Fundação e objetivos do Instituto Histórico e Geográfico da cidade
O principal objetivo da fundação do referido instituto foi realizar estudos da ciência histórica e geográfica, com metas definidas de preservação da memória dos fatos e fenômenos, especialmente da região feirense, do estado e do país, conforme está registrado no editorial da primeira edição da Revista do IHGFS, e reforçado no editorial da sétima edição, em 2010, quando afirma que “o Instituto já se propôs a ser o guardião do nosso patrimônio público. E, também, é depositário do acervo histórico, geográfico e literário dos escritores feirenses e nacionais
O registro da história pública colabora e reforça a necessidade de a presença e a ausência dos elementos que constrói a memória de um povo sem perder de vista o conhecimento sensível, que surge dos sentidos íntimos do indivíduo capazes de refletir as sensações e a subjetividade. Imagens urbanas nas páginas da Revista do IHGFS A primeira coletânea do Instituto, publicada em 2004, traz dois artigos a respeito da história da cidade e dez artigos biográficos de personalidades consideradas importantes no cenário político e intelectual de Feira de Santana 3 ao longo de sua história como, por exemplo, os intendentes Coronéis Bernardino da Silva Bahia e Agostinho Fróes da Motta, os ex-intendentes do município Arnold Ferreira Silva e João Marinho Falcão, bem como os Professores Áureo de Oliveira Filho e Gastão Guimarães que, além de professor de Português na escola Normal Rural de Feira de Santana, também era médico da Santa Casa de Misericórdia. Neste sentido, aparecem as personalidades cujas biografias se confundem com os fatos da história local.
Em relação à história de
Feira de Santana, na primeira edição da Revista do IHGFS, foram publicados os
artigos “Colonização da Feira e Região” de autoria de Oscar Damião de Almeida e
“A tuberculose em Feira de Santana: uma retrospectiva histórica” de Aldo José
Morais Silva. Assim, por meio da preservação e transmissão de imagens da cidade
no passado, intenta-se recorrer à memória e à história para ampla divulgação
das imagens de uma cidade bem diferente da cidade de hoje e, também, para que
se tenha uma imagem formada representando a sociedade que a produziu. Enfim,
existe, uma força de diferentes pontos capazes de estruturar a memória,
inserindo-a na coletividade, para que seja o patrimônio memorial arquitetônico,
social, históricas, cultural, enfim, de todos os aspectos que compõem a cidade
de Feira de Santana.
Com informações de Sidney de Araújo Oliveira e Lysie Reis
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