Prevista para ser entregue em oito meses e
orçada em R$ 655,332 mil, a construção do Instituto do Austismo foi
iniciada na manhã desta segunda-feira, 6, numa área de 650 m², junto ao
Centro de Cultura Maestro Miro e próxima as obras (em conclusão)
do Centro do Idoso, no bairro Muchila.
Destinado às pessoas portadoras do
Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Instituto do Austismo funcionará
com um aporte multidisciplinar, lastreado com o suporte técnico das
secretarias de Saúde, Desenvolvimento Social e de Educação.
O empreendimento, cuja ordem de serviço
foi dada pelo prefeito Colbert Martins Filho, vai ao encontro do senso
realizado em 2016, que detectou 736 pessoas acometidas pelo espectro do
autismo, em Feira de Santana. Pioneiro em todo o país, o levantamento
ocorreu durante todo aquele ano, e abrangeu escolas da rede municipal,
creches e Centros de Referência de Assistência Social (CREAS).
Presidente do Grupo Família Azul e mãe de
Josué, um garoto de 11 anos portador do TEA, Cíntia de Souza destacou a
importância da implantação do Instituto do Autismo, em Feira de
Santana: “Este equipamento passa a ser uma referência estadual no
enfrentamento do autismo, graças ao apoio do poder público municipal”,
disse.
Uma trajetória de lutas
Encampada na gestão do então prefeito José
Ronaldo de Carvalho, a trajetória de lutas do Governo Municipal no
enfrentamento do autismo, ao longo dos últimos cinco anos, contabiliza a
realização de uma série de atividades visando, sobretudo, a
conscientização da sociedade, através de ciclos de palestras, oficinas e
mesas redondas envolvendo educadores, profissionais de saúde e
familiares.
O prefeito Colbert Filho sublinhou “que
este é apenas um passo para que possamos ampliar o nosso conhecimento no
enfrentamento do espectro do autismo, propiciando às famílias
envolvidas um Centro de Referência importante, cujos resultados poderão
ser mais eficientes com a utilização de novos recursos tecnológicos”.
A Família Azul
A designação Família Azul foi cunhada pela
Organização das Nações Unidas (ONU). A cor azul foi escolhida pela ONG
internacional porque a maioria das pessoas acometidas pelo transtorno do
Autismo é, predominantemente, pertencente ao sexo masculino.
O ato contou com as presenças dos
secretários José Pinheiro (Desenvolvimento Urbano), Denise Mascarenhas
(Saúde), Ozeny Moraes (Gestão e Convênios), Pablo Roberto Gonçalves
(Prevenção à Violência); vereadores Lulinha de Jesus, Marcos Lima,
Gerusa Sampaio, Cadimiel Pereira e Fabiano da Van.
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