Sempre Livre

 

O radialista

 Ouvi um radialista lendo um documento que o credenciava a trabalhar como profissional do rádio, vez que havia concluído o curso de radialista. No entanto, ele lia como um aluno do primeiro ano da escola regular: gaguejando muito. Não sei se era a emoção ou algum problema de visão. Eu sempre fui contra os cursos de jornalismo e radialismo registrados na rede regular de ensino. Isso porque o campo de cobertura da imprensa é muito vasto, o que dificulta que se tenha conhecimento suficiente para entender e escrever sobre tantos assuntos. Sou mais adepto da fórmula utilizada em países mais evoluídos. Ou seja: concluído o curso superior, o formando de qualquer área poderia optar por jornalismo em seu currículo. Dessa forma, médicos teriam conhecimento para escrever para jornais sobre medicina; engenheiros sobre engenharia, e assim por diante. Fica difícil para um leigo escrever sobre temas que não tem o menor domínio. Ademais, para ser jornalista há de se ter bom conhecimento da língua na qual vai escrever. E para ser radialista, há de se ter o dom da palavra.

 As joias da mulher do presidente

 Quando Lula deixou o governo tentou levar consigo todos os presentes que havia recebido de outros países. Ele “não sabia” que os presentes não eram dele, mas, sim do Estado brasileiro. Por tanto, deveriam ser deixados no acervo de joias oficiais do País. Tais joias, podem ser usadas pelo presidente em exercício de mandato ou pela primeira-dama. Mas, tão logo deixem o palácio as joias devem ficar no acervo oficial. Estão criando celeuma na imprensa sobre joias femininas que foram doadas ao Governo Bolsonaro. Joias essas que a primeira dama, Michelle Bolsonaro, jamais chegou a ver. Tudo isso não passa de cortina de fumaça para evitar que a imprensa fale sobre os graves problemas que o Brasil enfrenta e que o atual governo não tem competência nem vontade para resolver.

 Daniel na cova dos Cascavéis

 O âncora de um programa de rádio em Riachão do Jacuípe, referindo-se ao comentário de um ouvinte, que declarou que mataria tantas quantas cascavéis encontrasse em seu caminho, aconselhou-o a não matar as cascavéis e tratar com respeito e carinho, pois elas são inofensivas. Nas palavras do radialista, o ouvinte deveria ter fé em Deus assim como Daniel na cova dos leões. A vontade que me deu foi de jogar o âncora numa cova de cascavéis para testar a sua fé.

 Homens X natureza

Por mais que os ambientalistas defendam a natureza, ela está perdendo essa guerra. Paulatinamente as cidades estão tomando conta dos campos, das caatingas, das matas e florestas. Isso é inevitável enquanto se continuar fabricando gente, sem controle de natalidade, e sem controle sobre o avanço do mundo animal sobre a civilização. Mas, como disse Raul Seixas, “buliram muito com o Planeta. E o Planeta como um cachorro eu vejo. Se ele não aguenta mais as pulgas se livra dela com um sacolejo”. Entenda-se por “sacolejos” vulcões, terremotos, maremotos, guerras, violência urbana, e muitas outras catástrofes que o próprio homem causa. É o caso de se dizer: Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

 Animais na pista

 Aumentou muito a ocorrência de acidentes envolvendo veículos automotivos e animais soltos nas estradas da região sisaleira. Antigamente, a Polícia Rodoviária Federal dispunha de caminhões gaiolas para recolher animais soltos nas estradas. Os animais apreendidos eram levados para áreas devidas e aguardava o resgate por parte dos seus proprietários e se isso não acontecesse, eram encaminhados para leiloes ou abate. Hoje não se ver mais esses caminhões nos postos da PRF. Os animais que causam acidentes, quando não morrem, também não são resgatados pelos seus donos. E tudo fica desse jeito, sem que haja ressarcimento para as vítimas, nem punição para os culpados, no caso os proprietários.  Onde estão as autoridades? Senadores, deputados, governadores, prefeitos, vereadores, o que vocês estão fazendo a respeito? Nada?

 Ser ou não ser

 “Ministro Juscelino Filho tem uma biografia de bandido. Lula não teve coragem de demitir Juscelino. Das duas uma: ou seu governo não tem caráter ou Juscelino tem o caráter do governo”. (Cesar Oliveira)