A antropogênese garante que o
homem surgiu no planeta por volta de 2 milhões de anos, ganhou características
humanos por volta de 150 e 300 mil anos porém a espécie que mais se aproxima do
homem surgiu com o “Homem de Neandertal” e “Cro-magnon”.
Você pode se perguntar. Onde
eu entro nessa história? Pois bem, você entrou
nessa história há 35 mil anos desde que o “Homo Sapiens”, misteriosamente,
ocupou o lugar dos Neandertais e Cromagnons. O “Homo Sapiens” era bem parecido
conosco, mas sua bagagem cultural foi forjada lentamente pelas reencarnações até
chegar ao cara que você, eu e todo mundo é atualmente. Se estivéssemos nascendo
aqui na terra pela primeira vez, com certeza, não teríamos facilidade para usar
um “iPod”, um “notebook”, a própria Internet e também os equipamento e máquinas
de nossa época. Claro, seria impossível um “Homem de Neandertal ou um Cro-magnon”
mesmo nascendo aqui, no século 20, interagir com toda a tecnologia atual.
Se estivéssemos nascendo aqui
pela primeira vez, com certeza, todos nós teríamos o mesmo grau de evolução. Não
seríamos um bando de Cro-magnons, porém não haveria entre nós nenhum “Nerd” esbanjando
intelectualidade e nem o popularmente denominado, “Casca-grossa” se oferecendo
para os trabalhos desqualificados. Seríamos todos uma xerox cultural um do
outro, algo semelhante ao que acontece com as espécies animais.
O lado curioso dessa história
é que a natureza teve um trabalhão enorme durante esses 35 mil anos burilando o
homem do qual fazemos parte e ainda tem gente que se imagina apenas um animal
que pensa. Um animal que só trabalha porque tem que perpetuar a espécie
embarrigando as “novinhas”, comendo, bebendo, dormindo e sonhando com uma boa
aposentadoria e um plano de saúde que lhe permita driblar a morte quando esta
chegar.
Como diz o grande alquimista Joel
Aleixo; “...qualquer animal sobre nosso
planeta sabe qual o sentido de sua existência. O cachorro sabe porque está aqui
no mundo, o gato também sabe, a galinha sabe, até o jegue sabe... Mas tem gente que não sabe.”
A própria ciência afirma que
para uma pessoa nascer nesse mundo é preciso três coisas; um óvulo, um
espermatozóide e um milagre. Para um espermatozóide disputar e ganhar uma
maratona com 3 milhões de competidores não é coisa que acontece todo dia não.
Lembre-se, você leitor é um desses campeões.
Imagine alguém passar 35 mil anos reencarnando no planeta
e depois dizer que ainda não entendeu o sentido da vida.
Vamos ter que esperar mais 35
mil anos para compreendermos que caridade não é dar esmolas? Que ser útil não é
apenas exercitar uma profissão remunerada?
Que essa maratona se repita
sempre, que o maratonista volte a competir e que o milagre da reencarnação se
repita tantas vezes quanto forem necessárias para que muitos espermatozóides
adultos se transmutem de “animal que pensa” para um ser humano que descobriu o
sentido da vida.
Conrado Dantas
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