Xqvuweypnodrmrxafédeçsjsza?
No Brasil leis são feitas para ser
burladas. Ou então, de tão ridículas, caem em desuso, “não pegam”, ou seja,
ninguém cumpre e ninguém fiscaliza. Pode até ser bem intencionada a lei que
determina que as propagandas de medicamentos populares incluam a advertência ao
consumidor que, em caso de não desaparecimento dos sintomas um médico deve ser
consultado. Mas, como minuto de propaganda no rádio e na TV é muito caro, o que
se está fazendo é um verdadeiro acinte à lei, com clara intenção de leva-la ao
ridículo. Na TV, inicialmente, por cerca de 5 segundos, a frase permanecia na
tela após o comercial. Depois a mensagem passou a ser oral. Aí aceleraram a
fala para ganhar preciosos dois segundos. Agora, esculhambou geral, pois ninguém
entende o que o locutor fala. Tem uma propaganda do cataflan que perece ter
sido feita para esculhambar mesmo com a lei. Ao final do comercial o locutor
pronuncia um monte de sons desconexos, que fica parecendo mais ou menos com o
título dessa nota. Isto é o Brasil, um país onde nada é sério.
Hoje tem forró
Logo mais mais às 19 horas tem mais um ensaio de Lucien Junior na
terceira edição do Projeto Ensaio de Verão, na Pizzaria A Mistura, localizada na avenida Andaraí, bairro Jardim
Cruzeiro. O forró encerra-se, impreterivelmente,
às 22 horas, em respeito a lei do silêncio. O projeto vai acontecer até o dia
9 de abril, sempre às quintas-feiras, neste mesmo local e horário.
Pirâmide social
A Pirâmide social básica do Brasil, que
divide a população em classes A (o topo, a elite), B (meio, classe média), e C
(a base, os pobres), hoje em dia pode ser dividida da seguinte forma: Exclua-se
20% do total de A, B e C, que é onde estão as pessoas que conseguem sobreviver
sem se envolver em falcatruas, pairando sobre o mar de lama conservando sua
honradez, moral e dignidade. Aí estão também aqueles que já deixaram o país e
os que não deixam porque não podem deixar. Os 80% restantes estão divididos
entre canalhas e idiotas. Os canalhas, por sua vez, subdividem-se em duas
categorias: Governo (os que roubam) e oposição (os que querem roubar). Já os
idiotas subdividem-se em vários grupos: Inocentes úteis, iludidos, bandidos (de
diversos colarinhos), ignorantes e burros demais que não têm a menor noção do
que está acontecendo no País. Os militares não entram nessa conta porque vivem
em outro mundo.
Criança vendida a
casal gay
Vender uma criança é crime. Doar, às vezes
é necessário. Mas só para quem tem condições financeiras e morais mínimas para
cria-la e educa-la. Quem me conhece sabe que sou liberal e nada preconceituoso,
mas não concordo com casais gays, masculinos ou femininos adotando crianças.
Não que os gays não reúnam condições financeiras ou morais, mas apenas porque
entendo que um ser humano em formação deve ser criado e educado por um casal heterossexual.
E este casal também deverá estar preparado para o caso da criança vir a se
revelar um gay. Trata-se de um ser humano que deve ser amado e respeitado como
qualquer outro.
Disseram os
repórteres
“Não vejo nenhuma luz no fim do abismo”;
“Não vejo luz no fundo do túnel”. Se não abrem o olho acabam caindo no poço.
Esse sim tem fundo e, geralmente, não tem luz.
*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*__*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*
Por hoje é só que
agora eu vou ali saber se tem alguma luz no fim do túnel ou se o Brasil vai
parar mesmo no fundo do poço.
P. S. Esta coluna hoje é dedicada ao meu amigo Antônio
Carlos Machado, falecido terça-feira passada, que era leitor assíduo e adorava
esta saidinha do “agora eu vou ali”. Esteja em paz, meu irmão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário