segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Especialista alerta sobre falsa mensagem de superbactéria no feijão

Esta circulando nas redes sociais e no Whatsapp, mensagens sobre uma superbactéria no feijão, a mensagem afirmam que dez pessoas morreram e a outra mensagem afirma que duas mortes ocorreram num hospital em Suzano. Ambas afirmam que a única maneira de combater as bactérias é deixando o feijão submerso em água com meio copo de vinagre durante 15 minutos. Elas dizem que nem mesmo a água fervente seria capaz de combatê-las, mas será verdade ?
A resposta é não, o especialista em Microbiologia de Alimentos e Higiene Ambiental, doutor Eneo Alves da Silva Júnior, enumerou algumas informações que explicam porque é praticamente impossível a proliferação de larvas no interior do grão do feijão. Veja abaixo.
As larvas de insetos são desprovidas de poder patogênico, ou seja, não produzem toxinas nem infecções, mesmo se ingeridas vivas não causam doença. São muitos os povos que tem o habito de consumir larvar vivas dos mais variados insetos. Pode ocorrer que algumas pessoas sejam alérgicas aos constituintes de alguns insetos. As larvas que podem causar doença são conhecidas como helmintos, parasitas intestinais que nada tem a ver com os feijões.
Os ovos e as larvas de insetos, que possam estar em alimentos, como folhas, verduras, legumes e grãos são destruídos pelo calor do cozimento quando a temperatura atingir no mínimo 74ºC, e na panela o feijão chega a 100ºC.
Esses boatos sobre o feijão são antigos, ano passado o Hospital e Maternidade Santa Joana, precisou emitir uma nota informando que a informação era falsa, “O Hospital e Maternidade Santa Joana esclarece que a informação que está circulando nas redes sociais sobre um possível problema com consumo de feijão dentro da instituição não é verdadeira. Não há nenhuma morte de colaborador fora ou dentro do hospital relacionada a qualquer surto de gastroenterite.”.
Por isso muito cuidado com o que você lê ou ouve nas redes sociais, procure sempre fontes confiáveis. (http://mundoconectado.net/bem-estar/ com informações do site Bolsinha)


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