sexta-feira, 9 de abril de 2010




Não quis nem ver
Esta semana um radialista, ao comentar a confusão ocorrida nas arquibancadas do Jóia da Princesa, durante o jogo entre Fluminense e Bahia, disse: “Quando eu vi a zorra entrando, eu virei o rosto”. Ele não quis nem ver o tamanho da “zorra”.

Caixa Preta
A Câmara, o Ministério Público, a OAB, alguma instituição fiscalizadora do cumprimento das leis, precisa abrir a “Caixa Preta” que é o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Feira de Santana. O presidente Hamilton Ramos, está usando dois pesos e duas medidas na hora de confirmar a sindicalização dos servidores. Se for simpática à sua candidatura à reeleição, logo é formalizada a filiação. Se não for, vai para estudo e aí nunca sai a definição. E se alguém solicitar uma cópia dos Estatutos da entidade é um Deus nos acuda. Ele também não informa a data das eleições.

IMA
Apesar da Secretaria de Meio Ambiente ter emitido um parecer técnico quanto à situação das águas do rio Jacuípe, o Instituto de Meio Ambiente (IMA) até agora não se pronunciou. A Associação dos Produtores Rurais e Pescadores do Distrito de Ipuaçu desde o ano passado tem cobrado providências às autoridades competentes. Mas, fazer o que? No ano passado, quando fiz uma edição especial do dia do Meio Ambiente, ouvi o diretor do órgão em Feira de Santana, Anderson Carneiro, e ele simplesmente não tinha nada para mostrar. O Órgão estava praticamente inativo. O parecer técnico sobre o rio Jacuípe deve estar engavetado.

Tirando o pão da boca

Com a ida de Fernando de Fabinho para a base do governo Wagner, políticos do DEM estão disputando à tapa as lideranças do deputado que não o acompanharam na nova empreitada. Até o motorista conhecido como “Zé do Pão”, foi alvo de disputa entre os candidatos Humberto Cedraz e Carlos Geilson, sendo que o primeiro levou a melhor.

Visita do governador

O governador Jaques Wagner parece que gostou do acolhimento que o prefeito Tarcízio lhe deu e não perde oportunidade em visitar Feira de Santana. Esteve aqui na semana passada e já voltou esta semana. Depois de mais de três anos no governo, faltando seis meses para as eleições, ele vem a Feira nem que seja para inaugurar obras que ele não fez. O curioso é que quando o ex-governador Paulo Souto vinha à cidade para inaugurar alguma obra, ou mesmo para participar, como convidado, de algum evento promovido pelo aliado José Ronaldo, era um Deus nos acuda nas hostes oposicionistas. Agora tá todo mundo calado. Inclusive a Imprensa.

Nunca se gastou tanto

O governo do Estado está veiculando uma mídia que traz o mote “nunca se trabalhou tanto na Bahia”, com ênfase para Feira de Santana. Realmente, Feira de Santana é campeã de geração de emprego no Nordeste. Mas, o que tem a ver o governo do Estado com isso? Quem gerou postos de trabalho aqui foi o setor de construção civil, o comércio e a indústria.

Nunca se trabalhou tanto
Enquanto os principais estados do País conseguem diminuir seus índices de violência, na Bahia a crescente taxa de homicídios já é três vezes maior do que a de São Paulo. Sem falar que o número de assassinatos em território baiano é superior ao paulista. Em Feira de Santana, conforme números da Polícia Civil, nos três primeiros meses de 2010 a cidade registrou um crescimento de 65% no número de assassinatos, na comparação com o mesmo período de 2009. “Nunca se trabalhou tanto na Bahia e em Feira de Santana”!

A perda de um amigo
Faleceu esta semana Luiz Barros Figueiredo. Conheci-o há poucos anos, mas era como se fôssemos velhos amigos. Pessoa reservada, Luiz tinha poucos amigos. Tinha fama de rabugento, maluco, temperamental, violento até. Mas, ao seu modo, era uma pessoa agradável e nos dávamos muito bem. Todas as sextas-feiras, e às vezes aos sábados, nos encontrávamos num bar para beber e jogar conversa fora. E eu me divertia muito ouvindo suas estórias. Poucas pessoas deixaram em mim um sentimento de perda tão grande, quando partiram. Adeus, meu amigo! Ou melhor, até mais ver.

BBB
Depois que Sandro Penelu fez comentários acerca da qualidade do conteúdo do BBB, recebeu muitos comentários. Para mim, este foi o melhor:
“Me desculpe, Sandro, mas vou discordar de suas críticas ao BBB. Pra começar, não pense que minha crítica pretende defender o BBB como algo que traga crescimento social ou cultural. Concordo que é uma diversão popularesca de gosto muito duvidoso. Entretanto, devemos compreender e entender que o BBB é um negócio. Ele pretende ser apenas o que é: diversão popular e que gera faturamento para seus promotores, patrocinadores e anunciantes. E, para encerrar, se o BBB é o que é, é porque existe audiência. E, na mídia, audiência faz o preço. Saudações”. (Wagner Damas)

ONGs milionárias
Entre 2003 e o final de 2009, o governo federal repassou R$ 390,2 milhões a Organizações Não-Governamentais envolvidas em agropecuária e reforma agrária. Algumas envolvidas com o MST. No primeiro ano do presidente Lula as ONGs envolvidas com o campo receberam R$ 16 milhões do governo, o menor valor dos últimos sete anos. Em 2006, 2007 e 2008 os repasses ultrapassaram R$ 70 milhões.

Teoria

Do presidente Lula da Silva: "É preciso que sejamos definitivamente republicanos neste país, mostrar que é possível passar por um processo eleitoral sem usar a máquina como já ocorreu”. Como diria um saci amigo meu: “Na prática a teoria é outra”.


Philosopher
“Esses universotários sofrem das faculdades mentais” (Macaco Simão)

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Por hoje é só que agora eu vou ali me despedir de um amigo

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