controversas, processos engavetados, comprometimento de Aroldo Cedraz,  presidente do Tribunal de Contas da União; de Francisco Falcão,  presidente do STJ, e, mesmo no STF, ligações e afinidades partidárias que parecem maiores do que as adequadas a uma Corte Suprema.
Ao lado disto, advogados que passam a ser investigados como réus, desembargadores produzindo sentenças que contrariam tribunais, com velocidade surpreendente ao mesmo tempo em que é investigado por peculato e formação de quadrilha.
No Paraná, de onde saem os maiores avanços do Judiciário no combate à impunidade, com Moro e equipe, eis que um grupo de juízes e procuradores processa de forma orquestrada um jornal que revelou seus rendimentos, o que é garantido pela Lei da Transparência. O melhor e o pior da Justiça se manifestam no mesmo estado. 
Enfim, no caldo geral, esperamos que o lado bom da lei, justo, e não persecutório, domine o Judiciário brasileiro, pois ele tem uma missão gigantesca a cumprir. 

Temer, o rodapé e a história
Assim como sabemos que escândalos como o petrolão e o mensalão em sua extensão, duração e devassidão, jamais poderiam ocorrer sem o conhecimento de Lula e Dilma, do mesmo modo, é evidente que a corrupção do PMDB não poderia ocorrer em sua extensão, duração e devassidão - que inclui Sarney, o honorável bandido e mais longevo suspeito de corrupção nacional - sem o conhecimento de Temer.  Se não sabia, mostra que é um inepto e não pode ocupar a Presidência.
A verdade é que Temer é apenas o mal necessário, a ponte, para o afastamento do PT e sua contabilidade destrutiva e saque geral da nação. Entretanto, está longe do estadista que esperamos e que ele imagina ser. Verdade que, pelo nível intelectual, tem melhor compreensão da liturgia do cargo, mas sua tentativa de salvar o gângster Eduardo Cunha, a nomeação de amigos-bandidos, alguns derrubados pela Lava-Jato, outros na lista de espera, e sua irresponsabilidade ao aumentar as despesas públicas em um momento de recessão e déficit do orçamento, estão se tornando um preço muito caro a ser pago.
Ou Temer dá uma guinada, após o fim da interinidade, aproveita o imenso potencial da equipe econômica, as boas ações de Serra nas Relações Exteriores, a corretíssima aprovação da Lei de Responsabilidade das Estatais, a liberação dos aviões da FAB para transporte de órgãos, os lentos sinais de recuperação da economia, ou, entre a ambição de entrar para a História e o confinamento ao rodapé da página, acabará neste.