quinta-feira, 16 de maio de 2013

Estudante chora lágrimas de sangue em campanha contra trote violento



Com o slogan “Entrar na faculdade tem que ser motivo de alegria” , 
a ação visa mobilizar toda a sociedade
              
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), São Paulo,  lançou uma campanha de combate ao trote violento nas universidades. Criada pela  pela agência Agnelo Pacheco, ação tem o intuito de acabar com maus tratos, agressões e humilhações sofridas pelos calouros, além de sensibilizar os veteranos sobre a extensão dos danos causados por esse tipo de prática

            Na metade do ano grande número de universidades e faculdades realiza processo seletivo e recebe novos estudantes em suas cadeiras e a ação busca engajar esse público. O slogan “Entrar na faculdade tem que ser motivo de alegria”  visa mobilizar toda a sociedade, passando pelo Judiciário, Ministério Público, Polícia Militar, entidades de classe, de ensino superior e centros acadêmicos.
            Segundo Fábio Romeu Canton Filho, presidente da Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo (Caasp), braço assistencial da OAB-SP e Presidente da comissão contra o trote universitário, trata-se de um momento de comemoração para o aluno e para a família, que deve ser celebrado com alegria e sem violência. “Sabemos que trotes levam dor e tristeza para as famílias por conta da violência e até mesmo a morte de alguns destes jovens. Por esse motivo não devemos tolerá-los no meio estudantil”, afirma. Canton Filho alerta que diversas ações judiciais podem ser impetradas pela vítima de um trote, sejam de ordem criminal - como lesão corporal ou homicídio -; sejam de ordem civil - como indenizações de ordem moral e material.
            Para o presidente da OAB-SP, Marcos da Costa, é preciso mudar a cultura dos estudantes brasileiros. “Os trotes violentos devem ser banidos definitivamente e o combate deve ser feito por todos, a começar pelos alunos veteranos, que precisam se conscientizar sobre as consequências dessa violência. A punição aos agressores também deve ser exemplar! É um dever das universidades coibir o trote violento adotando medidas para prevenir e punir quem desrespeitar as regras impostas pela instituição de ensino. Não podemos aceitar que universitários atuem em desacordo com os princípios das profissões que pretendem adotar; afinal, muitos desses alunos serão responsáveis pela vida das pessoas, pelo bem estar da comunidade e precisam ter essa consciência desde o início de sua formação profissional”, finaliza da Costa.

Um comentário:

Anônimo disse...

Fui vítima de trote violento/abusivo este ano(2013) na USP São Carlos. Levei o caso ao conhecimento de Coordenadores, Diretores, Assistente Social, mas nenhuma providência imediata foi tomada, pelo contrário, tentaram 'esfriar' a história com "benefícios que não tinham relação nenhuma com a história(ex auxilio alimentação, auxilio transporte, e posteriormente bolsa moradia)mas recusei. Comuniquei o caso à Policia, que por sua vez, divulgou à imprensa sem minha autorização. Comecei a sofrer bullying, ameaças e outras represálias dentro da Universidade, e mais uma vez comuniquei às autoridades, mas nada foi feito. Passei várias noites sem dormir pois era perturbado por veteranos, isso culminou em sérios problemas de saúde. Hoje corre um processo na justiça, mas não boto fé, pois a tipificação deste caso já foi alterada três vezes: Estupro-->Injúria-->Contravenção penal-->Arquivamento de processo. ISTO MESMO, O PROMOTOR FALA EM ARQUIVAR O PROCESSO, ARQUIVAR O PROCESSO!!!!! Sem falar em outras irregularidades nas investigações.
Fico tentando entender o que fez as autoridades mudar de ideia tantas vezes...

Não sei se é coisa da minha imaginação mas, parece que existe alguém/coisa muito forte por trás de tudo isso, sustenta esse comportamento perverso.

http://www.portalk3.com.br/Artigo/cidade/estudante-diz-que-sofre-ameacas-por-denunciar-trote
http://www.portalk3.com.br/Artigo/policia/aluno-diz-que-colegas-da-usp-se-negam-a-mudar-trote-no-alojamento
http://www.portalk3.com.br/Artigo/policia/aluno-que-denunciou-estupro-relata-violencia-sofrida-na-usp