terça-feira, 8 de março de 2011

Mulheres, à luta!



Todo mundo hoje em dia conhece a força do sexo frágil. Tão logo queimaram seus sutiãs, as mulheres foram à luta e exigiram direitos iguais. Logo perceberam que, junto com os direitos vinham também os deveres. Conheço muitas que não ficaram muito satisfeitas com os resultados do Women’s Liberation From, e preferiram continuar na vida doméstica, cuidando do lar, dos filhos e do marido. A maioria, porém, prefere, até por necessidade, lutar pelo próprio sustento. Muitas sequer casam, preferem levar vida de solteira.

Aqui e ali, após muitas idas e vindas, as coisas foram se ajustando e hoje a mulher ocupa seu lugar na sociedade, exercendo seus direitos e cumprindo com seus deveres, seja qual for o seu papel, na vida pública ou doméstica. Temos até mulheres nos mais altos cargos de diversos países, como é o nosso caso aqui no Brasil.

Mas, apesar de todas as conquistas, as mulheres brasileiras ainda precisam tomar consciência de um papel muito importante e que, às vezes, cabe a elas exercê-lo, que é lutar pela manutenção das suas conquistas. Existem coisas que só elas podem fazer. Agora mesmo, o judiciário que retroceder na conquista da lei Maria da Penha. Quer abrandar as penas para os covardes agressores de mulheres.

Amigas, em qualquer outro país isso seria motivo suficiente para um panelaço nas ruas de todas as cidades. Vocês têm que ir ás ruas, sacudir essa gente pela gola e dizer a eles que não aceitam este retrocesso. Ou vocês não acham que chega de apanhar e ficar por isso mesmo? Vocês podem lutar em diversas frentes. Mas, é preciso agitar a sociedade, mexer com o emocional das pessoas.

Antigamente, as mulheres utilizavam uma ferramenta muito eficaz quando queriam obter alguma coisa. Minha avó chamava de “fechar o balaio”. Era tiro e queda. Toda vez que uma mulher queria muito uma coisa e o marido não queria dar, era só “fechar o balaio”. Uma greve de sexo é tão eficaz quanto ficar soprando no ouvido do marido uma ladainha interminável na hora de dormir. Creio que não existe tortura maior do que tentar dormir com uma mulher buzinando queixas e reivindicações no ouvido do marido. Não dá. É melhor atender logo pra ver se ela nos deixa em paz.

Existem mulheres exercendo altos cargos no poder judiciário. Outras são casadas com juízes, promotores, desembargadores. Outras tantas ocupam cadeiras no legislativo e no executivo. Vocês precisam se mobilizar, ir á luta, exigir justiça e penas duras para os trogloditas que lhes espancam diariamente por esse Brasil afora. A não ser, repito, que não estejam cansadas ou, quem sabe, até gostem de apanhar.
Não creio nisso.

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