terça-feira, 10 de maio de 2011

Sem medo de ser feliz

Eu sempre soube que sou pior do que dor de dente. Eu não escolho hora nem lugar para dizer o que penso. Claro que, às vezes digo coisas equivocadas, mas na maioria das vezes, estou certo. É justamente isso que assusta as pessoas. Essa minha capacidade, minha sinceridade, esse meu comportamento corajoso, agressivo às vezes, causa inveja, medo e até raiva nas pessoas. Muitos amigos já se afastaram de mim por isso (não eram tão amigos assim).

Não tem problema. Eu não vou mudar. Enquanto eu tiver a capacidade de me indignar, de reagir, de combater a canalhice, a vagabundagem, as espertezas, vou fazê-lo. Tampouco vou deixar de emitir minha opinião para não desagradar a quem quer que seja. Mesmo que tenha que contar os amigos nos dedos das mãos e ainda sobrem dedos. Não vou mudar. Meus amigos, os verdadeiros, conversam comigo sobre idéias e ideais. Os outros conversam sobre coisas e pessoas.

Alguns amigos também já me chamaram a atenção de que eu, às vezes, demonstro ter mais conhecimento que a maioria das pessoas, e que eu não deveria demonstrar isso. Por que? Pergunto eu. Por acaso é crime ser mais capaz? Tenho culpa se tive mais acesso à educação e ao conhecimento e tenho mais capacidade de aprender do que a grande maioria que me cerca? Não!

E, com certeza, não vou me alinhar aos hipócritas que estão propondo que os bons alunos não sejam premiados nas escolas, para não constranger a maioria medíocre. Não vou concordar que as universidades tenham cotas para negros, vermelhos ou amarelos, porque estes não são capazes de acumular conhecimento na mesma medida que os brancos. Não vou aceitar que se dê diploma a indivíduo, seja ele de que cor for, mesmo sabendo-se que será um profissional medíocre.

Não vou aceitar que não se dê umas boas palmadas numa criança para que ela não fique traumatizada. A sabedoria popular já diz que “pé de galinha não mata pinto”. Espancar, machucar, mutilar, matar, isso sim, é crime, mas, como diria meu amigo Beto Fernandes, “umas palmadinhas terapêuticas fazem muito bem”.

O mundo estaria bem melhor sem os psicólogos, sociólogos e outros “ólogos” que só fazem confundir e não explicam nada. Pra mim um maluco é só um maluco, e não um deficiente mental. Um pivete é só um pivete, e não um menor em risco social, como querem os estudiosos do comportamento humano. E por falar em humanos, eu continuo dizendo que a ciência e a tecnologia avançaram, construíram maravilhas e transformaram o mundo (às vezes pra pior), mas o ser humano, esse ainda não saiu das cavernas.

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