terça-feira, 6 de setembro de 2011

Como será o final dos tempos?

Eu me consideraria um idiota se não entendesse que muitos dos deuses antigos vieram do espaço. Seres mais avançados vieram aqui, fundaram colônias, criaram cidades, governos e religiões. Fizerem experiências genéticas com raças primitivas, e depois de cumprirem suas missões, partiram. Isso, contudo, não me faz desacreditar da existência de Deus. No fundo do meu inconsciente eu sei que existe uma força predominante no universo, que tudo vê, tudo sabe, tudo pode, tudo faz.

De todas as perguntas que já me fiz apenas uma ainda me intriga: Qual o propósito disso tudo? E não me refiro apenas às coisas materiais. Pelo que sei, elas são o que menos conta. Existe todo um mundo invisível à nossa volta, a começar pela nossa alma, o espírito. Como tudo no universo, a alma também está em constante movimento e evolução. Mas, para que?

Estudiosos antigos afirmam que até mesmo a eternidade é cíclica. Ou seja, um eterno recomeçar. E começo a observar pelas coisas simples, como os modismos, que vêm e vão a todo o momento. E aí, remeto-me a coisas mais complexas, como as civilizações, que nascem, morrem e nascem outra vez. A história chega a ser tediosa neste ponto, e fica fácil prever o que vai acontecer conosco, com a nossa civilização.

Mudam apenas os métodos, as tecnologias, mas o ser humano continua o mesmo, a marchar orgulhosamente para a decadência, para o fim. E o motivo é sempre o mesmo, o sentimento de posse. Mesmo em regiões abastadas, onde há fartura de água, de alimentos, de terras, não floresce o sentimento de partilha e ajuda mútua. Quem tem quer sempre ter mais e não mede consequências para obter o que quer, mesmo que para isso tenha que massacrar seus semelhantes.

Os estudiosos do assunto dizem que o fim dos tempos está próximo. Mas não se trata do fim do mundo. Mas sim de que, no nosso caso, o planeta está em fase de transição, para deixar de ser um planeta de expiação para ser um planeta de regeneração. Mas, isso não vai acontecer sem muito sofrimento e dor. E não será de repente, com data marcada, como, por exemplo, 12 de 2012. Não. Já começou e só Deus sabe quando irá terminar. E justo nesse momento, os homens começam a se afastar de Deus.

Não por acaso, milhares de templos religiosos estão sendo fechados em todo o mundo. Os motivos são muitos, mas o principal é que o homem entende que não precisa mais de Deus para guiar o seu destino. Ou, pelo menos, não mais através dos seus pretensos representantes na Terra. Seja como for, os sinais do fim dos tempos, conforme está escrito em todos os livros sagrados, já se fazem bem visíveis aos nossos olhos.

Olhemos bem para dentro de nós mesmos. O que fizemos, o que estamos fazendo e o que vamos fazer? Quais as nossas motivações para ainda estarmos vivos, trabalhando e produzindo? Por que ainda insistimos num modelo de vida falido de valores éticos e morais? Por que ainda sustentamos estas mentiras do nosso dia a dia?

As respostas estão dentro de nós mesmos e a decisão a tomar cabe apenas a cada um de nós e a mais ninguém. À deriva é que não podemos mais ficar. É hora de decisões.

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