segunda-feira, 8 de abril de 2019

100 dias entre tapas e beijos

O governo Bolsonaro completou 100 dias entre tapas e beijos protagonizados pelos  os bolsonaristas radicais, mídia e o entourage presidencial.Evidente que o governo não utilizou da melhor forma política o imenso capital que tinha. Perdeu prestígio em polêmicas inúteis que acabaram levando de roldão o que o governo fez de positivo. Bolsonaro segue a técnica de comunicação de emular suas tribos virtuais, esquecendo que não se pode governar o país pelo twitter, ainda que possa comunicar-se por ele.
O projeto anticrime, de Mouro, a reforma da Previdência, de Guedes,  os leilões realizados pela Infraestrutura, o decreto ficha limpa para cargos de confiança, o recorde da bolsa, a mudança de postura com a ditadura Venezuelana, a redução de despesas, foram alguns dos aspectos positivos que não tiveram sua dimensão bem analisada. Em compensação, debate sobre a golden shower, cor da roupa de menino e menina, comemoração da ditadura, ocuparam o centro do palco nacional alimentados pelo presidente, ministros sem preparo adequado para o cargos, os beligerantes- e desastrados- filhos do presidente e parte da mídia que sofre com a falta de verbas. 

Bolsonaro tambem não gosta de resolver problemas, preferindo retardar a intervenção como no caso do desastre que é o Ministério da Educação onde trava-se uma briga louca pelo poder sem sua arbitragem. 
Ciente da realidade- ele disse acreditar em pesquisas- Bolsonaro começou a conversar com líderes dos partidos, o que é seu dever fazer, em busca de aprovação de seus principais projetos e que são sua própria sobrevivência.
Enfim, não foram os melhores 100 dias, mas estivemos longe daqueles 100 dias de corrupção praticada com o nome de governabilidade, da qual já estavamos cansados.
E isso, já faz diferença.

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