sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Candidatos a prefeito 

         O programa Acorda Cidade iniciou na terça-feira passada (13), uma série de entrevistas com os candidatos a prefeito de Feira de Santana. O primeiro entrevistado foi Nelson Roberto (PRTB), o “Rei Nelsinho”. Ele iniciou o seu discurso no melhor estilo governador Rui Costa, prometendo que no primeiro dia do seu governo assinará a ordem de serviço para início da construção do Hospital Geral Municipal. Ao que tudo indica, nem ele mesmo acreditou, pois dois dias depois, na quinta-feira (15) ele, choroso, comunicou a renúncia à sua candidatura, alegando que as pesquisas o “perseguiam”

Candidatos a prefeito I

         Na quarta-feira (14) o entrevistado foi o deputado federal Zé Neto, candidato a prefeito pelo PT. Como sempre, ele só falou do grande amor que sente por Feira de Santana e do quanto ele está preparado, desde sempre, para governá-la. De proposta concreta mesmo, nada. Só promessas, a maioria, inexequíveis. E voltou com a velha cantilena de que a cidade precisa de um prefeito alinhado com o governador.

Candidatos a prefeito II

Se o deputado conhecesse bem a história de Feira de Santana, saberia que a cidade é historicamente resistente a ameaças e imposições, pois desde os tempos da ditadura militar a maioria dos prefeitos eleitos sempre esteve na oposição ao governo do Estado, e mesmo assim cresceu e chegou a ser a grande cidade que é hoje. Feira anda por si mesma, e só não está melhor porque sempre apareceu alguém para atrapalhar o seu progresso. E temos no deputado Zé Neto o maior exemplo de que não ajuda em nada e ainda atrapalha. Confira no vídeo:        


Candidatos a prefeito III

         Na quinta-feira (15) o entrevistado foi o radialista e ex-deputado Carlos Geilson. Ele não fez nenhuma promessa mirabolante e falou de projetos exequíveis, contudo, na contra mão do que têm feito a maioria dos prefeitos dos últimos 20 anos, e que tem melhorado a cidade, apesar das ações em contrário da oposição. Parece que ninguém se dá conta de que tudo que tem sido feito em termos de administração municipal, tem seguido um certo planejamento, tem agradado a população, caso contrário, não teriam sido eleitos e reeleitos sempre em primeiro turno. Que obsessão é essa de que tem que mudar a direção e impor suas próprias ideias e não seguir um planejamento? De quebra, ainda surfou na onda de construir um hospital municipal. Pra que?

Hospital Municipal

         Alguém vai ter que me convencer que Feira de Santana precisa de um Hospital Municipal, obra que parece ser o sonho de todos os prefeituráveis desse ano eleitoral. A cidade tem dois grandes hospitais gerais dirigidos pelo Estado. Tem, pelo menos, quatro hospitais particulares. Tem o Hospital da Criança, também do Estado, e o D. Pedro de Alcântara, que é centro de referência regional em Oncologia, Cardiologia, transplantes e cirurgias diversas, além de serviço ambulatorial. Estado e Município, construíram dezenas de Postos de Saúde da Família, Postos médicos, Policlínicas, Unidades de Pronto Atendimento (Upas), tudo com o objetivo de que pacientes de todas as localidades sejam atendidos, num primeiro momento, nestas unidades, evitando internamentos desnecessários nos Hospitais. Necessitamos, isso sim, de um Hospital ou Unidade de Pronto atendimento a Queimados, e um Hospital Geriátrico. Quiçá, uma Unidade de Isolamento, para doenças contagiosas. Mas, Hospital Geral Municipal? Me convençam!

Vacinas

         Pelo que se sabe, para se criar uma vacina são necessários anos de teste e aperfeiçoamento, até que possa ser aplicada de forma segura nas pessoas. A China, responsável pelo vírus que assolou o mundo, matando, em menos de um ano já diz que criou uma vacina e que até o final deste ano já estará disponível no mercado. Se isso fosse possível, a ditadura chinesa deveria ser obrigada a distribuir esta vacina gratuitamente. A ditadura comunista/capitalista da Rússia, diz que já tem a vacina pronta e quer vender pra quem oferecer mais. Aqui no Brasil, se quer discutir se a vacina será obrigatória ou não. Vivemos numa democracia e ninguém pode nos obrigar a tomar vacina alguma. O governo promete proibir anúncio que desencorajem o uso da vacina. Deveria proibir também os que encorajem. Vacine-se por sua conta e risco. Eu, não!

