sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Uma morte misteriosa. Talvez apenas a primeira




O escritor Yves Hublet, 72 anos. morreu em circunstâncias estranhas em um presídio de Brasilia, no mês passado, segundo relato de seu editor, Airo Zamoner. “Estava com câncer” - foi a informação da administração do presídio.
O Brasil todo tomou conhecimento, em 2005, quando Yves atacou com “bengaladas” o então deputado José Dirceu (PT) que estava sendo processado por liderar o escândalo do “mensalão”, chamando-o, publicamente, de corrupto e mau caráter. Depois do episódio das “bengaladas”, Yves não teve mais sossego e se viu obrigado a mudar-se para a Bélgica, por possuir dupla cidadania.
Para tratar de assuntos particulares, em maio deste ano, Yves voltou a Curitiba e, depois, seguiu para Brasília antes de retornar ao exterior. Ainda segundo seu editor, ao descer do avião, Yves foi preso, algemado, levado incomunicável para um presídio. Lá teria sido “adoecido”. Uma ex-namorada residente em Curitiba foi avisada por uma
assistente social da morte do escritor.
Uma morte misteriosa e certamente insolúvel como tantas outras no Brasil. Amigos curitibanos pretendem desvendar tudo por vias judiciais. Yves fez apenas o que muitos brasileiros gostariam de fazer: dar violentas bengaladas nos políticos corruptos que infestam essa nação.
O pior é que esta pode ser a primeira de muitas desta natureza que poderão advir, caso se instale a ditadura de esquerda, que, com certeza, com Dilma virá.

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