Ela pode ser utilizada em todos os
setores do nosso dia a dia. Porém, agora vamos nos ater ao poder publico. Não
vou me referir a nenhuma esfera especifica do poder publico, mas, a todas
elas. É comum o governante executivo
construir equipamentos que ainda que necessários para a população, o município
não tem renda suficiente para mantê-los. Por exemplo: Constrói-se uma escola
com várias salas porque a demanda estudantil é grande, contudo, ela carece de
professores, diretores, psicopedagogos, auxiliares diversos, além de
equipamentos como computadores e moveis diversos.
Entretanto, o que vemos hoje são
professores mal pagos e mal preparados, crianças sentadas no chão e falta do
material mínimo necessários para o funcionamento das escolas. Recentemente
tivemos aqui em Feira de Santana um exemplo claro desta situação. Uma criança
sofreu acidente num equipamento do Parque da Cidade e foi parar no hospital com
traumatismo craniano. Foi-se apurar e descobriu-se que o equipamento teve uma
das suas correntes de sustentação partida por falta de manutenção.
O mau uso ou subutilização de equipamentos,
muitas vezes caros, também é uma tônica no poder publico. Aqui em Feira de
Santana temos como exemplo o Parque de Exposições João Martins da Silva que só
é utilizado uma vez por ano, salvo algumas exceções, quando alguém resolve
realizar algum evento particular. Não é por falta de opções, pode ser falta de
vontade politica ou de visão para encontrar utilização para o equipamento.
Particularmente, não creio nessa segunda hipótese, porque conheço o secretário
Ozeni Moraes e sei que ele tem grandes planos para o parque. Falta-lhe,
contudo, o apoio necessário para realiza-los.
Estou me referindo a exemplos de Feira
de Santana porque é a cidade onde vivo. Mas, sei que isso acontece na maioria
dos municípios brasileiros, notadamente no Norte e Nordeste. Feria de Santana,
inclusive, tem mais um exemplo recente de falta de manutenção ou exploração
adequada de um equipamento, que é o caso do Parque Erivaldo Cerqueira (Lagoa do
Geladinho). Ali foram colocados peixes e as pessoas que utilizam o local para
fazer caminhadas ou exercícios físicos costumam lançar alimentos no lago para
verem os peixes comendo. Contudo, há denúncias de que os peixes estão sendo
furtados.
Quando o Parque da Cidade foi
inaugurado, eu sugeri ao secretario à época que instalasse ali um serviço de
pesque-pague, onde os frequentadores do local poderiam alugar pequenos barcos e
anzóis, comprar iscas e praticarem a pesca esportiva, com opção de levar o
pescado para casa, se não quisesse devolveria ao lago, pagando o preço de
mercado por cada quilo de peixe retirado. O mesmo poderia ser feito na Lagoa do
Geladinho.
Soluções existem. Basta vontade ou saber
como procura-las.
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