Corpo são, mente sã. A ideia de que se
manter em movimento é essencial para a saúde física e mental nasceu na Roma
antiga e está aí, firme e forte, há quase dois milênios. Não é à toa.
Acumulamos, hoje, provas científicas suficientes de que exercícios regulares
garantem maior longevidade e melhoram a saúde – mandando para bem longe doenças
como a temida Alzheimer.
Foi exatamente isso que um novo estudo,
publicado no jornal Frontiers in Human Neuroscience, comprovou: a
atividade física funciona como um antídoto para o envelhecimento do cérebro. O
que os pesquisadores alemães descobriram, porém, é que a dança pode ser uma
forma ainda mais completa de exercício, se comparada a treinamentos mais
convencionais como caminhada e bicicleta. Mexer o esqueleto de forma ritmada
diminuiu a chance de idosos enfrentarem problemas como perda de memória e
demência senil, além de melhorar seu equilíbrio.
Para comprovar essa relação, os
cientistas acompanharam um grupo de 62 homens e mulheres, com média de idade na
casa dos 68 anos. Para parte deles, a atividade proposta era um curso semanal
com duração de 18 meses, criado para ensinar diferentes estilos de dança. O
restante dos voluntários participou de um treinamento focado em ampliar a
resistência física e flexibilidade. Dentre as atividades, estavam a caminhada
ou treinos de bicicleta – que sempre exigiam a repetição dos mesmos movimentos,
em sessões de 90 minutos. (Super Interessante)
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