quarta-feira, 14 de junho de 2023

Gostar de política

 

“Não me envolvo com a política! Não gosto! Política é coisa para gente desonesta.”

Quantas vezes você já ouviu essas frases? Provavelmente inúmeras. Eu também já pensei assim. Mas, graças a Deus, acordei a tempo. Percebi que se você não gosta de política e não se envolve com ela, haverá sempre alguém que goste, se envolve e obtém sucesso, passando a ser nossos governantes.  E nós, que não nos envolvemos, passamos a ser os governados, sujeitos a toda a sorte de malandragens perpetradas por aqueles que gostam, se envolvem e obtém sucesso.

Há um ano e meio eu e minha mulher saímos de Feira de Santana, já aposentados, e viemos morar em Riachão do Jacuípe, que é a terra natal dela. Eu sou feirense. Cuidamos logo de transferir nossos títulos eleitorais para cá e já até votamos. Elegemos apenas um dos candidatos escolhidos. Mas, isso não nos desestimula a votar. Afinal, eleições não é campeonato de futebol. Não estamos ali para eleger campeões de alguma competição esportiva, mas, sim, a escolher os nossos governantes.

Eleição é coisa séria. Não há lugar para brincadeiras, nem disputas esportivas. Estamos ali para escolher entre os candidatos que se colocam a disposição, aqueles que julgamos mais competentes, mais capazes, para dirigir nossos municípios, estados e o País. Não podemos brincar com os nossos destinos. Riachão agora é a nossa casa e temos que escolher com cuidado quem vai cuidar dela.

Tenho ouvido nos noticiários que políticos locais, que perderam as últimas eleições, estão empenhados em impedir que o atual prefeito possa governar com o apoio do governador do Estado, que foi eleito para governar para todos e não apenas para aqueles que votaram nele. E, diga-se de passagem, Riachão tem uma boa parcela na eleição do atual governador. E por isso, ele tem o dever de cuidar bem de Riachão do Jacuípe, assim como aqueles municípios que não lhe deram votações mais expressivas. Ele hoje é o governador de todos os baianos e não apenas dos seus eleitores.

Custa crer que um político digno desse nome, ou seja, que não seja um politiqueiro, esteja trabalhando para que Riachão não receba os benefícios que tem direito da parte do Estado e da União.  Todos pagam os mesmos impostos e têm os mesmos direitos. O governador estufa o peito e fala de boca cheia que é governador de todos os baianos. Então, governador, seja. Não permita que políticos mesquinhos impeçam o progresso do município apenas para favorecer os seus projetos pessoais.

E cabe a nós, eleitores, conhecer quem são os políticos que estão   trabalhando contra o município para descartá-los nas próximas eleições.

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