Eles ainda não estão totalmente
prontos, como queriam, mas sabem que já têm força suficiente para subjugar a
população e implantar seu regime ditatorial. Quem já percebeu isso há mais
tempo e teve condições, já deixou o País. Outros estão deixando neste exato
momento. Ficarão aqui aqueles que não têm ou não sabem para onde ir.
A nossa liberdade acabou no momento em
que os “camisas vermelhas” chegaram na frente da Polícia e espancaram os
manifestantes que no Rio de Janeiro protestavam contra os escândalos e pediam o
impeachment da presidente. Por falar nisso, vocês soldados, que agrediram seus
concidadãos manifestantes sob o pretexto de cumprir ordens, não perdem por
esperar. Lula já declarou que “está na hora de colocar nas ruas o exército de
Stedile, ou seja, a força armada paralela, que eu afirmei há anos que o governo
mantinha e me chamaram de radical e paranoico. Vocês, das forças armadas
regulares, estão sendo solenemente ignorados e substituídos por “homens de
confiança” do PT.
Pra mim, nada disso mais importa.
Cumpri com meu papel e tentei alertar a população através dos meus artigos no
jornal e na internet. Poucos me deram ouvidos. Jornalistas muito mais
importantes e prestigiados do que eu, também tentaram, e poucos lhes deram
ouvidos. Agora, parei. Vou ficar aqui (até porque não posso e nem vale mais a
pena o esforço para deixar o País com o pouco de vida que me resta), e observar
e lamentar sobre o quanto eu estava certo e nada pude fazer para evitar o pior.
Não tocarei mais nestes assuntos, vou
me dedicar a escrever as amenidades e brincadeiras que gosto de fazer com as
palavras. Só não sei se ainda vai ter alguém capaz de rir com minhas piadas.
Peço uma coisa aos meus amigos. Não me
digam que estão surpresos com os acontecimentos porque não terá sido por falta
de aviso.
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