sábado, 18 de maio de 2019

Bahia é o segundo estado com maior desemprego, atrás apenas do Amapá

O desemprego é a face perversa do sistema patrimonialista nacional que vem atrasando a  reforma da Previdência desde o governo Temer, com o golpe Friboi - "tem de manter isso aí viu "-,  que acabou por enfraquecer o ex-presidente e impedindo que ele a levasse  adiante. O mesmo sistema opera contra Bolsonaro, com a colaboração de sua vocação autodestrutiva, tentando impedir que ela seja concluída.
É gente que pensa nos próprios interesses ou no jogo político independente do que venha acontecer ao país. Essa indecisão está levando a estagnação da economia e queda do PIB, com aumento do desemprego em todas as regiões, com média nacional de 12,7%. O maior aumento foi no Nordeste, com 15,3%. Entre os estados o maior aumento  ficou com o Amapá( 20,2%), seguido pela Bahia,  com 18,3%.

Triste Bahia. Em um estado com tanta pobreza como o nosso o aumento é desolador. 

Universidades, contingenciamento, e o status quo

O contingenciamento de verbas da educação aconteceu no governo de todos os presidentes desde Lula- as manchetes estão aí para provar-, mas nada disso importa, nem que ele se resume a 3,5% e não 30%, como anunciado. A variação depende da forma como se analisa as verbas universitárias. A retenção é um reflexo da crise e já havia sido iniciado na Bahia com o governo de Rui Costa que vem mantendo as instituições baianas no cerco, e sob cortes constantes. Nada de novo no Brasil.
O que o governo pecou foi na sua destrambelhada comunição, na inversão da agenda- corte antes, reunião com reitores depois-, e em fornecer um discurso beligerante que permitiu a oposição usar os estudantes como elemento de protesto quando em verdade queriam Lula livre. É inocência acreditar que todos que estavam nas manifestações eram interessados na educação nacional- a maior de nossas tragédias há decádas-, mas também é ignorância acreditar que todos que estavma lá eram " idiotas inúteis". 
As Universidades precisam ser balançadas em seu confortável satus quo, mas não é com a desmoralização do sistema que construiremos a mudança. 

 


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