domingo, 11 de dezembro de 2011

Cover de Lampião afirma que cangaceiro não era gay


 O juiz aposentado Pedro de Moraes, escritor do livro “Lampião: O Mata Sete”, lançou polêmica no ar. Segundo ele, o ícone da cultura nordestina, o Virgulino Ferreira da Silva, o temido Lampião, era gay. Aqui em Feira de Santana, batizado José Fidelis Marques dos Santos, “cover” de Lampião, saiu em defesa do seu ídolo, numa deliciosa entrevista feita pelo repórter Luiz Santos para o programa Bom dia Feira, comandado por Dílson Barbosa na rádio Princesa FM.

“Eu não posso aprovar isto, por que lampião era um ‘cabra’ retado e não iria deixar outro homem passar por cima dele através de relação? Que lampião é esse? O Lampião que conheço é o pai de dona Expedita Ferreira. Isso deve ser alguma brincadeira”, rebateu.

Para arrematar a conversa, o genérico do “Rei do Cangaço”, demonstrou que não tem possibilidade de Lampião ser gay. “Dona Expedita é filha dele, tem a neta que é Gracinha, então viado não faz filho. Lampião não dava coisa nenhuma. Ele nasceu para dar tiro, foi bala até o dia da morte dele”, declarou.
Perguntado sobre um possível embate entre o juiz aposentado do estado de Sergipe e o Lampião feirense, o cangaceiro de Feira baixa a guarda. “Eu não faria nada, nem espingarda eu tenho, porque assaltaram minha casa e levaram a arma. Não fiquei chateado, sou fã de Lampião, era um Nordestino retado”, disse Fidelis.

Segundo ele, quem lhe colocou a alcunha de Lampião foi outro rei: Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, que se vivo fosse completaria 100 anos no próximo dia 13. “Ele disse: ‘Se a partir de hoje ninguém nunca lhe chamou de Lampião, você parece muito com ele e vou comprar os trajes e você será batizado de Lampião’”, lembrou Fidelis.

E para quem pergunta se ele também é gay, a resposta vem na ponta da língua: “traga a sua irmã para ver o que eu faço”.
            A entrevista completa está no site Dilsonbarbosa.com.br.

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