Internacionalmente
conhecido como International Day of Happiness, o Dia Internacional da
Felicidade é comemora em 20 de março, e tem o principal objetivo de fazer
com que as pessoas percebam a importância de ser feliz para poder conviver em
paz, lembrando aos povos do mundo que evitem guerras sociais e conflitos,
diferenças étnicas ou comportamentos adversos que comprometam a paz e o bem estar
das pessoas.
A assembleia geral
das Nações Unidas instituiu o Dia Internacional da Felicidade em 2012,
inspirando-se para isso numa reunião ocorrida em abril do mesmo ano que teve
como tema "Felicidade e Bem Estar: Definindo um Novo Paradigma
Econômico".
A instituição da
data é o reconhecimento da importância da felicidade para o ser humano, acima
dos interesses econômicos e visa a demonstrar que o bem estar deve ser a meta
universal para o homem e servir para a condução política dos povos.
Vale lembrar que,
pelo menos entre os delegados dos países do mundo na ONU, a iniciativa foi
consagrada pela unanimidade dos países membros – 193 na época, muito embora se
saiba que em muitos países a felicidade não seja o maior interesse dos
dirigentes políticos.
Em sua origem mais
aprofundada, a felicidade serviu como tema tanto à reunião quanto à instituição
da data dedicada à felicidade por Butão, um minúsculo país da região Tibetana,
vizinho da Índia e da China, cujo povo é de maioria budista, que reconheceu
publicamente a importância e supremacia da felicidade nacional sobre a renda
monetária. Isso ocorre em Butão desde a década de 1970, quando o país adotou
uma meta denominada "Felicidade Nacional Bruta", considerando-a mais
importante do que o Produto Interno Bruto – PIB.
Ainda hoje o Butão
pratica a busca da "Felicidade Nacional Bruta" e angaria a fama de
ser o país onde reside uma das mais felizes populações do mundo, embora
enfrente problemas sociais e financeiros, vivendo praticamente do turismo, por
ser um país exótico e atrativo por suas crenças e cultura.
Mas,
o que é felicidade?
Uma palavra só, múltiplas
possibilidades para interpretar, reinventar e viver. Ouse defini-la,
lembrando que, talvez, todas as tentativas sejam limitadas e insuficientes. Há
tantas canções, poesias, filmes e outras formas artísticas de expressá-la. Há
tantas relações humanas, momentos e trajetórias que a traduzem em verdade e em
energia pulsante. Seu significado é complexo e subjetivo, pois não é sobre uma
chegada a algum lugar específico. É sobre um percurso de altos e baixos,
perfeições e imperfeições, erros e acertos em uma gangorra que apelidamos de
“vida”.
O Relatório Mundial da Felicidade
foi divulgado recentemente e, para a nossa surpresa – ou previsibilidade? – o
Brasil declinou em seis posições comparadas ao último ano, ocupando o 28º
lugar. O estudo avaliou 156 países pelo nível de satisfação com a vida
individual e coletiva, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, nível
de confiabilidade do país no governo, assim como as perspectivas dos cidadãos
com o futuro e a liberdade de tomar decisões. Em 2018, o levantamento avaliou
ainda a situação da presença dos imigrantes. Para quem já acompanha a
pesquisa, o resultado final não foi tão surpreendente. Mais uma vez, os países
nórdicos lideram o ranking da felicidade: Finlândia em 1º lugar, seguida da
Noruega e depois Dinamarca.
Na verdade, esses três países têm
alternado entre o primeiro lugar do Relatório Mundial da Felicidade nos últimos
anos. Enquanto isso, a maioria dos 30 países pior classificados ficam no
continente africano – no qual há maior crise de recursos, expectativa de vida,
índice de guerras e conflitos, epidemias, entre muitas outras questões que
merecem a atenção das organizações internacionais. Para além dos critérios
técnicos desse estudo relevante para entendermos as mais diferentes realidades
mundiais, o conceito de felicidade assumiu diferentes facetas na representação dos
sentimentos particulares e obras artísticas.
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