terça-feira, 15 de abril de 2014

PAPO CABEÇA: Conheça os neurocéticos

 
Foram milênios de chutômetro. Quem quisesse entender a mente humana só tinha uma coisa a fazer: especular. Mas eis que, na década de 1990, os cientistas puderam ver nosso cérebro em pleno funcionamento. Tecnologias avançadas pareciam colocar a mente humana finalmente ao alcance.
Seguiram-se duas décadas de muitos progressos - ou não? Começa a emergir, em um grupo eclético de pesquisadores, a sensação de que todas as imagens coloridas do sistema nervoso em ação não passam de miragem. Ainda estamos muito longe de compreender como o cérebro produz a consciência.
"Quando se fala em imagens do cérebro, ver pode equivaler a acreditar, mas não necessariamente a compreender", afirmam a psiquiatra Sally Satel e o psicólogo Scott Lilienfeld, autores de Brainwashed: The Seductive Appeal of Mindless Neuroscience ("Lavagem cerebral: O apelo sedutor da neurociência irrefletida"). Recém-publicado nos EUA, o livro é apenas um de uma leva que busca baixar a bola dos neurocientistas.
A grande questão é o que se pode e o que não se pode saber sobre o funcionamento do cérebro. Estamos falando de um sistema nervoso com cerca de 600 trilhões de conexões paralelas, trabalhando de forma frenética para manter nosso corpo funcionando. O que chamamos de consciência é uma parte relativamente pequena dessa conta. Ironicamente, é onde tudo parece se complicar.

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