segunda-feira, 29 de abril de 2019

A entrevista de Lula e os Bourbon

Após a restauração da Dinastia Bourbon no trono da Espanha, com a derrota final de Napoleão Bonaparte em Waterloo e a realização do Congresso de Viena, o ministro das relações exteriores da França, Talleyrand, fez o seguinte comentário a respeito dos bourbons espanhóis, que não reconheciam que não havia mais lugar para eles : “Não aprenderam nada, não esqueceram nada”.
Lula comandou o maior projeto de corrupção que já se teve notícia nesse país, levou o país a recessão com a eleição do poste, Dilma, saqueou as empresas públicas, comprou o Congresso, entidades, artistas, com dinheiro fácil, e os empresários com o BNDES, estendeu seus tentáculos para toda América Latina-  só no Peru já levou à prisão de 3 presidentes e o suicídio de um-,  o que resultou na prisão de todos os tesoureiros do seu partido e os maiores líderes dessa era petista. 

A sua temporada na prisão- agora condenado na 3ª instância-, ao que parece não lhe conferiu nenhuma autocritica, nenhuma reflexão sobre os crimes cometidos. Continua dizendo que prefere ficar preso 100 anos do que perder a dignidade e que é inocente. Não reconhece nem mesmo que foi o maior eleitor do presidente Bolsonaro que surfou na onda anti-PT, não reconhece o encolhimento do partido, nem a sistemática oposição do partido a duas das maiores realizações do período pós-militar : o plano Real e a Constituição de 88 que o partido se recusou a assinar.
Ao distribuir críticas através do seu jornalismo mais próximo- El País e Folha-, a todo mundo, mas recusar-se a fazer qualquer mea-culpa e continuar com seu discurso de perseguido político, Lula, parece ter se tornado um remoto membro da dinastia Bourbon:nada esqueceu e nada aprendeu. 

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