quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Coluna da Semana




O justo pelo pecador
A Prefeitura Municipal de Feira de Santana está exigindo nova padronização das motos que prestam serviço de transporte de passageiros, alegando que muitos que não ganharam licitação para o serviço continuam com suas motos no padrão e fazendo serviço clandestino, o que dificulta a fiscalização pela SMTT. Ora, o justo tem que pagar pelo pecador? Por que não se exige que os outros pintem seus veículos?

Cabuçu sem barracas

A partir do dia 28 próximo não terá mais barracas nas praias de Cabuçu. Os barraqueiros devem retirá-las das areias até esta data. Os proprietários, em sua maioria de Feira de Santana, mesmo tendo documentos, não têm a quem recorrer porque o município de Saubara está sem prefeito.

Repúdio
Além disso, os feirenses estão sofrendo repúdio dos nativos, que alegam que eles tomam contam do comércio e não deixam nada lá, que até suas contas de água e luz são pagas em Feira de Santana. Os nativos acham que com o feirense fora eles vão lucrar. Ora, ora! Se os nativos realmente quisessem trabalhar não deixava espaço para os de fora! Diga-se de passagem, a grande maioria dos que têm casas lá são de Feira de Santana e com certeza pagam impostos.

Filósofo
“...quando olho meu titulo de eleitor, velhinho, coitado, sempre usado desde 1977...e vejo o Lula aliado ao Collor, e pasmem, na defesa da vida ilibada dos Sarneys...., concluo que entendo o verdadeiro significado da expressão "ZONA ELEITORAL"! (Filósofo anônimo)

“Rei Nelsinho”
O empresário Nelson Roberto, o “Rei Nelsinho”, analisa a possibilidade de ser candidato a deputado estadual pelo Partido Verde (PV). Logo após o carnaval ele deverá iniciar as articulações neste e sentido e divulgar nome do deputado federal que irá apoiar.

Grafiteiros
A Diretoria do Centro de Cultura Amélio Amorim convoca todos os grafiteiros e grafiteiras de Feira de Santana e região para uma reunião no dia 03 de março, uma quarta-feira, às 18:00 horas, no Centro de Cultura Amélio Amorim, para tratar do novo projeto de intervenção visual “Amélio em Cores”. Compareçam!

Trágico ou cômico?
Seria trágico se não fosse cômico. Ou será o contrário? Enfim: o site www.interiordabahia.com.br noticiou que um fato inusitado aconteceu na terça-feira (09) na cidade de Tucano, no Nordeste do Estado, e mostra a que ponto chegou o desaparelhamento da polícia na Bahia. Cansados de serem assaltados seguidamente por uma dupla de ladrões já conhecida na região, moradores do distrito de Muriti capturaram os dois criminosos - que já se preparavam para uma nova investida - e os amarraram em uma árvore em plena via pública, até que a polícia chegasse para levá-los presos.

Trágico ou cômico? I

Após o chamado, a declaração surpreendente dos plantonistas da delegacia: não haveria prisão porque a viatura da cidade não dispunha de gasolina. Os moradores, perplexos, apelaram para a delegacia do município vizinho, Ribeira do Pombal, mas, os policiais alegaram que a distância entre as duas cidades (60 km) inviabilizava o atendimento. Sem comentários!

A interiorização brutal da violência

“Cadeiras na porta à noite, bate-papo entre comadres e compadres, janelas abertas às escâncaras no verão para deixar entrar a brisa, longos e agradáveis passeios a cavalo, e armas, em casa, talvez para se defender de algum animal selvagem ou, coisa raríssima, proteger-se de quase pitorescos ladrões de gado. Assim era o interior baiano que conheci, oriundo que sou da zona rural. Falo de Itapetinga, Itambé e mesmo a atualmente infernal Vitória da Conquista. Bandos armados, com até 20 bandidos encapuzados, assaltando bancos, saqueando lojas e atirando a esmo, numa cena idêntica ao faroeste americano do século XIX, como acaba de acontecer em Amargosa; assaltos em Capim Grosso; revolta de presos e morte em Serrinha; policiais encapuzados trucidando inocentes em Conquista. Assim é o interior, hoje”. (Alex Ferraz)

Cena futura
“Multidão eufórica, aos berros, se jogando atrás de trios elétricos ou, os mais privilegiados, esbaldando-se em luxuosos camarotes. Centenas de milhares de turistas. E policiamento triplicado para dar segurança a tanta gente. Assim será Salvador durante seis dias. E eu, perplexo, pergunto: como ficará a segurança, já pífia, no interior do Estado, com a inevitável transferência de tropas policiais para o Carnaval da capital? E deixo outra pergunta, para a Quarta-Feira de Cinzas, sem querer esquentar ainda mais a cabeça dos ressaqueados: o que será feito, em nível nacional e local, para EFETIVAMENTE reduzir o insuportável nível a que chegou a insegurança pública neste país?” (Alex Ferraz, em sua coluna Em Tempo, da Tribuna da Bahia). Olha que ele mora em Salvador. Algo mais a dizer?

Discursão sobre o Multirão
Alguma coisa acontece na Secretaria Municipal de Comunicação. Conheço a maioria dos profissionais que lá trabalham e sei que não seriam capazes de erros tão grosseiros. Deve haver algum “estranho no ninho”, pois, os que conheço, não escreveriam “discursão” ou “multirão”. E não me venham dizer que são apenas erros de digitação. Não tantos.

Georgina Erismann
Coitada. Deve estar se revirando no túmulo.

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Por hoje é só que agora eu vou ali ouvir música de qualidade, no interior.

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