O fundador do Partido Solidariedade, Paulo
Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical, enviou seus
milicianos à Bahia para fundar sindicatos por todo o Estado, com o objetivo
claro de obter apoio político junto as classes trabalhadoras. Feira de Santana
é um dos principais alvos do ativista. O alvo aqui é o Sindicato dos
Trabalhadores Rurais, uma vez que Paulinho está tentando fundar o Sindicato dos
Pequenos Trabalhadores Rurais. Uma assembleia estava marcado para esta
sexta-feira (21) mas, foi suspensa por uma liminar da Justiça.
A
estratégia é simples e muito antiga: Dividir para reinar. Como todo político,
com promessas mirabolantes, os “novos” paladinos dos trabalhadores rurais
tentam desestabilizar o sindicato já existente, aliciando seus membros e
formando uma nova agremiação que servirá unicamente aos interesses políticos da
Força Sindical. A classe trabalhadora de Feira de Santana não parece
interessada no caso, mas, para quebrar essa resistência existe outra técnica
também muito antiga: Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
Paulinho é adversário do
PT, apoia o PSDB de Aécio Neves, e tem achado apoio para fundar seus sindicatos
nos municípios governados por adversários do PT. No caso de Feira de Santana, a
conta não fica bem fechada. O prefeito local é adversário do PT, mas, o
Sindicato dos Trabalhadores Rurais, embora historicamente ligado ao PT, há
muito tem demonstrado um grande desgaste nessa relação e suas diretorias mais
recentes tem mostrado, na pratica, atuarem mais voltadas a defender
verdadeiramente os interesses da classe produtora do que se envolver em
querelas políticas.
Causa estranheza a
afirmação de líderes sindicais locais, de que o prefeito José Ronaldo estaria
apoiando a fundação do sindicato de Paulinho da Força.
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