No dia 2 de novembro se celebra o culto aos mortos ou o dia
de Finados que só começou a existir a partir do ano 998 DC. Foi introduzido por
Santo Odilon, ou Odílio, abade do mosteiro beneditino de Cluny na França. Ele
determinou que os monges rezassem por todos os mortos, conhecidos e
desconhecidos, religiosos ou leigos, de todos os lugares e de todos os tempos.
Quatro séculos depois, o Papa, em Roma, na Itália, adotou o dia 2 de novembro
como o dia de Finados, ou dia dos mortos, para a Igreja Católica.
O costume de rezar pelos mortos nesse dia foi trazido para o
Brasil pelos portugueses. As igrejas e os cemitérios são visitados, os túmulos
são decorados com flores, e milhares de velas são acesas. Nada de errado existe
quando, movidos pelas saudades dos parentes ou pessoas conhecidas falecidas, se
faz nesse dia visita os cemitérios e até mesmo se enfeitam os túmulos de
pessoas saudosas e caras para nós. Entretanto, proceder como o faz a maioria,
rezando pelos mortos e acendendo velas em favor das almas dos que partiram tal
prática não encontra apoio bíblico.
A maioria das pessoas que visitam os cemitérios no dia de
Finados está ligada à religião católica. Porque segundo a doutrina católica, os
mortos, na sua maioria estão no purgatório e para sair mais depressa desse
lugar, pensam que estão agindo corretamente mandando fazer missas, rezas e
acender velas. Creem os católicos que quando a pessoa morre, sua alma comparece
diante do arcanjo São Miguel, que pesa em sua balança as virtudes e os pecados
feitos em vida pela pessoa. Quando a pessoa não praticou más ações, seu
espírito vai imediatamente para o céu, onde não há dor, apenas paz e amor.
Quando as más ações que a pessoa cometeu são erros pequenos, a alma vai se
purificar no purgatório.
Não existe base bíblica
para se crer no purgatório, lugar intermediário entre o céu e o inferno. A
Bíblia fala apenas de dois lugares: céu e inferno. Jesus ensinou a existência
de apenas dois lugares. Falou do céu em Jo 14.2-3 e falou do inferno em Mt
25.41.
Já os espíritas creem na reencarnação. Reencarnam
repetidamente até se tornarem espíritos puros. Não creem na ressurreição dos
mortos. Os hinduístas creem na
transmigração das almas, que é a mesma doutrina da reencarnação. Só que os
ensinam que o ser humano pode regredir noutra existência e assim voltar a este
mundo como um animal ou até mesmo como um inseto: carrapato, piolho, barata,
como um tigre, como uma cobra, etc. Por
sua vez, os budistas creem no Nirvana, que é um tipo de aniquilamento. As
testemunhas de Jeová creem no aniquilamento. Morreu a pessoa está aniquilada.
Simplesmente deixou de existir. Existem 3 classes de pessoas: os ímpios, os
injustos e os justos. No caso dos ímpios não ressuscitam mais. Os injustos são
todos os que morreram desde Adão. Irão ressuscitar 20 bilhões de mortos para
terem uma nova chance de salvação durante o milênio. Se passarem pela última
prova, poderão viver para sempre na terra. Dentre os justos, duas classes: os
ungidos que irão para o céu, 144 mil. Os demais viverão para sempre na terra se
passarem pela última prova depois de mil anos. Caso não passem serão
aniquilados.
Os
adventistas creem no sono da alma. Morreu o homem, a alma ou o espírito, que
para eles é apenas o ar que a pessoa respira, esse ar retorna à atmosfera. A
pessoa dorme na sepultura inconsciente.
Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br
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