domingo, 14 de setembro de 2014

Alex Ferraz

Lotéricas desabonam imagem da CEF em Salvador
Não há uma só exceção: nos bairros mais distantes do centro, no centro, nos shoppings, onde quer que seja, as casas lotéricas de Salvador estão sempre superlotadas, com filas imensas e torturantes para quem precisa dos seus serviços. Aliás, serviços hoje cada vez mais abrangentes.
Na verdade, essas lotéricas faturam fortunas, pois funcionam mais como bancos do que propriamente casas de jogos, a ponto de algumas terem caixas "exclusivos para jogos".
Pois bem. Mesmo ganhando tanto, a maioria delas mantém uma quantidade mínima de caixas funcionando e, em alguns casos, no horário do almoço, justamente quando há uma afluência ainda maior de público, chegam a ficar com um  só caixa aberto.
As filas são de tal forma grandes que serpenteiam pelas galerias dos shoppings, ou, no caso daquelas lojas que funcionam com acesso direto à rua, obrigam os clientes a ficarem na calçada, às vezes até por uma hora, à mercê de chuva ou sol.
É inaceitável que um setor que lida com fortunas e que traz na sua imagem principal logotipo da Caixa Econômica Federal, trate desta forma seus clientes.
Que a CEF fique atenta, recicle seus concessionários e/ou aumente já, e muito, o número de casas lotéricas, sob pena de ter sua imagem, construída através de campanha publicitárias milionárias, jogada no lixo pela antipatia gerada por esse desdém dos donos de lotéricas para com sua clientela.

Desafio
O novo reitor da UFBA tem enorme desafio: resolver de uma vez por todas o problema da insegurança nos campi. Rejeitar a PM e substituí-la por seguranças armados que atiram nos estudantes é um contra-senso. Trata-se de um assunto que deve ser discutido com urgência urgentíssima.

Ainda sobre as lotéricas
A propósito, anteontem, por volta das 14h, estive no Iguatemi e mais uma vez fiquei chocado com as gigantescas filas das duas lojas lotéricas do shopping. Arrepiantes. Mais um exemplo da baderna com os clientes.

Bancos também desdenham
Na maioria das agências bancárias de Salvador, as filas também são monumentais. E os gerentes, como sempre, se escondem e nada fazem.
Alguns bancos ainda humilham os clientes comuns - a maioria - criando agências e espaços "especiais" para meia dúzia de pessoas, enquanto o restante mofa em filas. Tem jeito não.

Pelé, o grande racista
A despeito de ser negro, Pelé insiste em demonstrar seu racismo ao condenar todo e qualquer ato que repudia atitudes de preconceito de cor. Foi assim em casos anteriores do futebol, sempre minimizando as reações contra o racismo, e repete a dose agora, dizendo que houve "exagero" do goleiro Aranha na reação ao racismo da torcida pseudo-branca do Grêmio. Por que não te calas, senhor?

Duas palavras, várias caras
Ter duas (ou mais) palavras e muitas caras é característica da maioria dos políticos. Mas Lula exagera. Ele, que agora condena uma suposta "defesa" de Marina aos bancos, foi quem afirmou, recentemente, por conta do episódio que resultou na demissão de alto funcionário do Santander em São Paulo, que "não tem nenhum outro lugar no mundo em que o Santander tenha ganhado tanto dinheiro".
E foi freneticamente aplaudido pelos sindicalistas que formavam a plateia. Complemento, ex-presidente: nos últimos 20 anos, inclusive 12 de governo petista, não tem outro lugar no mundo onde TODOS os bancos tenham faturado tanto.

Transporte irresponsável
Já testemunhei inúmeras vezes motoristas de veículos de transporte escolar invadindo sinais, dirigindo em contramão e mesmo em alta velocidade.
Além de ser um perigo para a segurança, trata-se de péssimo exemplo para crianças que deveriam, isto sim, estar aprendendo a ter educação no trânsito, o que tanto falta nos que as conduzem.

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