domingo, 4 de janeiro de 2015

Alex Ferraz

De posses, crise e cinismo
Em Brasília, a presidente Dilma tomou posse alertando para a crise e medidas de "ajuste", enquanto o novo governador do Distrito Federal, Rosemberg, choramingava R$ 4 bilhões de déficit diante de funcionários que não recebem salários há três meses.
Em São Paulo, Alckmin foi reempossado no cargo anunciando dias duros em relação ao abastecimento de água e pedindo desculpas (!).
Em Santa Catarina, Luís Henrique da Silveira foi empossado também falando em crise e, entre outras coisas, com os professores estaduais sem receber salário nem 13º.
No Rio de Janeiro, Pezão assume falando em aperto, cortes de investimentos e de crise por causa do baixo preço do petróleo e consequente redução dos royalties, o mesmo acontecendo no Espírito Santo.
Na Bahia, Rui Costa também fala de contenção gasto, crise etc.
É de se perguntar, sem esperar resposta: que diabos fizeram seus antecessores ou os própios reeletios para deixarem tamnhos rombos e tanta crise? E se querem gora consertar, por que não o fizeram antes? Hum...

Inflação  
Vendedores ambulantes entrevistados pela TV, anteontem, durante a posse de Dilma, queixaram-se de grande queda nas vendas, em relação ao ano passado.
Não seria para menos, diante da inflação e do explícito arrocho salarial dos trabalhadores.
Pelo visto, nem mesmo a claque paga levada em ônibus para Brasília conseguiu gastar algo de significante.
É a crise...

A Petrobras e seus inimigos
A presidente Dilma, no discurso de posse, destacou a "mudança" de métodos na conduta da Petrobras e disse que "inimigos externos e internos" não conseguirão destruir a empresa.
Bem, quanto a "inimigos" externos, não sei, mas os internos Dilma sabe muito quem são, pois a maioria foi nomeada por ela e um dos piores negócios que ameaçam "destruir" a Petrobras, a compra hiperfaturada da refinaria em Pasadena (EUA), foi feita quando ela presidia o conselho de administração da estatal.

Um tremendo vexame  
O cônsul do Líbano foi assaltado e espancado num restaurante de Brasília, ao participar da posse de Dilma.
Um exemplo claro de que a violência, desenfreada, fruto da impunidade gerada por um Código Penal ultrapassado e que NUNCA é mexido pelos políticos, está, por assim dizer, na barbas do Planalto.

Feliz para quem, cara pálida?  
Ônibus, táxi, luz, tudo mais caro.
Inflação crescente.
Mais taxas e impostos.
Quero saber quem foi o ingênuo que me desejou feliz ano novo na quarta-feira, à meia-noite.

Corrigindo a moeda  
Não, não se trata de nenhum pacote econômico, caros leitores.
Refiro-me a um erro que cometi nesta coluna, ontem, quando, na frase em destaque, falei de um trilhão de DÓLARES em relação aos ativos de efundos de investimento dos EUA e Europa que sugerem mudanças na Petrobras.
Na verdade, trata-se de um trilhão de EUROS.
Bem mais significativo, hein?Sorry.

Preços disparam nas praias  
É comum no Verão,  mas este é especialmente mais caro.
Com a inflação crescente - também usada como desculpa para altas além da imaginação - tudo est[á caríssimo nas prais.
Desde a cerveja até a cadeira alugada.
Haja bolso!

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