domingo, 19 de março de 2017

Grandes empresas, grandes fraudes

 
A humanidade sofre de problemas em cascata por conta da preguiça e estupidez da maioria das pessoas. Uma coisa puxa a outra e assim os humanos vão se enrolando numa rede de problemas que irá resultar num colapso total do planeta. E porque isso é um resultado a longo prazo, ninguém está preocupado porque, para a maioria, o que importa é o aqui e agora. 
O principal problema é a explosão demográfica. Ou para de fazer gente aos borbotões, ou logo todos os recursos do planeta estarão exauridos, e a fome, as doenças e as guerras, se não nos dizimarem, vão nos reduzir a poucas e pequenas tribos de sobreviventes. Isso os governos e os pastores de almas são os maiores responsáveis, porque podem por um freio na produção irresponsável de seres humanos e não o fazem por hipocrisia e interesses mesquinhos e cruéis.

         Deixando essa questão de lado (por hora), quero me ater ao mais recente tema dominante nas redes sociais: Carne podre. Afirmo que não é só a carne que está podre, mas uma enorme gama de alimentos que são comercializados e ingeridos pelas populações, principalmente de países do terceiro mundo, ou em ditaduras como a China e a Rússia. E acontece também, em menor escala, também nos países ricos e ditos “civilizados”. Tudo começa pelas leis pseudo protecionistas elaboradas pelos governos. Partindo do pressuposto de que todo civil é ignorante e indefeso, criam leis com o pseudo propósito de protege-los. Assim sendo, somos obrigados (eu disse obrigados) a usar cintos de segurança, como se a vida não nos pertencesse e coubesse a nós cuidar dela como melhor conviermos.
         Como a questão é agropecuária, vou falar não da carne, mas do leite, que é um assunto que domino melhor. Hoje em dia, até em pequenos vilarejos já tem juiz colocando fiscais nos calcanhares dos pequenos produtores que não podem mais comercializar o leite in natura. “O leite tem que ser pasteurizado”, ditam eles. Tudo bem. Leite é um produto altamente perecível, e pode ser condutor de perigosos germes, bacilos e vírus que provocam graves doenças nas pessoas que o consomem. Então, os produtores são induzidos (obrigados) a vender suas produções para as grandes usinas beneficiadoras do produto.  É aí que começa o rolo.
         Pra começo de assunto, o pequeno produtor, impedido de comercializar sua produção na vizinhança da sua propriedade, tem que transporta-lo para um centro beneficiador, o que já encarece o produto. Dependendo da distância da propriedade para a usina, o calor vai começar a deteriorar o leite, que fica ácido e não mais servirá para ser pasteurizado, embora possa ser transformado (manteiga, queijo, requeijão, leite em pó, etc.). Mas, a usina paga um preço menor pelo leite ácido. Então, o produtor busca o meio de impedir que o leite fique ácido, usando água oxigenada, soda cáustica, formol e Deus sabe mais lá o que.
         O produto transformado também sofre contaminações perigosas. O leite em caixa, por exemplo, chamado longa vida (longa vida pra ele, mas curta para seus consumidores) é uma verdadeira bomba de produtos químicos. O leite em pó desnatado, que é caríssimo, tem toda a sua gordura e proteínas retiradas, ficando só um caldo branco insípido e inodoro quando diluído em água. E aí vem a pergunta: Em que água? Será de boa qualidade? Há muito mais para ser dito sobre as leis criadas para “proteger” a população, mas, para encurtar a conversa, eu vou perguntar: Não seria melhor ensinar a população a pasteurizar o seu leite. É rápido, prático, fácil e eficiente. Querem a receita, eu dou:
         Compre um termômetro que é facilmente encontrado nas casas que vendem produtos para fabrico de queijo. É barato. Ponha o leite in natura na panela e ponha o termômetro dentro. Ligue o fogo e observe o termômetro. Quando atingir 70 graus, desligue o fogo. Se a temperatura começar a baixar, ligue o fogo novamente, e repita esse procedimento por trinta minutos mantendo a temperatura em 7º graus. Seu leite estará pasteurizado e pronto para o consumo sem riscos. Contudo, não esqueça de certificar-se da procedência do leite. Ele tem que vir de animais sadios, vacinados, criados em regime de pasto. Nunca de confinamento ou ração

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