terça-feira, 8 de abril de 2014

Alex Ferraz

PERIGO!
Captei, meio sonolento, em entrevista na TV um especialista fazendo um alerta sério: a falta d'agua que aflige hoje algumas grandes cidades, notadamente São Paulo, não é necessariamente um resultado apenas do tempo de estio. Na verdade, revela uma dificiência da infraestrutura do setor. Ou seja, depois de apagão na eletricidade, nas rodovias e nos portos, estamos à beira de um apagão aquático. Vixe!

Frase: Alguns projetos, protocolados nas comissões entre 1995 e 2000, ainda aguardam parecer para seguir a tramitação

Parlamentares rejeitam controle da corrupção
Trancrevo aqui trechos de reportagem publicada ontem no Correio Braziliense, de autoria do jornalista João Valadares, e reproduzida pelo blog Tribuna da Imprensa: "O Congresso Nacional, que registrou queda livre na produtividade com reduções seguidas na aprovação de projetos em 2011, 2012 e 2013, apresenta o pior desempenho quando está em jogo a análise de propostas de combate à corrupção. Os números, atualizados há duas semanas, impressionam. Nas gavetas da Câmara e do Senado, apodrecem, atualmente, 388 proposições ligadas ao tema, incluindo 283 matérias apensadas. Há propostas que estão prontas para ir à votação em plenário há mais de um década. O mais grave: alguns projetos, protocolados nas comissões entre 1995 e 2000, ainda aguardam parecer para seguir a tramitação."
Finaliza: "Em 2004, por exemplo, de acordo com levantamento da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção, começou a tramitar, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, proposta que altera a Lei de Licitações. A proposição, encaminhada em 1995, ainda espera um parecer do colegiado para seguir à votação em plenário. Outros 163 projetos foram apensados."
Agora, vejam: enquanto explodem mais e mais escândalos de corrupção entre parlamentares, o Congresso faz questão en engavetar projetos que teoricamente controlariam um pouco mais a situação. E fazem isso na maior cara de pau, dizendo, nas entrelinhas: "Queremos que tude fique como está." Pois é...

A voz e os
avós da rua (I)

Com tantos escândalos de corrupção, aumenta a frustração dos milhões de pessoas - desde crianças a avós - que foram às ruas no breve mas histórico período de junho do ano passado protestar contra os políticos, pedir o fim da corrupção e mais seriedade nos serviços públicos.
Não foi à toa que os interessados em nada mudar infiltraram gente fantasiada de black bloc para acabar de vez com as manifestações. E foi gente paga por partidos, hein! Hum...

A voz e os
avós da rua (II)

Revistas, jornais. rádios e TVs repercutem desde o final de semana denúncias e mais denúncias sobre o deputado André Vargas, amigo do doleiro preso, e a Petrobras.
É por essas e outras que queriam (e ainda tentam) silenciar a imprensa no País.

A UNE e suas
tramamoias

Da coluna do Claudio Humberto: "A 'obra' da UNE (nova sede no Rio) abriga três operários, um vigia, algumas máquinas, caixa d´água elevada e contêineres de coleta seletiva de lixo. E só." Pois é: será que gastaram ainda os R$ 50 milhões doados por Dilma e Lula para a entidade? Dinheiro público, claro...

Erros na calçada
tátil (I)

Do leitor Carlos Alberto S. Quintela recebo as seguintes considerações: "O governador Octávio Mangabeira, que com a concordância do Governo teve o nome surrupiado por uma marca de cerveja na reinauguração do Estádio da Fonte Nova, dizia que 'pense num absurdo que na Bahia tem precedente'. É o caso do piso tátil que está sendo colocado nas calçadas para facilitar a locomoção de deficientes visuais."

Erros na calçada
tátil (II)

E conclui: "Por absoluta ignorância dos mestres de obras que estão fazendo o assentamento dos pisos já foram constatadas irregularidades absurdas, tais como o que foi instalado de encontro a um muro, ou ao redor de uma árvore. Perguntados, responderam que pensaram ser 'enfeites' nas calçadas. É demais.
Isto sem falar que alguns casos o piso tátil está sendo instalado "ao contrário" (passou na TV)  É de lascar."

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