sexta-feira, 16 de abril de 2010





Niver
Hoje (16) a família Tracajá se reúne para comemorar mais um ano de vida do patriarca Reginaldo Tracajá Pereira (na foto com Dr. Outran Borges). Não me perguntem a idade dele. Sei apenas que a espécie vive mais de 100 anos. Parabéns, amigo! Que Deus te ilumine e dê muita sabedoria para continuar na labuta.
Em tempo: não me peça mais para colocar notinhas que aqui não é coluna social! rsrsrsrsrsrsrsrs

Morbidez I

Esta semana o vereador Frei Cal chamou a atenção do apresentador do programa Acorda Cidade, Dilton Coutinho, para o fato de que as fotos de assaltantes de ônibus mortos, publicadas no site do programa, estavam “muito pesadas”. Dilton explicou que a própria equipe do programa ficou em dúvida se publicava ou não, porque, quando publicadas, esse tipo de foto faz aumentar o número de acessos ao site. O número de ouvintes favoráveis à publicação foi muito superior aos contrários.

Morbidez II

Isso acontece por conta do desejo mórbido que as pessoas têm em presenciar a desgraça alheia. Notícia boa não vende jornal. Eu me lembro que o extinto jornal Feira Hoje fez uma extraordinária cobertura da visita do Papa à Bahia. O jornal encalhou nas bancas. Algumas semana depois, a polícia prendeu o adolescente Jair do Pega, que realizava pegas pelas ruas da cidade, sempre driblando as autoridades. O jornal não deu pra quem quis.

Morbidez III
No que me diz respeito, por todos os jornais que passei lutei para que fotos pesadas não fossem publicadas. Aliás, no jornal NoiteDia, do qual estou editor, há um senso comum de que não devemos publicar notícias ruins. Nosso foco são as notícias que possam levar algo de útil e animador para as pessoas. Se for feita uma pesquisa sobre qual o melhor jornal da cidade, nós perderemos, porque a maioria das pessoas prefere notícias ruins. Mas, os nossos milhares de leitores e os nossos anunciantes estão satisfeitos com o nosso nível de jornalismo. Cada um faz a sua escolha.

Vipal

A empresa pretende investir R$ 1 bilhão para ampliar suas instalações no Centro Industrial do Subaé, mas pode deixar a cidade, porque a área industrial onde está instalada virou projeto do programa Minha Casa Minha Vida. É no que dá manipular dados para atender a caprichos e necessidades de construtoras de “amigos”.

Sincol I
Mais uma vez o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo (Sincol) demonstra a sua força e vai aumentar a tarifa dos ônibus, contra tudo e contra todos. A prefeitura tirou o braço da seringa usando os argumentos mais estapafúrdios. De bom restou apenas a mobilização estudantil, que impediu a reunião do famigerado Conselho dos Transportes, o que adiou por alguns dias o reajuste da tarifa. Podem fazer mais, se quiserem. Mas para isso precisam estar unidos e buscar reforços. Quem sabe na OAB, no Ministério Público, nas associações de pais ou instituições similares, diretamente interessadas no assunto que atinge o bolso de toda a população. Está mais que claro que a planilha é fajuta, forjada, falsa, e é preciso discuti-la com a população.

Sincol II
Eu falo essas coisas, mas sem muitas esperanças, porque ao longo dos anos o Sincol tem demonstrado abertamente o seu poder, envolvendo autoridades e instituições na defesa dos seus interesses. Quando não abertamente, por omissão e negligência. Já teve vereador bradando que na Câmara existe uma “Bancada do Sincol”, para depois calar a boca de repente, sem mais protestos ou explicações. Já teve ex-vereador acionando o Sincol na justiça para receber “direitos trabalhistas”, alegando que trabalhou na defesa dos interesses do Sincol enquanto vereador. Tudo isso sob o a cegueira da Justiça e o olhar atônito e decepcionado da população. Esta, a maior prejudicada, que paga uma das tarifas de transporte mais caras do País.

Polícia I
Todo ano eu vejo no noticiário autoridades policiais falando do apoio das Polícias de Salvador à Micareta de Feira, sem a qual, segundo eles, não teriam obtido sucesso na repressão ao crime. Curiosamente, este ano, ouvi um delegado falando que a Polícia de Salvador não viria, mas que não haveria problema, porque o contingente policial de Feira é suficiente e seus membros altamente qualificados para o serviço.

Polícia II
Trocando em miúdos: O que existe na verdade é que os polícia de Salvador vem para a Micareta de Feira como um prêmio, pois recebem diárias apenas para dar porrada em folião, porque combater a marginalidade que é bom, não o faz. Ou melhor, faz com a mesma ineficiência da polícia daqui. Não necessitamos mesmo da polícia de Salvador na Micareta. A polícia daqui faz o mesmo serviço que a de lá.

Polícia III

Quem quiser observar in loco como atua a polícia na Micareta, se tiver coragem vá ao circuito da festa e observe, nas ruas circunvizinhas, a ação dos marginais. Eles ficam por ali, rondando, esperando os incautos que saem do circuito, na maioria das vezes embriagados, para assaltá-los tranquilamente, sem que ninguém os incomode. Enquanto isso, os policiais permanecem no corredor da folia, se divertindo, espancando foliões. E ainda tem quem goste e participe desta festa.

Micareta
Trinta dias antes do início a festa começa a causar transtornos no trânsito da cidade. Na semana que antecede, o trânsito vira um caos e o comércio na avenida Presidente Dutra é altamente prejudicado. Passada a festa, resta a fedentina, mais algumas semanas de caos no trânsito, e mais tarde vem a epidemia de visores. E olha que nós temos um espaço ocioso que poderia muito bem ser utilizado para esse tipo de evento, sem prejudicar o trânsito e o comércio locais, nem a saúde da população. Estou falando do Parque de Exposições João Martins da Silva que, inclusive, segundo o secretário de Agricultura, Ozeny Morais, vai ser redimensionado e reformado para receber grandes eventos.

Philosopher
“O que se pretende hoje dos jovens é que sejam pessoas instruídas, mas não cultas. Saber de memória os versos de um poeta significa ser instruído, entendê-los e meditá-los é ser culto” (anônimo).

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Por hoje é só que agora eu vou ali abraçar um Tracajá decano

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