quinta-feira, 15 de julho de 2021

Três vezes oito 24. E daí?

   
    Esse pessoal LGBTPQP e o resto do alfabeto, cismou que todo ser humano tem que ser homossexual. E como o que não falta é político demagogo para defender absurdos em troca de votos, é que estamos vivendo essa piração geral no mundo. De minha parte, cada ser em si tem o direito de fazer suas escolhas, mas não tem o direito de impor essas escolhas aos outros. Mas, não estou aqui pra entrar num debate inócuo sobre homossexualismo. O que me motiva é o fato da justiça ter sido chamada a obrigar, pasmem, que exista uma camisa 24 na Seleção Brasileira de Futebol. Não sei qual a decisão, mas ela não deveria nem existir, senão vejamos: Um time de futebol tem 11 jogadores titulares. Numerados de 1 a 1. Normalmente o técnico leva para o banco de reservas 11 jogadores, ou 12, se resolver levar dois goleiros reservas. Então, são 23 jogadores, não há necessidade de 24 camisas.

         Mas vamos voltar no tempo até onde toda essa maluquice começou: Estava o cervo (veado, para os íntimos) pastando sua relvinha, preocupado apenas em fugir dos predadores. De repente, Sua Majestade, o Leão, acorda com fome e escolhe um veado para comer. Mas comer literalmente, com claros propósitos alimentares. E assim vinha sendo desde que o mundo se fez. Porém, lá um dia, no Rio de Janeiro, estado que detém uma das maiores populações de viados (não veados), um padre inventa o Jogo do Bicho, objetivando angariar algum dinheiro para a sua paróquia. Ele fez uma tabela com imagens de animais, cada um com um número correspondente, e a partir dali as pessoas fariam apostas para o sorteio de dezenas, centenas e milhar, com os acertadores recebendo um prêmio em dinheiro. Coube ao Veado o número 24. A partir daí foi um pulo para as populações associarem o número 24 aos viados. Percebam a sutil diferença entre o Veado (cervo) e o Viado (homossexual). E vieram as variações para 3X8, e Bicha, sim, porque o Veado é um bicho e o Viado é uma Bicha.

         Num mundo predominante governado por homens, um homossexual sofria (e ainda sofre) muitas humilhações e ter um na família ainda é motivo de tristeza e vergonha para muitos pais e parentes. Eu sei que isso tem explicação do ponto de vista espiritual, mas também não quero entrar nesse debate inútil. Portanto, voltemos à polêmica da camisa 24. Jogadores de futebol vivem num ambiente masculinizado ao extremo, e vestir uma camisa com  número 24 é motivo de chacota (bullying) que nem todos suportam. E para evitar problemas, os clubes não as confecciona. Além do que, ela é desnecessária, como já demonstramos lá no início.      

Um comentário:

Unknown disse...

Muito bom.
Parabéns, na espera do próximo texto.
Até lá.