terça-feira, 11 de outubro de 2011

Infância roubada

Criança é um bichinho danado. É curioso, tudo quer saber, observa tudo e emite opiniões quase sempre engraçadas. Toda criança é egocêntrica, quer para si todas as atenções, e quando não tem faz birra, esperneia, chora. E aí ela pode ser malvada, pode agredir a outra criança, geralmente um irmão, primo ou filho de amigos dos pais, que ela entenda ser o objeto da atenção que ela quer para si.

Criança é assim. É um ser em formação. Sua mente é como se fosse um livro com páginas em branco onde sua história será escrita. E é por isso que criança requer muito cuidado dos adultos, porque de nós depende a formação que ela terá. Se será um ser do bem ou do mal. Precisa que lhes ensinem disciplina, o valor das coisas, respeito e obediência aos mais velhos.
  
Com carinho, com amor, se conquista o coração de uma criança, e aí fica fácil educá-la. Mas existem aquelas mais danadas, que resistem a estes ensinamentos, e é aí que eu digo que, em determinados momentos elas precisam ser castigadas (eu disse castigadas, e não torturadas), e até mesmo receber uma palmadinha terapêutica, para aprender quem é que manda. E vai estar tudo bem, porque pé de galinha não mata pinto.

Criança é um ser tão especial que Jesus Cristo disse um dia: “Deixai vir a mim as criancinhas, porque delas é o reino do céu”. Mas acontece que o mundo endoidou. De todos os recantos do planeta nos chegam informações sobre as perversidades praticadas contra estes seres divinos, inocentes e indefesos que são as crianças.
 
E vejam! Na maioria dos casos o agente agressor está dentro da própria família, podendo ser um irmão, tio, pai e até mesmo a mãe, o último ser no mundo que ninguém imagina que possa agredir um filho. E fora do lar o perigo também é grande. Pessoas que deveriam cuidar e proteger as crianças, estão agredindo elas. Babás, professores, policiais, e, pasmem, até religiosos.

Eu vivo me perguntando se haverá uma solução para essa loucura geral que domina o mundo. Dizem que a vida, em sua forma química conhecida, é uma enfermidade que ataca os astros velhos, atrofiados e sem luz própria. Segundo o jornalista Carlos O’Bravo, no caso da Terra, é bem possível que, “pela primeira vez na história da Medicina universal, um agente causador descubra a cura para a moléstia”, nesse caso, a humanidade seria extinta pela própria ação do homem.
 
As crianças são o futuro, o porvir. O nosso futuro depende de como tratamos e educamos nossas crianças hoje. Nessa Semana da Criança, vale a pena refletir sobre esta frase atribuída ao filósofo e matemático grego, Pitágoras: “Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens”.
Pensemos nisto.

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