“Compositor (feminino: compositora) é um
profissional
que escreve música.
Normalmente o termo se refere a alguém que utiliza um sistema de notação musical que permita a sua execução por
outros músicos.
Em culturas
ou gêneros musicais que não utilizem um sistema de
notação, o termo compositor pode-se referir ao criador original da música.
Nesse caso, a transmissão para outros intérpretes é feita por memorização e
repetição. Em geral, o compositor é o autor da música e, como
tal, é o detentor dos direitos autorais.
Através das notas musicais, acompanhadas
ou não de letra, muitos aspectos de uma sociedade são revelados em termos
históricos, sociológicos, estéticos e filosóficos.
A música expressa a cultura de um país
ou região. E o compositor tem tarefa de revelar a cultura através de suas
obras. Pode ser considerado um repositório do seu universo sócio-cultural. No
Brasil, cada região tem suas músicas típicas, que caracterizam o povo e a
cultura de cada lugar. O compositor consegue, através da melodia e da letra,
transmitir, com precisão e beleza, os traços que individualizam cada cultura.
A música é sempre manipuladora das mais
íntimas sensações - individuais ou coletivas - e de todo o mecanismo das
emoções.
A música eleva, inspira, comove; mas
também pode deprimir, agitar, conturbar. Cabe ao compositor traçar caminhos. E
o fará através do domínio da técnica, do estilo, da estética”. (Com informações
do site http://www.portoweb.com.br/ e
Wikipédia)
15 de janeiro é o Dia Mundial do
Compositor. Para prestar uma homenagem a esses profissionais, citamos aqui
alguns feirenses natos ou adotados: Carlos Pita, Timbaúba, Beto Pitombo,
Edmundo Caroso, Outran Borges, Jorge Magalhães, Jota Sobrinho, Aldo Melo, Suzene
Galeão, Del Feliz e tantos outros. Mas, para não ser injusto com nenhum deles, deixo uma
canção de um que considero um dos melhores e que aprendi a admirar desde a
minha infância: Chico Buarque de Holanda.
Construção foi a música escolhida para essa homenagem pelas seguintes razões: Trata-se de uma crônica social sobre a vida dos emigrantes do campo nos grandes centros urbanos o Brasil como Rio e São Paulo, neste caso, narra a vida, trabalho e morte de um pedreiro. É também um raro exemplar de composição feita com rimas totalmente em palavras proparoxítonas. Além do que no decorrer da execução há interessante jogo de palavras que muda o contexto das estrofes sem contudo modificar o conteúdo da crônica. A gravação de Construção é sequenciada por uma outra composição de Chico Buarque intitulada Deus lhe Pague, que trata do mesmo tema. Veja a seguir letra e vídeo de Construção.
Construção foi a música escolhida para essa homenagem pelas seguintes razões: Trata-se de uma crônica social sobre a vida dos emigrantes do campo nos grandes centros urbanos o Brasil como Rio e São Paulo, neste caso, narra a vida, trabalho e morte de um pedreiro. É também um raro exemplar de composição feita com rimas totalmente em palavras proparoxítonas. Além do que no decorrer da execução há interessante jogo de palavras que muda o contexto das estrofes sem contudo modificar o conteúdo da crônica. A gravação de Construção é sequenciada por uma outra composição de Chico Buarque intitulada Deus lhe Pague, que trata do mesmo tema. Veja a seguir letra e vídeo de Construção.
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado
Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair
Deus lhe pague
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado
Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair
Deus lhe pague
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague
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