terça-feira, 14 de maio de 2013

Alex Ferraz

COOPTAÇÃO?
A violência, estúpida, invade inclusive os campi de universidades e escolas públicas em todos os níveis. Mas os ditos grandes movimentos sociais (CUT e UNE, por exemplo) seguem mudos diante da matança. Porém, acho que vão bradar em São Paulo, na campanha de 2014. Humm...

Frase: O Nordeste tem vento de sobra, geradores eólicos, mas faltam linhas de transmissão

Como fornecer a energia eólica?
A notícia: “No Nordeste, a falta de linhas de transmissão em três estados impede que a energia produzida pelo vento chegue à casa de milhares de brasileiros. Esse desperdício já virou prejuízo para o governo. Além da paisagem exuberante, as praias do Nordeste reúnem condições ideais para mover geradores de energia limpa. Na região, não há barreiras para o vento, que é constante. Por isso, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica, das 92 usinas em operação no país, 60 estão na região.”
Embora a energia eólica represente hoje apenas 2% da capacidade de energia elétrica disponível no Brasil e o uso do vento na matriz energética tenha crescido 73% em um ano, para chegar aos consumidores (objetivo óbvio e primordial), essa energia depende de redes de transmissão, mas até mesmo as redes que temos hoje, para hidrelétricas, já não suportam sequer a demanda desta forma tradicional de geração de eletricidade.
Em três estados brasileiros, Ceará, Bahia e Rio Grande do Norte, 26 empreendimentos estão prontos para produzir energia, mas ela não é distribuída por falta de linhas de transmissão.
Com o se vê, faz-se muito barulho em torno de fábricas de geradores eólicos etc., mas não se toca no assunto fundamental: como levar essa energia até o consumidor final.

Ainda sobre
energia

A Associação Brasileira de Energia Eólica calcula que a produção brasileira atual seria suficiente para abastecer, por mês, cerca de 3,3 milhões de pessoas, mais do que a população de Salvador.
Como entregaram os parques eólicos no prazo, as empresas recebem do governo federal o que está previsto nos contratos, mesmo sem gerar energia.

Rua às
escuras

A prefeitura melhorou a iluminação na Rua Djalma Dutra. Parabéns. No entanto, paralela a Djalma Dutra está a Rua Desembargador Adolfo Santos Souza, bem no fundo da sede desta Tribuna. E ali reina a escuridão, além de problemas sérios no calçamento, lixo e, claro, muitos ratos. Lamentável.
Os efeitos
da seca (I)

Um país que tem bilhões de reais para construir em tempo recorde fabulosos estádios, alguns deles candidatos a elefante branco, não pode seguir torturando milhões de pessoas acossadas pela seca, passando fome e até sede.
Resolver DE VEZ os problemas gerados pela seca deveria ser PRIORIDADE para governos sérios e realmente comprometidos com o povo, em nome de quem enchem a boca nos palanques.
Os efeitos
da seca (II)

Os governos atuais culpam os passados pelo eterno flagelo, que sempre acaba virando voto em troca de carros-pipa e/ou esmolas oficiais. Mas, salvo uma ação aqui e outra ali, não se vê nada que chegue aos pés da monumental movimentação para erguer estádios em menos de dois anos. Patético, boçal e cruel.

Os efeitos
da seca (III)

De mais a mais, sempre me questionei sobre a boçalidade, para dizer o mínimo, dos governantes (e falo de todos dos últimos, digamos, 40 anos) que viajam o mundo ostentando pompa e circunstância, alardeando riquezas e oportunidades brasileiras, enquanto no território que dizem governar pessoas ainda morrem de fome e sede e cerca de 40 mil são executadas a bala todo anos. Ridículo!

A cidade
paralisada (I)

Um dos nós que, se houvesse fiscalização séria no trânsito, seriam resolvidos num piscar de olhos. Vou ensinar à Transalvador: peguem uma viatura e sigam por Nazaré. Aí, desçam a ladeira ao lado do Hospital Santa Izabel, rumo ao Barbalho. Quando chegarem à confluência do Viaduto do Aquidabã com o acesso que vem do Vale de Nazaré, verão o verdadeiro inferno que ali se forma todos os dias, nos horários de pico (meio-dia e a partir das 17 horas). Só não resolverão se não quiserem.

A cidade
paralisada (I)

Mais uma dica: Baixa do Fiscal e San Martin são dois dos trechos mais angustiantes da cidade. Um caos absoluto.
Se houvesse fiscalização no trânsito, os problemas seriam resolvidos. Mas não há. E do jeito que a Transalvador está, duvido que haja algum dia.
CAFÉ - A Assocafé e o Centro de Comércio do Café da Bahia realizam a comemoração do Dia Nacional do Café, em 24 próximo, com um café da manhã na Tortarelli Pituba, das 7h30 às 10h. A data foi instituída por ser este o dia que se começa a colheita anual do café arábica.
PATRIMÔNIO - O patrimônio cultural será destaque nesta semana em Salvador. A presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Jurema Machado, participará de diversos encontros para o debate. Hoje, acontece o Fórum Nacional das Instituições Estaduais de Preservação do Patrimônio Cultural. Amanha, tem início o ArquiMemória 4 - Encontro Internacional sobre Preservação do Patrimônio Edificado.
CAMAÇARI - A Associação Municipal dos Estudantes Secundaristas (Ames) e a União Municipal dos Estudantes Secundaristas fazem uma campanha em Camaçari em defesa da aprovação de um projeto de iniciativa popular que determine o direito à meia passagem de ônibus aos domingos e feriados.

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