sexta-feira, 20 de maio de 2016

EUA rechaça petralhas na OEA

         
Em resposta às declarações de países como Venezuela, Bolívia e Nicarágua, o embaixador dos Estados Unidos na Organização dos Estados Americanos, Michael Fitzpatrick, rechaçou esta semana, na plenária da entidade, as insinuações de que há um golpe em curso no Brasil. Assim, o governo americano rechaça claramente a noção de que o impeachment seja um golpe. Reiterando que o processo respeita as normas democráticas, o embaixador ressaltou ainda que é na Venezuela que a democracia está em risco. Por sua vez, o embaixador brasileiro, José Luiz Machado afirmou que os direitos sociais e as conquistas da sociedade brasileira estão assegurados. Ele questionou a interferência de outros países nos assuntos domésticos do Brasil, quando eles mesmos não aceitam ingerências. “Nossas instituições sairão fortalecidas neste contexto histórico. Mantemos nosso compromisso permanente com os princípios da Carta Democrática Internacional”, afirmou o embaixador brasileiro.

Guerra?
         Quando um país chama seus embaixadores de volta, retirando-os de países com os quais mantém relações diplomática, essa atitude é vista como um rompimento destas relações e, em alguns casos, uma declaração de guerra. Não creio que países bolivarianos das Américas do Sul e Central, que retiraram seus embaixadores do Brasil, queiram nos declarar guerra. Mas, rompendo relações com o Brasil, só eles perdem, pois se beneficiam, e muito, mantendo ralações diplomáticas conosco. Não nos fazem falta e até são um peso a menos para nós.

Interesses
         É triste constatar que as pessoas que defendem essa ou aquela facção política não o faz por ideologia e sim por meros interesses pessoais. Quem festeja o fim da Lei Rouanet, por exemplo, apenas cospe no prato que não comeu. Quem defende a permanência da Lei, está bravo apenas porque acabou a mamata de onde sugavam milhões a serem distribuídos para meia dúzia de eleitos pelo governo do PT. Ninguém fala em um aperfeiçoamento da lei para corrigir distorções e distribuir melhor as verbas. A mesquinhez é na base do “se eu não tenho, ninguém mais pode ter”. E a Cultura que se dane.

Interesses II
         Os adversários da cidade voltam a se manifestar para atrasar as obras do BRT. Já tem deputado botando falação nas redes sociais, já tem meia dúzia de gatos pingados querendo impedir a realização das obras na avenida João Durval, e, pasmem, já há até quem chame o BRT de “fraude”. Coisas do PT. Não faz nada, quando faz é um desastre, e ainda atrapalha quem trabalha. Primeiro cobraram Plano Diretor, e a cidade tem. Depois denunciaram desvio do projeto original. Ficou provado que não houve. Espalharam boatos de que todas (eu disse todas) as árvores da avenida João Durval seriam retiradas. As obras ali já estão se encerrando e poucas árvores (algumas já prestes a cair) foram retiradas e muitas outras foram e outras ainda serão plantadas. Pagaram até a artistas para fazer show para vagabundos que ocuparam o canteiro de obras. Tudo foi feito para tentar desacreditar e atrasar o projeto e impedir a sua realização, mas ficou provado, na justiça, que estavam mentindo. O BRT vai colocar Feira de Santana na vanguarda da mobilidade urbana junto com outras grandes e modernas cidades brasileiras. Aliás, todas estas manobras fraudulentas foram realizadas durante a construção dos viadutos, e eles estão aí, melhorando o transito para motoristas e pedestres. E aí, petralhas? Quais serão suas próximas mentiras?

Cide ou CPMF?
         O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, quer reeditar a CPMF, mas como há forte resistência, ele pode optar pelo aumento da Cide, o imposto sobre combustíveis. Verdadeiro “pau de dois bicos” para o cidadão. Se volta a CPMF ele vai pagar imposto sobre qualquer movimentação financeira. Se aumenta a Cide, sobem os preços dos combustíveis e traz a reboque uma cascata de aumentos em produtos transportados e passagens de transportes coletivos. Em suma: “Nóis tamo é lascado!”

Jogos de azar
         Auxiliares próximos do presidente Temer estão sugerindo-lhe a legalização de todos os jogos clandestinos praticados hoje no País sem render qualquer benefício para os cofres públicos. São bingos, cassinos, jogo do bicho, caça-níqueis, etc., que apesar de proibidos são praticados clandestinamente em todo território nacional. Dizem que o presidente é simpático a ideia. Eu, desde que iniciei minha carreira de jornalista, defendo não só a legalização dos jogos de azar, como do uso de drogas. Porque entendo que tudo que é proibido é desejado (estão aí Adão e Eva que não me deixam mentir). E a simples proibição só tem gerado monstros como os traficantes, policiais corruptos, violência e assassinatos. Legaliza-se, estabelece-se penas severas para quem praticar crimes sob o efeito de drogas, acaba a corrupção, acaba a violência, o tráfico, gera emprego e renda e impostos para o governo. No que diz respeito aos jogos, conheço muita autoridade que não deixa de jogar seu carteado apostado ou fazer a sua “fezinha” no jogo do bicho. E quanto às drogas, não merece o dom da vida quem não consegue suportar as dores de viver. Viver é sempre arriscado e doloroso, e é muito duro para quem é mole.
P.S. Os politicamente corretos podem ficar tranquilos que isso nunca vai acontecer. Porque quem manda nos jogos de azar está no topo dos escalões políticos.

Ônibus
         Sinceramente, não sei porque é necessária uma empresa ou mais para prestar o serviço de transporte coletivo na cidade. Há alternativas melhores e mais práticas. Em breve vou falar sobre isso, dando exemplos bem sucedidos em outros países.

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Por hoje é só que agora eu vou ali ver o BRT passar sem petralhas para atrapalhar

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