quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Dançar combate o envelhecimento do cérebro



Corpo são, mente sã. A ideia de que se manter em movimento é essencial para a saúde física e mental nasceu na Roma antiga e está aí, firme e forte, há quase dois milênios. Não é à toa. Acumulamos, hoje, provas científicas suficientes de que exercícios regulares garantem maior longevidade e melhoram a saúde – mandando para bem longe doenças como a temida Alzheimer.
Foi exatamente isso que um novo estudo, publicado no jornal Frontiers in Human Neuroscience, comprovou: a atividade física funciona como um antídoto para o envelhecimento do cérebro. O que os pesquisadores alemães descobriram, porém, é que a dança pode ser uma forma ainda mais completa de exercício, se comparada a treinamentos mais convencionais como caminhada e bicicleta. Mexer o esqueleto de forma ritmada diminuiu a chance de idosos enfrentarem problemas como perda de memória e demência senil, além de melhorar seu equilíbrio.

Para comprovar essa relação, os cientistas acompanharam um grupo de 62 homens e mulheres, com média de idade na casa dos 68 anos. Para parte deles, a atividade proposta era um curso semanal com duração de 18 meses, criado para ensinar diferentes estilos de dança. O restante dos voluntários participou de um treinamento focado em ampliar a resistência física e flexibilidade. Dentre as atividades, estavam a caminhada ou treinos de bicicleta – que sempre exigiam a repetição dos mesmos movimentos, em sessões de 90 minutos. (Super Interessante)

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