quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Brasileiro ajuda a desenvolver jardim que andará sozinho pelas ruas

 O Hortum Machina tem 3 metros de altura, pesa 400 quilos e, sem piloto ou controle remoto, anda devagar pelas ruas de Londres. Essa megaestrutura, o primeiro jardim ambulante completamente autônomo de que se tem notícia, é uma invenção do arquiteto brasileiro Danilo Sampaio e do engenheiro maltês William Victor Camilleri, com o apoio da escola londrina de arquitetura Bartlett.
Hortum Machina, ou jardim máquina em tradução livre, é um exoesqueleto gigante redondo feito de alumínio reciclável "recheado" de plantas nativas britânicas. "Nada mais é do que a nossa terra", explica Sampaio, que se inspirou nos domos popularizados pelo arquiteto futurista americano Buckminster Fuller.
"Nossa intenção é criar uma extensão de um parque. As plantas saem de uma zona limitada e vão para a rua, para a calçada - locais onde não há área verde".
As reações químicas das folhas com o meio exterior, a eletro-fisiologia, funcionam um pouco como o nosso sistema nervoso, explicam os dois inventores. Sampaio e Camilleri usam eletrodos para recolher e analisar essas reações químicas.
"Colocamos as plantas em situações diferentes. Um dos experimentos foi colocar as mesmas plantas em um ambiente com muito sol e depois num outro com pouco sol. Adquirimos dados sobre as reações químicas das folhas e fizemos um cruzamento para entender as variações", relata Sampaio.
Em seguida, os pesquisadores conectam as plantas a um sistema de informações: um minicomputador chamado Raspberry Pie que, ao captar esses dados, pode transformá-los em movimento.

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