Lista tríplice

         Por uma questão de deferência a algumas instituições federais, cuja nomeação, apesar de ter a prerrogativa de nomear quem quiser, presidentes da República costumam pedir aos mais altos dirigentes dessas instituições uma lista com três nomes de candidatos mais cotados entre eles, para que um deles seja nomeado. Isso não está na Constituição Federal, portanto, o presidente tanto pode escolher um dos três, como pode não escolher nenhum deles e nomear alguém da sua preferência. Agora o ministro Edson Fachin quer obrigar o presidente a escolher o primeiro da lista. Mas, não é um concurso, não existe um primeiro, segundo e terceiro colocados. Apenas três nomes indicados que o presidente, pode ou não escolher entre os três. Mas se é para não deixar o ministro esperneando e fazendo beicinho, o presidente poderia escolher o primeiro da lista. Mas, pela ordem alfabética.

Política e religião

O Arcebispo Dom Orlando, no sermão da missa solene no Santuário de N. S. Aparecida, falando sobre as queimadas no Brasil, politizou o sermão e usou termos bíblicos para criticar o governo brasileiro e responsabilizá-lo pelos incêndios. O arcebispo também disse que “a Direita é violenta e injusta”. Mas ele não disse o que  fazer com os fiéis de Direita. Talvez excomungá-los e expulsá-los da Igreja? O que fazer também com os pedófilos, estupradores e ladrões que existem entre os membros da Igreja? O arcebispo perdeu uma boa chance de ficar calado e lembrar do ensinamento de Jesus: A César o que é de César; A Deus o que é de Deus.

Dica musical

         A minha dica musical desta semana é “Teu sonho não acabou”, de Taiguara. Quantas lições numa única canção. “Hoje a minha pele já não tem cor, vivo a minha vida seja onde for”. Uma pessoa despida de preconceitos vive em paz em qualquer lugar, pois se considera igual aos seus semelhantes humanos. “Vem, eu sou criança, não sei fingir”. Uma alma pura não é capaz de disfarçar sentimentos. “Quem não soube a sombra, não sabe a luz”. Como valorizar os benefícios da luz, se não conhecer as incertezas da escuridão? “Só feche o seu livro quem já aprendeu”. Equivale a dizer que não deve fechar nunca, pois o conhecimento não para. Há sempre algo novo a se aprender. “Só peça outro amor, quem já deu o seu”. Porque o amor pressupõe uma troca de sentimentos. Quem ama sabe dar e receber afeição, carinho, esperança, apoio, amizade, e tudo o mais que alegra os nossos corações e enaltece nossas almas. Lindo poema, linda melodia, linda canção. Confira no vídeo:


Philosopher

“Seja você mesmo” (sabedoria popular)

“Ninguém é bom sendo o que não é”, já dizia o poeta e cantor Taiguara. Quando eu era jovem alisava os meus cabelos para que ficassem parecidos com os dos Beatles, e assim me fazer mais popular,  principalmente junto às meninas. Não deu muito certo e até me causou alguns constrangimentos e aborrecimentos. Aí,  apareceu Caetano Veloso e meus caracóis entraram na “moda”. Eu fazia o maior sucesso sendo apenas eu mesmo. Ali entendi que nada que eu fizesse externamente, iria mudar o que sou internamente.

Pautei minha vida por esse pensamento e me dei bem. Não fiquei rico nem famoso, mas criei meus filhos, e vivi uma vida feliz, mesmo sendo cheia de altos e baixos. Não tenho do que me queixar e agradeço a Deus todos os dias por ter feito essa escolha. Eu não entendo essa gente que cria fantasias para viver diferentes emoções. Por exemplo: casais que se vestem com fantasias de babá, motorista de ônibus, personagens de revista em quadrinhos, para estimular a relação sexual. Do meu ponto de vista, eles não se amam nem se desejam. Querem outras pessoas. E eu sou tão sortudo que minha mulher pensa exatamente como eu. Se vestir bem, usar um creme para manter a pele macia, um batom, são coisas saudáveis, mas se passar por algo que não se é, para mim é doentio. E aí me lembra uma cena de um filme de animação sobre um ratinho que queria voar. Ele pediu, e sua fada madrinha lhe deu um par de asas. Ao ver aquilo, os ratos o expulsaram da toca. Ele foi ter com os morcegos, e estes logo que perceberam a diferença começaram a zombar dele. E o colocaram na roda, cantando os seguintes versos: “Você não é um gato/ Também não é um rato/ Não é morcego também/ Você não é ninguém”!

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Por hoje é só, que agora eu vou ali viver a minha vida alegre e feliz, seja onde for.

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