terça-feira, 3 de janeiro de 2017

As teorias para o surgimento das primeiras células - e da vida na Terra



Como a vida começou? Talvez não haja uma pergunta mais complexa do que essa. Durante grande parte da História, quase todos os povos acreditaram, em algum momento, que a resposta estava ligada a deuses e religião.

No entanto, durante o último século cientistas tentaram solucionar esse mistério e tentaram até mesmo recriar o momento do Gênesis em seus laboratórios.

Até agora ninguém foi capaz de conseguir isso, mas muitos avanços foram alcançados. Hoje, grande parte dos cientistas que estudam a origem da vida está confiante de que eles estão no caminho certo - e alguns deles têm experimentos para comprovar suas teorias.

A vida é velha. Os dinossauros são talvez as criaturas extintas mais famosas, e eles tiveram sua origem há 250 milhões de anos. No entanto, a vida na Terra começou muito antes.

Em agosto de 2016 pesquisadores descobriram micróbios fossilizados há 3.7 bilhões de anos. A Terra não é muito mais velha do que isso, tendo sido formada há 4.5 bilhões de anos.

Se partirmos do princípio de que a vida teve origem na Terra, então isso deve ter acontecido entre os bilhões de anos entre a formação do planeta e a preservação dos fósseis mais antigos já descobertos.

Assim como podemos limitar um espaço de tempo de quando isso ocorreu, também há informações para tentarmos adivinhar de que forma a vida apareceu pela primeira vez.

Desde o século 19, biólogos sabem que todos os seres vivos são compostos por células. As células foram descobertas no século 17, mas demorou mais de um século para que alguém percebesse que elas eram a base de todo tipo de vida.


As primeiras experiências 
               Antes dos anos 1880, a maioria das pessoas acreditava no "vitalismo", um conceito que defendia a ideia de que todos os seres vivos eram dotados de uma propriedade mágica que os diferenciava de objetos inanimados. Mas no começo dos anos 1880 cientistas descobriram diversas substâncias que pareciam ser únicas à vida, como a ureia.

 A descoberta, no entanto, ainda era compatível com o vitalismo, já que apenas seres vivos eram capazes de criar essa substância. Em 1828, porém, o químico alemão Friedrich Wöhler descobriu uma maneira de criar ureia a partir de cianato de amônio, substância que não tinha conexão óbvia com seres vivos.
Em 1859 houve o maior avanço científico do século 19: a teoria da evolução, de Charles Darwin, que explicava como poderíamos ter surgido de um único antepassado em comum - no entanto, a teoria nada dizia sobre como o primeiro organismo surgiu. 
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